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Prospectiva 2018: a experiência falando mais alto

WAGNER BESKOW

EM 29/12/2017

7 MIN DE LEITURA

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Encerra-se 2017 deixando uma lição dura, mas anunciada. Em dezembro de 2016 escrevemos neste blog:

"É preciso que os produtores brasileiros lembrem que os preços atuais aqui praticados continuam descolados dos preços pagos em outros países. Isso deve ensejar alerta!

... em 2017, 'quem estiver tomando banho nú, será descoberto', tanto produtores como indústrias. É o ano da verdade. Produtores que acham que o mercado lhes deve um preço Y porque seu custo é X começam a ceder espaço para os que entendem que preço é mercado e que sem produtividade e eficiência não há preço que pague.

Do lado da indústria, aquelas que continuam com as velhas práticas de abandonar princípios quando falta matéria-prima, de queimar dinheiro sem um programa de desenvolvimento e suporte para seus produtores, de expandir bacia de captação sem intensificar a atual, já estão mal neste momento e se verão ainda mais apertadas em 2017.

Cresce gradativamente a proporção de produtores com um sistema eficiente e totalmente compatível com a volatilidade de preços que temos testemunhado. Veremos muitos casos se multiplicarem, pois mesmo neste segundo semestre de 2016, suas margens continuam altas. Dois mil e dezessete será o ano destes produtores." (Link para Prospectiva 2017: Ano da verdade)



Qual foi a reação que percebemos?

Os bons produtores seguiram no caminho da especialização e aprimoramento de sua gestão e se dedicaram em colocar dinheiro e esforços naquilo que nós e outros colegas e instituições que trabalham na mesma linha indicamos, buscando aumento de produtividade, com menor custo por litro, mesmo gastando mais por mês ou ano (isso é algo para poucos entenderem).

Os tradicionais ficaram ainda mais preocupados, se dedicando a exigir do governo aquilo que este não pode, não deve e não vai oferecer. Perderam tempo e deixaram de fazer o dever de casa. Quando tentaram, comprometeram ainda mais recursos em coisas que não trazem 1 litro de leite extra, agravando ainda mais seu fluxo de caixa.

O que vimos ao longo de 2017

O acirramento de um processo de seleção previsto e necessário. As "tranqueiras", os "tiradores de leite", os incrédulos, os que atiram para todo lado sem foco nem profissionalismo, os que só reclamam sem abrir os olhos, ouvidos e mente, os que tentam puxar os outros para trás, com postagens negativas nas redes sociais, sem fazerem sua parte, cairam fora da atividade em massa.
 

Experiências para tirar do ano que se encerra

  • Reforça-se a afirmação que temos feito de que "leite não é para qualquer um!"
     
  • Investimentos em confinamentos de 30-40 vacas, com 22-25 L/VL/dia de média, não se pagam, e são a maioria! Investir em estrutura e depois não ter um profissional que oriente dieta, aceitando médias baixas? Confinamento é 100% cocho. Não tem "jogo de corpo" para a vaca compensar erros. Quem investe em confinamento e não tem orientação em dieta é um desinformado. E, se ainda por cima, tal investimento levou a cortes em fertilizante, semente ou ração, é alguém que está ou estava perdido.
     
  • É possível sobreviver com margem nos períodos difíceis. Não é agradável, tudo fica mais apertado, mas só quebra quem não sabe que leite é conversão de comida em quantidade e qualidade, pela vaca. Tudo, tudo o demais é aparato para gerar e permitir o consumo dessa comida. Saiu disso, tem que ser bem pensado, planejado e na hora certa.
     
  • Nunca investir contando com preços altos para pagar as contas! Receita certa para quebrar.
     
  • Assistência técnica de qualidade, responsável, preocupada com os interesses do produtor, vale muito mais que um aceno temporário de aumento no preço do leite. Não abandone a empresa ou a cooperativa que está, visível e comprometidamente, lhe auxiliando a crescer, simplesmente porque uma outra lhe ofereceu preço momentaneamente melhor. Isso é burrice em alto grau. Todos produtores que estão quebrando ou quebraram agora são dessa mentalidade, a do leilão do leite.
     
