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Definindo custo de produção

POR CARINA BARROS

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 24/09/2013

6 MIN DE LEITURA

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No mês anterior apresentamos o artigo "Gerenciamento de custos da bovinocultura de leite" e, para dar continuidade à temática, neste mês começaremos pela definição de custo. Isso é muito importante, pois ao longo dos meses avançaremos nas discussões, portanto, conhecer os conceitos básicos é fundamental.

O objetivo é apresentar conceitos e classificações empregadas para o custo de produção de forma prática para que possam aplicar no seu dia a dia, seja iniciando seu controle de custo ou aprimorando o que já faz.

Um conceito muito simples e útil é apresentador por Mattos (1998):

Custo de produção refere-se ao valor de bens e serviços consumidos na produção de outros bens ou serviços.

Com isso temos uma definição. E já vimos no mês anterior porque precisamos calcular este custo. No entanto, vamos citar Canziani (1999) que aponta o cálculo do custo de produção como necessidade para subsidiar uma decisão gerencial de curto prazo, medir a sustentabilidade de um empreendimento em longo prazo, medir a capacidade de pagamento, definir a viabilidade econômica de uma tecnologia alternativa, subsidiar propostas ou implementar políticas agrícolas, entre outras possibilidades.

É necessário saber que o custo de produção pode ser calculado de diferentes formas conforme sua finalidade, em função dos dados disponíveis ou de diferenças metodológicas. Por isso deve-se conhecer a classificação para fazer o cálculo correto, considerando os diferentes itens de sua composição.

Quando avaliamos os artigos na área, podemos observar que são adotadas distintas classificações de custos, bem como são incluídos diferentes itens. Isso dificulta no momento de compararmos os resultados obtidos. Vamos apresentar então, algumas classificações possíveis para os custos de produção.

Observe o esquema a seguir...



Em verde estão representadas quatro tipos de classificação e as palavras-chave que explicam o motivo da classificação estão nos campos ao lado. Portanto, os custos podem ser classificados de acordo com a:

- ocorrência ou não do processo produtivo no momento do cálculo;
- saída ou não de dinheiro do caixa da empresa;
- forma de identificação desse custo;
- variação do nível de produção (quantidade produzida);
- forma de se detalhar (grau);
- função ou vínculo com o processo produtivo.

Agora vamos prosseguir falando um pouco sobre cada uma dessas classificações.

A priori e a posteriori

A priori, o custo é estimado antes que o processo produtivo ocorra. Em casos de projetos para fazer previsão de cenários futuros ou elaborar fluxo de caixa o custo é estimado com base no resultado atual da propriedade e na experiência do técnico que o faz. Em uma situação a priori, as estimativas podem ter a finalidade de auxiliar na tomada de decisão entre sistemas de produção, auxiliar na identificação das atividades mais lucrativas ou servir de embasamento técnico para definições de alguns itens de política agropecuária.

A posteriori, o custo é obtido após o processo produtivo. Dessa forma, aquela informação de custo realmente foi observada na fazenda, é segura se foi bem coletada. A posteriori, a importância está na identificação da rentabilidade dos sistemas de produção estudados, suas reais causas e conseqüências, além de servir de apoio para o próximo planejamento.

Portanto, para nossos cálculos podemos utilizar essas duas formas de obtenção de custos, antes ou depois do processo produtivo. É importante lembrar que a estimativa a ser feita deve ser muito bem estudada e avaliada, pois erros nesse valor podem refletir em grandes diferenças nas análises posteriores. Temos que dispor de meios concretos para estimar e não simplesmente seguir com os “achismos”.

Implícitos e explícitos

Com relação aos custos caixa e não caixa, ou explícitos e implícitos, esses são relacionados à saída direta de dinheiro.

Custos explícitos são aqueles que representam saída de dinheiro, como por exemplo, o custo com medicamentos, pagamento de mão-de-obra, alimentação, entre outros.

Custos implícitos são aqueles que não representam saída direta de dinheiro, como é o caso da depreciação. No próximo artigo, essa questão será abordada com mais detalhes e exemplos para facilitar o entendimento.

Direto e Indireto

Custos diretos são aqueles facilmente identificados no produto final e que podemos mensurar claramente por indicadores como horas de mão-de-obra empregada, quilos ou litros de determinado produto.

