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Uso alternativo dos co-produtos da mamona

POR RAFAEL NOGUEIRA FURTADO

E SUELI FREITAS DOS SANTOS

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 01/06/2010

12 MIN DE LEITURA

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A cadeia produtiva da mamona tem o óleo como principal produto, mas o aproveitamento e agregação de valor aos co-produtos são fundamentais para a viabilidade financeira das indústrias produtoras de biodiesel, assim como a contribuição para a melhor remuneração de todos os integrantes da cadeia. Esta agregação se dá através de uma melhor utilização destes co-produtos que atualmente vem sendo destinados principalmente para a adubação orgânica.

O processo de descascamento e extração do óleo de mamona pode produzir três importantes resíduos: a torta de mamona, que tem sido utilizada tradicionalmente como fertilizante de alta qualidade, o farelo, que é o produto resultante da extração do óleo com solvente e a casca da mamona. O adequado aproveitamento desses produtos permite o aumento das receitas da cadeia produtiva e consequentemente a sua rentabilidade. As cascas de mamona são geradas na propriedade rural, muitas vezes ao lado da plantação de mamona, enquanto a torta ou farelo é gerada na indústria de extração do óleo, que geralmente está situada a grande distância da plantação (LIMA et al., 2006).

Para cada tonelada de semente de mamona processada, são gerados 620 kg de casca (SEVERINO et al., 2005) e 530 kg de torta de mamona (SEVERINO, 2005). Como a produção brasileira de mamona foi de 123.400 toneladas na safra 2007/2008, estima-se que tenham sido produzidas aproximadamente 76.508 toneladas de cascas e 65.400 toneladas de torta. Tradicionalmente, estes dois co-produtos têm sido utilizados como adubo orgânico, sendo a torta comercializada por conter alto teor de nitrogênio e as cascas apenas levadas de volta para dentro da lavoura ou aproveitada na própria fazenda.

Casca de mamona

Após a secagem ao sol para separação das bagas, as cascas da mamona não possuem mais substâncias tóxicas que impeçam sua adição à ração de animais. O principal cuidado no uso da casca na alimentação animal refere-se à presença de fragmentos da semente misturados à casca, pois estes podem ter substâncias tóxicas capazes de prejudicarem os animais, pois a casca não sofre nenhum processo de destoxificação após separação das bagas (SEVERINO et al., 2006).

A casca de mamona representa, em média, 25% do peso do fruto, sendo os 75% restante correspondente ao peso total das sementes. Em virtude do potencial de produção decorrente do estímulo à fabricação de biodiesel a partir dessa oleaginosa, principalmente na região semiárida do Nordeste brasileiro, haverá alta disponibilidade desse material, que poderá ser aproveitado para geração de energia elétrica e na alimentação de ruminantes (CÂNDIDO et al., 2008).

A casca é classificada como alimento volumoso, mas não tem grande valor nutritivo quanto à composição mineral (SEVERINO et al., 2006). Segundo Gomes (2007) a casca de mamona apresenta em sua composição química-bromatológica, 87,1% de matéria seca (%MS), 9,0% de proteína bruta (PB), 4,6% de extrato etéreo (EE), 9,7% de cinzas, 67,0% de fibra em detergente neutro (FDN), 46,7% de fibra em detergente ácido (FDA), 20,2% de hemicelulose, 32,8% de celulose e 7,7% de lignina. Alguns destes valores diferem dos encontrados na Tabela 1, principalmente no teor de EE. Essa diferença é decorrente da contaminação da casca com sementes, devido à ineficiência do processo de descascamento, a qual é variável com o equipamento utilizado e sua manutenção, ocasionando grande variabilidade na composição de um mesmo co-produto em diferentes épocas e situações.

Tabela 1 - Composição quimico-bromatológico da casca de mamona.



Em um estudo realizado por SANTOS et al. (2007), onde foi avaliada a substituição do feno de tifton pela casca de mamona como alimento volumoso (33, 66, 100%) durante 84 dias foi observado que a casca de mamona pode ser utilizada na dieta de cabra leiteiras como alimento volumoso alternativo substituindo o feno de capim tifton sem qualquer prejuízo na produção e na composição físico-química do leite. De modo geral, os níveis crescentes de inclusão da casca na ração promoveram diminuição no consumo, provavelmente pelo efeito do maior tempo de retenção no rúmen causado pelo elevado teor de fibra desse material e pela menor digestibilidade da sua fibra em função do alto teor de lignina.