  • Entenda de mercado, pelo menos saiba que UHT, queijo e pó determinam preços ao produtor e que, dependendo do mix de produtos de sua empresa, ela irá ter capacidade diferente de lhe pagar, às vezes subindo/descendo à frente das outras, às vezes atrás. Esse descompasso é do mercado, não é "sacanagem". Cobre, exija, fiscalize, mas conheça sua empresa e o mercado dela. Você faz parte disso. É uma bicicleta de dois acentos. Um é seu, o outro é da indústria. Pedalem juntos! E esse recado vale para as indústrias descomprometidas com o produtor, também.

O que estamos percebendo e o que recomendamos para 2018

No momento que escrevemos este artigo, os indicadores nacionais e internacionais nos levam à seguinte prospectiva para 2018, com fins unicamente de planejamento:


  • Deveremos ter uma recuperação, pelo menos parcial, no consumo doméstico de lácteos, fruto de uma continuidade na recuperação da economia, sobretudo pela inflação baixa, juros em queda, com recuperação de empregos.

  • Os preços internacionais devem continuar a se recuperar, passado um período de indecisão. Preços futuros de hoje já indicam recuperação para janeiro (talvez 4% na Oceania), parte pela seca na Nova Zelândia e parte pela perspectiva de retomada da demanda chinesa. Isso não significa aumento aqui.
     
  • O petróleo subiu de US$40 para US$60 o barril em 2017 e, historicamente, há uma correlação deste com o preço das commodities lácteas.

  • Nossa grande dúvida é no campo político brasileiro. Lava Jato não pode parar, condenações têm que ser ratificadas e expandidas e o próximo presidente precisa ser comprometido com desoneração e enxugamento da máquina pública, com mínima intervenção nas atividades privadas. Acreditamos que isso deverá se confirmar e apostamos neste cenário. Um presidente populista keynesiano, agora, colocaria tudo a perder.

  • Para fins de planejamento, apenas, sugerimos que se considere uma recuperação de US$0,05/L no preço ao produtor para volumes abaixo de 300L/dia e de US$0,10 para volumes acima de 1.000L/dia, na média de 2018 frente à média fechada em 2017 (válido se o dólar ficar entre R$3,00 e R$3,50).

  • A indústria e suas associações precisarão investir pesado em promoção do consumo doméstico em 2018. É necessário reverter o quadro de retração que, além do efeito renda deprimida, teve um efeito de percepção negativa gerado por movimentos de anticonsumo.

  • Mesmo num cenário positivo como parece, o produtor previdente não deve contar com preços melhores, buscando colher e poupar parte de uma maior margem.

  • Quem está bem e tem recursos para investir (acredite ou não, lidamos com muitos nessa situação), deve investir agora, imediatamente. Este é o momento



O que vislumbramos para o final de 2018

Com tudo que a cadeia passou de 2015 a 2017, uma verdadeira montanha russa em preços, custos e margens, temos hoje um perfil já diferente de produtores, mais profissionais, mais focados, mais entendedores de mercado e com as rédeas na mão. Esta seleção continuará em 2018, pois uma fatia grande, hoje, precisaria pelo menos R$0,20/L, de imediato, para cobrir apenas o desembolso. Os que estão nessa situação, por não terem conseguido dominar o processo até agora, muito provavelmente deixarão a atividade nos próximos meses.

Algumas indústrias também mostrarão, em 2018, o abalo que sofreram em 2017. Neste momento, a maioria delas opera com margens negativas ou muito reduzidas, sobretudo em UHT e pó. Muitas delas precisariam ter reduzido ainda mais o custo da matéria-prima (sobretudo preço de compra), mas não conseguiram graças à concorrência que temos no campo. Esta concorrência é o maior patrimônio que temos no setor. É ela que força empresas a buscarem eficiência e no ano que se inicia isso se intensificará ainda mais.