Custos indiretos são aqueles que não conseguimos mensurar com facilidade e são distribuídos por produto produzido com base em critérios de rateio.

Para a agropecuária essa classificação não é muito empregada, pois é difícil para nós mensurarmos os custos diretamente.

Por exemplo, é possível saber quantos quilos de alimento concentrado foram gastos por kg de leite produzido. Custos como alimentação e medicamentos podem ser mais fáceis de ser determinados por animal ou por kg de leite. No entanto, para outros custos como impostos e depreciação de máquinas, como distribuir um valor por animal? Divido por igual ou conforme a produção? Ou por categoria? Já fica mais difícil... Exige mais tempo para pensarmos em estratégias de rateio para cada um dos custos que não são mensurados diretamente.

Outra forma simples de pensar é que os custos diretos surgem com o produto produzido e não existem sem sua produção. Por exemplo, só gastaremos com alimento se tivermos um animal para produzir, entretanto se temos um trator, ele vai depreciar mesmo que não tenha animal para produzir.

Fixo e variável

Na agropecuária os custos são, mais comumente, classificados como custos fixos e variáveis dependendo do que ocorre com o custo perante o aumento ou diminuição da produção. Basicamente, faz-se a seguinte pergunta: esse custo varia proporcionalmente à quantidade produzida?

Diante de uma resposta afirmativa, tem-se um custo variável. Por exemplo, o custo com concentrado para as vacas em lactação varia proporcionalmente com a quantidade de leite produzida? A resposta é sim, pois quanto mais animais eu tiver e com mais produção de leite, maior será a quantidade de concentrado necessária para alimentá-los, ou ao contrário, quanto menos animais e menos produção, menor o gasto com concentrado.

Já se a resposta à questão é negativa, o custo é fixo. Por exemplo, o valor pago de Imposto Territorial Rural (ITR) varia proporcionalmente com a quantidade de leite produzida? Não, pois o pagamento do ITR relaciona-se ao tamanho da área e não conforme a produção. Note que, no caso do custo fixo, ele vai ocorrer mesmo que a produção seja zero.

O somatório do custo variável e custo fixo vai ser o custo total de produção:

CT = CV + CF


Unitário, Médio unitário e Total

Com relação ao grau de detalhamento o custo pode ser:

- unitário: é o custo de produção de uma unidade ou serviço obtido por metodologia de custo por ordem de produção. Ex: custo de produção de 1 kg de leite calculando quanto custou para determinado animal.

- médio unitário: é o custo de produção de uma unidade ou serviço obtido por pela divisão do custo total de produção pela quantidade de produto produzida. Ex: custo de produção de 1 kg de leite calculando quanto custou para o rebanho todo e dividindo pelo total produzido. .

- total: é o custo para produzir determinada quantidade de produtos. Por exemplo: produção total de leite.

De produção e administrativo

Os custos de produção são aqueles ligados ao processo produtivo, podendo ser divididos em custos indiretos, material direto e mão-de-obra direta, ou seja, todos os itens que são obrigatórios no processo produtivo.

Já os custos administrativos são aqueles não vinculados ao processo produtivo, como as despesas com vendas, divulgação de produtos, participação em eventos da área, ou ainda despesas gerais e administrativas.

Para finalizar...

É muito importante ter ciência das classificações de custo, bem como saber calcular seu custo de produção. Qualquer uma das formas acima descritas pode ser adotada, o importante é que se faça um controle. Entretanto, em termos operacionais, o método mais prático é dividir os custos em fixo e variável. No próximo artigo serão apresentadas as subdivisões desses custos para que os leitores entendam a teoria e possam calcular seu próprio custo de produção.

Referências

CANZIANI, J. R. F. Uma abordagem sobre as diferenças de metodologia utilizada no cálculo do custo total de produção da atividade leiteira a nível individual (produtor) e a nível regional. In: SEMINÁRIO SOBRE METODOLOGIAS DE CÁLCULO DE CUSTO DE PRODUÇÃO DE LEITE, 1., 1999, Piracicaba. Anais... Piracicaba: USP, 1999.

MATARAZZO, D. C. Análise financeira de balanços. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1997. 463 p.
 