Torta de mamona

O atual crescimento da produção de mamona no Brasil e a expectativa de plantio de grandes áreas com objetivo de produção de biocombustíveis vem despertando novamente a atenção sobre o uso da torta de mamona. A torta de mamona é um subproduto da extração do óleo das sementes da mamoneira (Ricinus comunis). Trata-se de produto com elevado teor de proteínas que é produzido na proporção aproximada de 1,2 toneladas para cada tonelada de óleo extraída (AZEVEDO e LIMA, 2001), valor que pode variar influenciado por características da semente.

O principal uso da torta residual da extração do óleo de mamona é como adubo orgânico, que se constitui em um excelente fertilizante. As indústrias processadoras da semente preferem comercializar a torta somente como fertilizante orgânico do solo, devido ao alto custo com os processos de destoxificação (SEVERINO, 2005).
No entanto, pelo alto valor nutricional, a torta tem bom potencial para ser utilizada na alimentação animal, por isso, processos de inativação da toxidade e alergenicidade estão sendo desenvolvidos para torná-la apropriada ao uso em rações animais.

EVANGELISTA et al. (2004) avaliando a composição química de tortas de amendoim (Arachis hypogea L.) e mamona (Ricinus communis L.) obtidas através da extração de óleo com etanol observaram que a torta de mamona cultivar Al Guarany 2002 apresentou maior teor de PB (42,04%) do que as tortas de amendoim (33,13%) e mamona nativa (30,81%).

Estes valores estão condizentes com os encontrados por SOUZA et al. (1979) para a torta de mamona (42,5%) e ASSIS et al. (1962) como pode ser observado na tabela 2. As tortas de mamona apresentaram maiores teores de Material Mineral (MM) com 7,66 e 10,86 % na MS em relação à torta de amendoim que apresentou 3,34% na MS. TEIXEIRA (1997) verificou teores máximos de MM de 7,00 e 6,00% para os farelos de mamona atóxico e amendoim, respectivamente.

Tabela 2 - Composição quimico-bromatológico da torta de mamona.



Analisando os teores de aminoácidos da torta de mamona e da torta de soja, percebe-se que a torta de mamona possui teores muito menores de triptofano e lisina do que a torta de soja (Tabela 3). No caso de animais ruminantes (bovinos, ovinos e caprinos) os baixos teores dos aminoácidos lisina e triptofano exibidos pela torta de mamona, não constituem fatores limitantes para sua utilização, uma vez que os microrganismos do rúmen são capazes de sintetizar esses aminoácidos. Isso torna a torta de mamona um alimento promissor na alimentação para ruminantes (CÂNDIDO et al., 2008).

Tabela 3 - Composição em aminoácidos na torta de mamona destoxificada e no farelo de soja.



ANANDAN et al. (2005) trabalhando com diferentes tratamentos químicos e físicos para destoxificação da ricina na torta de mamona, obtiveram resultados de 100% de eliminação desta com os tratamentos de autoclavagem a 15 psi por 60 minutos e outro com uma solução (3 g/mL) de hidróxido de cálcio misturado à torta de mamona na proporção de 40 g/Kg, deixado em repouso durante a noite por 8hs, posteriormente as amostras foram usadas para análises após secagem ao sol. Os resultados de 100% de destoxificação foram confirmados pelo estudo da eletroforese em gel de poliacrilamida, onde as bandas correspondentes à ricina não estavam visíveis, implicando completa destruição.

É interessante notar neste trabalho que os procedimentos de destoxificação com hidróxido de cálcio são operacionalmente simples e potencialmente viáveis economicamente. No entanto, necessita de validação contemplando avaliação de consumo e digestibilidade dos nutrientes, além de indicadores de saúde animal relacionados com intoxicação por ricina (KUMAR et al., 2003).

Um outro processo de destoxificação e que foi utilizado recente na Embrapa Agroindústria de Alimentos foi o processo de destoxificação por extrusão. Vale salientar que, mediante análise contatou que o processo obteve 100% de destoxificação do co-produto. Estudos recentes com uso da torta de mamona destoxificada por extrusão na alimentação animal estão sendo realizados na Embrapa Caprinos e Ovinos.