Depois do acirramento na seleção natural por produtores mais eficientes, o que de mais impactante tivemos foi o surgimento de uma sintonia que não existia no setor. Todos os elos da cadeia láctea hoje conversam, sentam à mesa, compartilham de ideias em fóruns regionais e nacionais e de forma muito positiva e construtiva.



Largou-se a ideologia política de um segmento social para se abraçar a causa da cadeia produtiva do leite como um todo. Isso é maturidade! A experiência passou a falar mais alto. Os países que hoje são fortes no leite, todos passaram por isso e, ao chegar nesse ponto, encontraram solo fértil para criarem mecanismos de planejamento, de contratos, de enfrentamento de crises, entre outros. Acreditamos que 2018 será o ano para este tipo de ações. O terreno está aplainado para isso, basta cada um e cada representação fazer sua parte, com altruismo, visão de futuro, transparência e desprendimento.

Sejamos gratos pela experiência que 2017 nos propiciou e que 2018 nos permita crescer juntos, todos que se enxergam como parte da complexa engrenagem que comandamos. 

 
 

 

WAGNER BESKOW

TRANSPONDO Pesquisa Treinamento e Consultoria Agropecuária Ltda: Leite, pastagens, manejo do pastoreio, rentabilidade, custos, gestão, cadeia do leite, indústria, mercado. palestras, consultoria, cursos e treinamentos.

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ELIZANDRO EHRIG

PARAÍ - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/01/2018

Gostei do texto. Acredito que precisamos de mais positividade em nossas vidas, investir com segurança e buscar eficiência, e nisso cada qual é capaz de identificar seus reais objetivos, não esquecendo da consultoria e inovação nas propriedades, desta forma cada produtor conseguirá manter seu negócio próspero e no azul até a chegada de um novo patamar no ramo leiteiro. Um 2018 maravilhoso a todos...
MARCELO MORAES

POMPÉIA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 05/01/2018

Daniel Paes, tenho tido nesses ultimos anos acompanhado (desde 1992) quando regressei para mercado do leite, e nos ultimos 3 a 4 anos, estou vendo uma mudança radical no Brasil (e sendo fazendo necessaria desde os anos 2000 quando intensamente iniciou os debates de qualidade de leite), depois de anos muita coisa mudou, mais muita coisa está na mesma inersia, o mercado mundial está agressivo, grandes empresas do segmento agora estão entrando para rachar no Brasil, achas ainda que a materia não é realistica??? Posso lhe dizer simplesmente que nos proximos 12 a 24 meses acontecerá muito mais que tenhamois visto nos ultimos 15 anos....faça uma reflexão e daqui um a dois anos, verás o que aconteceu, e tenho uma certeza tu não terás o direito de pensar como hoje estás pensando.
WAGNER BESKOW

CRUZ ALTA - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 05/01/2018

Prezados leitores e amigos: li com atenção e apreço cada um dos comentários acima.

Agradeço as várias demonstrações de apoio ao nosso trabalho, todas vindas de pessoas atuantes e sérias. É muito gratificante ver produtores, indústrias, cooperativas e até mesmo transportadores de leite se manifestando e colocando suas visões. Sem palavras para agradecer pelo apoio de vocês.

Quando o assunto é delicado e doloroso, num contexto de mudanças forçadas a ferro (ninguém irá nos perguntar se gostamos ou aceitamos), é normal que manifestações contrárias apareçam. Acreditem: convivo bem com a diversidade de pensamentos e posições. O que o texto transmite é fruto de um trabalho de muitos anos e ao longo de mais de duas décadas muito mais encontrei gente descrédula e até visceralmente contra, que a favor. Lá no início a maioria ou era descrédula ou era contra.

Um dos segredos de termos conseguido avançar, e vocês sabem do que falo porque fazem parte e são atuantes, foi ouvir e respeitar os contrários. Não é fácil, mas a experiência pregressa como professor universitário me ajudou muito.