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CARINA BARROS

Médica veterinária
Mestre em Ciências Veterinárias UFPR
Doutora em Nutrição e Produção Animal FMVZ-USP
Pós-doutorado FMVZ-USP
Atuação na avaliação econômica e modelagem

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LUIZ

OURO PRETO - MINAS GERAIS - ESTUDANTE

EM 16/01/2014

CARINA BARROS tenho como hobby ficar nas horas vagas criando softwares, o último foi criado para um sobrinho médico veterinário ,o software trata-se de custos de produção  "gado de leite ou não". Apreciei muito seu conhecimento nesta área lendo seus artigos publicados neste site. Gostaria muito de lhe mandar este software para que pudesse aprecia-lo, e é com certeza que vou receber muitas críticas construtivas e observações importantes o que talvez o mesmo não contemple, o meu intuito é melhora-lo cada vez mais e divulga-lo gratuitamente nesta pagina para quem o precise; assim como já repassei a N pessoas que por enquanto não me deram um feedback a altura do mesmo. . Grato Cocato    no aguardo....        luizcocato@yahoo.com.br
CARINA BARROS

OSASCO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 04/10/2013

Daniele Cristine Beuron,

Claro que lembro! Acredito que temos sim que fazer esse papel de levar a informação para  a sociedade, já que tivemos a oportunidade de formação em universidades com participação em grupos de pesquisa. Além disso, a interação com os leitores traz grandes aprendizados. Agradeço seu apoio e  temos aqui um canal de comunicação.

Sucesso!
CARINA BARROS

OSASCO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 04/10/2013

Prezado Branco Meirelles,

Agradeço por já ter se adiantado e concordo com sua resposta. É muito importante que o produtor conheça sua estrutura de custo e controle tudo! Assim há mais chance de sucesso! Fique à vontade para interagir, pois o espaço é colaborativo e podemos trocar experiências aprendendo juntos!
CARINA BARROS

OSASCO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 04/10/2013

Prezado Ronaldo Marciano Gontijo

O controle de custos de produção deve sim ser feio pelo produtor que pode contar com o apoio de um técnico para essa tarefa. É ele quem conhece o negócio e precisa mensalmente verificar como anda seu caixa. Assim, pode fazer análises e tomar decisões visando melhorias.

Já o contador é importante para orientar as questões contábeis e legais para que atenda a todos os requisitos.



CARINA BARROS

OSASCO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 04/10/2013

Prezado Branco Meirelles

Também agradeço por sua complementação, vejo que está antenado nos custos!

É interessante os leitores postarem essas complementações, pois assim tem-se a dimensão de quantas possibilidades diferentes temos para organizar nosso negócio.

Como coloquei para o Antionio Bovolento Jr. conto com suas leituras e comentários nos próximos meses.
CARINA BARROS

OSASCO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 04/10/2013

Prezado Antonio Bovolento Jr.

Oportuna sua colocação. O custo operacional é importante sim e mais adiante também conversaremos sobre ele. Há diversas formas de classificação de custos e precisamos conhecer para aplicar a mais adequada a nossa realidade. Agradeço sua contribuição e conto com suas leituras e comentários nos próximos meses.
THALLES VEIGA

PAVÃO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 03/10/2013

Parabéns, ótimo tema, e muito enriquecedor o seu artigo.



Thalles Veiga

DANIELE CRISTINE BEURON

SÃO MIGUEL DO OESTE - SANTA CATARINA - PESQUISA/ENSINO

EM 27/09/2013

Parabéns querida...... não sei se tu lembra de mim... mas muito sucesso para ti... adorei o artigo...muito bom...prof. Gameiro deve estar orgulhoso...
ANTÔNIO JOSÉ ARANTES MEIRELLES

BAMBUÍ - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 27/09/2013

Caro Ronaldo, boa tarde!!!