Farelo de mamona

A extração do óleo da mamona por solventes gera o farelo de mamona ,um co-produto que tem sido amplamente utilizado como adubo orgânico, mas que teria grande agregação de valor se pudesse ser utilizado na forma de ração animal (CÂNDIDO et al., 2007). O farelo de mamona tem grande potencial para ser utilizado em rações de ruminantes substituindo fontes protéicas como o farelo de soja, desde que as limitações relacionadas à sua toxidez e alergenicidade sejam superadas (SEVERINO, 2005).

Segundo VALADARES FILHO et al (2006), o farelo atoxicado de mamona apresenta 40,64% de proteína bruta. Este teor de PB está acima dos valores encontrados por Teixeira (1997) para o farelo de mamona atóxico (37,0%) e por Campos (1983) para o farelo de mamona (35,5%). Esse valor elevado torna este farelo atraente para alimentação animal, já que geralmente a proteína é o princípio nutritivo mais oneroso na dieta dos animais. BOSE e WANDERLEY (1988) encontraram no farelo de mamona destoxificado 39,82% de proteína bruta, 28,48% de fibra, 1,58% de extrato etéreo, 6,31% de cinzas e 23,81% de extrato não nitrogenado.

ASSIS et al (1962) avaliaram a possibilidade do uso do farelo de torta de mamona destoxificado em substituição parcial a torta de algodão, em rações para vacas leiteiras. Não obtiveram diferença entre as rações testadas com relação à produção de leite e variação de peso vivo e que apesar do consumo elevado das rações, não houve quaisquer alterações na saúde dos animais.

Conforme TAFURI e RODRIGUES (1983), em comparação com o farelo de soja (45% PB), o farelo de mamona destoxificado é mais pobre em proteína e nutrientes digestíveis totais (NDT), o que pode limitar seu uso como único suplemento, quando altos níveis de energia e fornecimento de aminoácidos forem desejáveis.

Entretanto, OLIVEIRA et al. (2006) avaliando o efeito da utilização do farelo e da torta de mamona tratado com hidróxido de cálcio no consumo, digestibilidade dos nutrientes e funcionamento hepático em ovinos, observaram que o tratamento da mamona com Ca(OH)2 aumentou o consumo de MS e PB (Tabela 4). O aumento no CMS (consequentemente de PB) pode estar associado ao efeito do hidróxido de cálcio na taxa de degradação da MS e FDN do farelo de mamona (FM) e da torta de mamona (TM), através do aumento do acesso dos microorganismos ruminais à fração potencialmente digestível da parede celular, aumentando a taxa de passagem no trato digestivo.

Tabela 4 - Consumo de matéria seca (MS) e proteína bruta (PB) do farelo de soja (FS), farelo de mamona (FM), farelo de mamona tratado (FMT), torta de mamona (TM) e torta de mamona tratada (TMT).



Estes autores concluíram que a mamona, nas formas de farelo ou torta, pode ser utilizada na alimentação de ruminantes em substituição ao farelo de soja, sem comprometer o consumo e digestibilidade dos nutrientes. O tratamento com hidróxido de cálcio (40g/kg) aumenta o valor nutritivo do farelo e da torta de mamona. O farelo ou torta de mamona não causam sintomas clínicos de intoxicação e de lesão hepática em ovinos. Entretanto, sugere-se mais pesquisas a fim de permitir maior embasamento teórico a esta afirmação.

Diante do mencionado, torna-se importante observar que, o desenvolvimento de tecnologias para destoxificação dos co-produtos da mamona contribuirá diretamente no aumento da disponibilidade de insumos para ração animal. Este fato confere um substancial aumento de preço dos co-produtos da cadeia produtiva da mamona que atualmente são vendidos a baixo custo, sendo empregados como adubo orgânico e que se destoxificados podem ter destinação mais nobre ao ser utilizada na alimentação animal.

Referências bibliográficas

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RAFAEL NOGUEIRA FURTADO

Zootecnista - Doutorando em Zootecnia pelo Programa de Doutorado Integrado da Universidade Federal do Ceará /PDIZ-UFC

SUELI FREITAS DOS SANTOS

Zootecnista

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