Nunca tomei posicionamentos contrários (e foram e continuam sendo muitos e bem fortes) como uma barreira, ou como algo contra ou destrutivo. Sempre busquei entender o outro lado, separando os chorões, incompetentes, descomprometidos que não querem e nunca vão mudar, daqueles que estão sofrendo por falta de conhecimento ou oportunidade, mas que querem vencer.

Os primeiros, eu simplesmente ignoro. Nunca vocês me verão discutindo com esses. Os respeito, os reconheço em seu direito, mas nada posso nem quero fazer para ajudar quem se acha dono absoluto da verdade e quer demonstrar que é o maior sofredor da face da Terra. Acreditem, ele ganha sempre. Que siga seu caminho.

Agora, o que sofre precisando de ajuda, querendo fazer sua parte, não tem o que a gente não faça para auxiliá-lo a encontrar o caminho. Só que no início essa pessoa está se afogando. Não vou esperar que me trate bem se o que temos que fazer é pegá-lo do pescoço ou do cabelo para tirá-lo do afogamento. Nesse primeiro contato, é normal que esperneie e até que lance palavras agressivas, mas se é uma pessoa de cerne, logo que trazida para fora d'água, ela se recompõe, assume seu papel e trabalha para se superar.

Não estou escrevendo novidade alguma porque todos acima sabem e trabalham com isso, mas preciso reforçar a importância de nunca nos deslumbrarmos nos períodos de "sucesso", porque as adversidades virão e não há confete quando elas aparecem.

É o mesmo que tentamos transmitir ao produtor: tenha um plano, siga uma AT responsável, aumente escala, preze por qualidade, não olhe para gastos mensais ou anuais e sim para custo por litro, saiba que as pessoas são o mais importante e acredite no setor e no seu trabalho. Os resultados virão e então poupe para reinvestir com seus próprios recursos. Você terá conquistado sua independência e nada é mais valioso que isso. A partir daí, o céu é o limite.
SÁVIO COSTA SANTIAGO DE BARROS

LAVRAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 05/01/2018

Daniel Paes,

Golpe ??

Você falou isso mesmo ??

Você é consultor do setor mesmo ou militante político?

Observe as projeções macroeconômicas, fartamente disponíveis a qualquer pessoa que assim você tratará com mais respeito o autor da matéria.

Não foi um "artigo sem vergonha", mas sim a repetição de um material técnico de alto valor que já traçou nortes importantes para o setor lácteo em outros momentos;

Parabéns mais uma vez Wagner !
DANIEL PAES

SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 05/01/2018

Artigo tendencioso fez um enredo e no final, justifica a condenação de quem vcs já sabem né , e ainda diz que o momento no Brasil e de retomada do crescimento e do consumo de lácteos....kkkkk tá de brincadeira né ....com uma taxa de desemprego pós golpe maior em mais de vinte anos e uma inflação manipulada com um aumento pífio do salário mínimo, o trabalhador vai continuar bebendo café sem leite e muito menos consumindo outros subprodutos lácteos .....
DANIEL PAES

SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 05/01/2018

Artigo sem vergonha, começou com um enredo de desafios e planejamento para chegar no campo político justificando a lava jato como se fosse a salvadora da pátria que pelo convite contrário serviu para adultos dar ainda mais o país, e sobre a inflação e consumo de lácteos brincadeira o que o cara falou, "que devido a inflação baixa e a retoma de empregos irá aumentar o consumo de lácteos" por Deus jovem a taxa de desemprego e a maior da história, a partir do golpe subiu para 12,4 % e o que o governo está fazendo com o país e as estatais o Petrobras pagou bilhões de dólares a americanos ou se comprometeu em pagar....por favor que artigo podre e tendencioso...
CARLOS ALBERTO T. ZAMBONI

MOCOCA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 05/01/2018

Wagner mil desculpas ao me referir a vc como Valter.