Penso que a melhor forma é a utilização de uma planilha excel de contabilidade gerencial. Na minha época de faculdade participei de consultoria a fazendas fazendo este trabalho de contabilidade gerencial, o que na época era feito a mão. Hoje com esta ferramenta, torna-se bem mais fácil. Eu já vi planilha neste formato e devo ter alguma cópia em arquvio, a qual vou tentar recuperar e caso tenha êxito poderei disponibilizar. Caso não a tenha posso criar uma planilha. Inclusive criei uma de RMCA a partir do conhecimento aqui no milkpoint.. E se você quiser posso criar a mesma personalizando para a sua realidade. Sempre passo por estas terras. Quanto ao serviço ser feito por terceiros concordo plenamente, mas ressalto a importância da avaliação técnica conjunta. E o resultado deveria ser apresentado ao produtor em power point, para a facilitação na tomada de decisão. É um conceito diferenciado que produz excepcionais resultados.



Att.,

Branco Meirelles
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/09/2013

Prezado Branco Meirelles,



Agradeço sua colaboração. Faço uso de um software par calculo do custo de produção, mas considero o mesmo muito lento, o que eu realmente busco é uma forma simples e eficiente para tal serviço. Tanto o produtor quanto o técnico acabam perdendo muito tempo,  se o serviço fosse feito por um contador e o produtor e o técnico já tivessem os dados prontos para serem analisados não seria mais prático? Você tem alguns exemplos de planilhas que pode disponibilizar aos produtores e técnicos interessados?



Desde já agradeço.



Ronaldo
ANTÔNIO JOSÉ ARANTES MEIRELLES

BAMBUÍ - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 26/09/2013

Caro Ronaldo, bom dia!!!

Me perdoe a ousadia na resposta, mas entendo que a estimativa do custo de produção gerencial pode ser frealizada pelo produtor. Para isto existe uma metodologia denominada contabilidade gerencial, a qual é batsante simples para implantação. A participação do técnico que o assite se faz necessária na definição dos critérios a serem utilizados.

Att.,

Branco Meirelles
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/09/2013

Carina,



Concordo sobre a importância de se ter conhecimento dos custos de produção, mas essa contabilidade necessariamente deve ser feita pelo produtor ou técnico que o assiste? Ou seria melhor que um contador com experiencia em contabilidade rural realizasse esta contabilidade?



Att.,

Ronaldo
ANTÔNIO JOSÉ ARANTES MEIRELLES

BAMBUÍ - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 25/09/2013

Creio que é um dos grandes desafios da produção leiteira, a mensuração do custo de produção, ainda mais que temos outras atividades relacionadas nas propriedades, como a recria de bezerras. Para a atividade leiteira, entendo que o CPV (Custo do Produto Vendido) seja a melhor representação. Gostaria ainda de salientar que a depreciação é custo, portanto a mesma está alocada dentro do CPV.  Quando falamos em custo sem depreciação, estamos falando de gasto (ocorre uma diferenciação entre custo e gasto), o que pode-se traduzir em gasto com depreciação ou sem, sendo que está relacionado ao caixa da empresa. Ainda existe uma diferenciação de custo entre contábil e gerencial. Quanto ao produtor, além de gerenciar seu custo ao extremo, pois atividades rurais apresentam pequenas margens e tem um fator de produção que não temos controle (clima), é fundamental também o gerenciamento do seu fluxo de caixa.

Att.,

Branco Meirelles
ANTONIO BOVOLENTO JR.

SOROCABA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 25/09/2013

Carina,



Extremamente oportuna essa "sistematização" dos métodos de apuração de custos que você apresenta. Muito se fala de controle de custos na atividade, mas falta padronização de métodos. Em consequência disso, fica difícil até comparar dados entre diferentes propriedades.



Mas permita-me agregar dois comentários. Primeiramente, creio que seria importante acrescentar à sua classificação a metodologia de CUSTOS OPERACIONAIS, idealizada pelo IEA, muito difundida entre órgãos de assistência técnica atualmente.



Em segundo lugar, penso que é útil também a separação das atividades de uma fazenda leiteira em CENTROS DE CUSTO. Por exemplo: cria, recria, agricultura, leite, etc., cada um "comprando"  e "vendendo" produtos e serviços dos outros.



Saudações,



Antonio Bovolento Jr.
ESTAÇAO EXPERIMENTAL UTINGA

UTINGA - BAHIA - PESQUISA/ENSINO

EM 25/09/2013

Parabens Carina Barros. Foi muito útil a leitura de seu artigo. Saúde e Paz. . Itamar D. Monteiro

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