Temos no Milkpoint outra referencia em Lacteos, o Valter Galan, mas no meu comentário após a leitura, me referi a vc mesmo, com certeza : Wagner Beskow - Transpondo Acessoria

Forte abraço e mais uma vez, desculpas.
CARLOS ALBERTO T. ZAMBONI

MOCOCA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 04/01/2018

Bom dia

Prezado Valter, faço minhas as palavras do Sávio
A cd artigo seu, é certeza de aprendermos mais. Simples e direto.
Somente gostaria de ver ainda (depois de 35 anos de estrada) no elo referente ao Mercado, para reforçar o " SURGIMENTO DE UMA SINTONIA QUE NÃO EXISTIA NO SETOR! a presença mais comprometida do Varejista. A Industria e Produtores, vem ganhando posições importantes no relacionamento e entendimento dos seus anseios, mas ao meu ver o Varejo, que aprendeu a trabalhar, em todos os sentidos, com lácteos e principalmente o uht, tem deixado muito a desejar para que a cadeia se complete, e nos tornemos um segmento que realmente seja reconhecido pela importancia que possui.

Forte abraço

Zamboni
EVANDO

PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/01/2018

Se os analistas sabem e querem ditar o que o produtor deve fazer... a pergunta é. ... Por que eles não colocam vaca de leite. ?
Produtor trabalha com a experiência e não com o papo e espertalhões que querem vender idéias furadas. ...
ANDRÉ L.C.CABRAL

ITAPERUNA - RIO DE JANEIRO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 03/01/2018

Quero ver quando todos desistirem do leite .... Deve ser ser mais fácil buscar no quintal do vizinho ( Argentina, Uruguai, Nova Zelândia....)
ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 03/01/2018

Ótimas e pertinentes observações Wagner. Parabéns.
Apenas no Campo concorrencial acredito que o status atual da dinamica do mercado não contribui tanto para o profissionalismo como você sugere. A solução em outros países passou por engessamentos de formulas, como no Canadá, UE e mesmo os EUA.
Aqui de alguma forma parece saudável o ambiente de livre comércio, ao menos enquanto temos potencial de crescimento. Porém a falta de salvaguardas traz muitas oscilações nos preços e isso não contribui para um horizonte claro na decisao de investimento do produtor. De alguma forma, também contribui para a sobrevivência do produtor extrator ou paraquedista, ja que este tem pouco compromisso com o mercado. E esse mercado oscilante nao ajuda o produtor comprometido.
Mas, pesando tudo, esse formato é melhor do que seria se fosse o contrário, engessado. E louvo suas ideias e sugestões aos que quiserem experimentar o comprometimento com esse modelo de mercado.
Apenas reitero o que todos concordamos ser muito importante: que o profissionalismo no Brasil venha cada vez mais pela via da qualidade, seja estimulando-a ou seja restringindo leite fora de padrões
internacionais.
Abraços
WALMIR VELOSO

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 03/01/2018

Parabéns pela excelente matéria, planejamento, tecnologia, custos, etc são de grande importância.
Nos produtores de leite, precisamos sim de muita união para conseguirmos uma maior representatividade no Campo Politico Brasileiro, pois se tivessemos na área politica pelo menos 10% da força politica ( Senadores e Deputados) que tem hoje os criadores de gado de corte, com certeza estaríamos em um patamar bem mais satisfatório.
Temos sim a oportunidade nas eleições de 2018 de alcançarmos esta meta de aumentar a representatividade politica da cadeia Láctea, precisamos escolher e avaliar bem os candidatos e suas propostas para o nosso setor, independente de partidos, pois sabemos que hoje os que lá estão não se preocupam se os produtores de leite estão ou não passando por dificuldade.
Que 2018 seja um ano de renovação e prosperidade para todos nós.
ELISEU NARDINO

MARIPÁ - PARANÁ

EM 03/01/2018

Parabéns pela análise, é justamente o que estamos vendo no campo
ROBERTO ROLDAO

TRÊS BARRAS DO PARANÁ - PARANÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 03/01/2018

Parabéns pela matéria, mais enquanto as engrenagens, INDUSTRIA,PRODUTOR e MERCADO, não se alinhar, e todos participarem da mesma informação ou melhor da mesma realidade,campo,manejo,produção,produto acabado e formação de preços que é o mercado que regra, só vamos ter frustrações, 70% do nosso setor sofre,por não ter informação certa, realidade de mercado,por isso que, trabalho e passo para todos os envolvidos ,produtores, freteiros, colaboradores e clientes a REALIDADE , que é o que move o nosso setor.
Cada um que teve acesso a matéria e a realidade, comece a divulgar dentro do seu negocio e vamos fazer um 2018 melhor.
JAIMIR SCHWENDLER

ITAPIRANGA - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/01/2018

Parabéns pela matéria, muito válida devemos levar 2017 como exemplo que no mercado de lácteos tudo é possível...!!
SEBASTIÃO POUBEL

NATIVIDADE - RIO DE JANEIRO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 02/01/2018

Boa noite
Impressionante o artigo
Está tudo ai, ou partimos p o planejamento , com tecnologia , união, observação e muito trabalho ou vamos ficar esperando ações do governo q nunca virão, não q não queira , mas não pode tomar medidas p nos ajudar,pois só nós mesmo podemos fazer isso praticando as idéias do artigo acima.
Muito bom
GERALDO CARLOS DA SILVA

ÁGUAS FORMOSAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 02/01/2018

Creio que este artigo chegará a muitos que estão do lado da indústria. Sendo assim temos a obrigação de refletir cada palavra, cada frase escrita por este ilustre pesquisador. Devemos portanto, fazer com que este mesmo artigo chegue as mãos do produtor, para que ele entenda de uma vez por todas, que somos uma engrenagem. Não é indústria versus produtor. Um não ganha dinheiro se o outro não ganhar. Todos temos que procurar eficiência.
Da mesma maneira que há produtores saindo da atividade, há indústrias fechando portas, em recuperação judicial e algumas outras, sendo vendidas por não conseguirem se manter neste mercado altamente competitivo e seletivo.
Parabéns Wagner!
SÁVIO COSTA SANTIAGO DE BARROS

LAVRAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 01/01/2018

Wagner,

Não me surpreendo mais ao ler um artigo seu, já espero que cada nova publicação supera a anterior em qualidade,

Você tem uma visão simples e sistêmica da dinâmica do setor nacional no dia a dia com a mesma exatidão que enxerga o médio e longo prazo,

Parabéns pela análise e pela grande contribuição que da ao setor !
FERNANDO ANTONIO DE AZEVEDO REIS

ITAJUBÁ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 01/01/2018

Vou dar minha opinião como produtor de leite nestes últimos 20 anos e mais 9 anos acompanhando meu pai.

1-Atividade é difícil, complexa, multidisciplinar
2-Nós produtores aprendemos tudo na prática, não existe escola ou formação para ser produtor de leite
3-Os técnicos da área na sua maioria tem má formação na área técnica, imagine em gestão
4-Muitos produtores de menor escala de produção na verdade apenas vendem a sua mão de obra
5-Muitos estão correndo atras para tentar se manter no mercado e muitos andam na frente com margem e lucro

Nós produtores temos que nos situar e escolher onde queremos estar, não e´fácil.
Temos que achar a assistência correta.
Temos que aprender a dominar custos, processos, gerir mão de obra e qualifica-las,
Entender de mercado ou pelo menos sermos flexiveis ou eficientes de forma a sobreviver a esses altos e baixos.
Ou seja, além de entendermos do dia a dia temos que termos gestão!!!

Quem conseguir isso tudo sobreviverá!!!
É simples, ou parece ser!!!
Mas é muito difícil!!!
MARCELO MORAES

POMPÉIA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 01/01/2018

Analise claro e necessário que todos os produtores tivessem oportunidade de ler e refletir neste primeiro dia do ano.

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