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Opinião: por que o mercado virou?

POR ROBERTO JANK JR.

PANORAMA DE MERCADO

EM 05/09/2016

3 MIN DE LEITURA

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Nesse ano em que os preços posicionaram-se fora da curva, vários agentes do mercado acostumados com o comportamento do leite foram surpreendidos por oscilações e patamares nunca antes confrontados no atacado, varejo e também ao produtor. Já nesse momento da inversão da curva, ascendente até há poucos dias, também a queda do “spot” está sendo rápida e surpreendente. Será um reflexo do mercado frente à ascensão? Muitos dizem que o mercado é totalmente soberano. Será? Vamos analisar.

É possível que um crescimento negativo da produção em 2015 e 2016 (o primeiro, em 23 anos) possa se recuperar com essa dinâmica meteórica? Na seca, com custos altos de alimentos? Mais ainda, no caso do varejo, com queda de consumo na retomada das aulas apesar dos preços menores?

O primeiro movimento de baixa que enxergo é o enorme poder com que se apresenta o varejista, especialmente as grandes redes de supermercado. Veja que isso nada tem a ver com o consumidor. Nesse ano ficou provado o que é, de fato, um produto com baixa elasticidade de renda. Mesmo com preços fora da curva, ainda assim o consumidor não deixou de comprar leite. Possivelmente reduziu o consumo de derivados lácteos após os preços cruzarem a tênue linha do seu poder de compra, mas esses são produtos de alta elasticidade.

Por que o supermercado consegue impor preços para trás à revelia do consumidor? Em primeiro lugar sinto uma dicotomia entre o setor responsável por captação de leite e pela gerencia comercial das indústrias de leite.

No setor de vendas das indústrias, normalmente atribui-se importância apenas ao valor de compra da matéria-prima, esquecendo-se do contexto da produção e mercado externo. Já no setor de captação industrial é mais comum o entendimento de que leite cru mais caro ou mais restrito significa melhor margem na venda ao atacado; ou seja, normalmente é um jogo de ganha-ganha entre produtor e indústria. Mas para quem vende ao atacado, apenas o custo dos insumos importa. Por isso a decisão de importações pontuais maciças, em parte por indústrias captadoras de leite cru, que vão abastecer de forma rápida e desequilibrada o mercado, infiltra-se em todos os segmentos de vendas por vasos comunicantes, causando desvios de matéria-prima para setores antes equilibrados. Esse aspecto deverá ser confirmado com o fechamento dos volumes de leite em pó que entraram no país em agosto.

Porém esses mesmos agentes esquecem que a queda dos preços da matéria-prima reflete-se imediatamente nos preços de venda, especialmente pelo nervosismo das indústrias financeiramente mais frágeis, que compram mais barato e imediatamente vendem mais barato, agindo como traders. Com essa “carta marcada” dos preços na mão, os grandes varejistas saem do mercado exercendo seu papel impositor de preços. Como consequência, as indústrias sobram com seus estoques, muitas vezes caros como no presente momento e inicia-se a derrocada dos preços do atacado e varejo. Isso já é conhecido, mas seguimos sempre reprisando o mesmo filme.

Isso tem a ver com o consumo? Não creio. O consumidor vinha comprando caro e deixa imediatamente de comprar quando fica barato? Ou quando voltam aulas nas escolas? Não creio.

A meu ver, esse é um movimento simples de restrição de compra dos supermercados, de sensível administração de estoques pelos laticínios e de maior ou menor exposição do valor desse estoque com relação aos preços ora praticados. Mas nesse último caso, com um agente muito forte e difícil de ser confrontado: o grande varejista.

Isso não necessariamente significa que a produção aumentou ou que o consumidor deixou de consumir, como sugerem alguns agentes. Mas se estou certo ou errado, vamos saber logo. De fato o mercado virou. Mas a culpa é da nossa cadeia mesmo, porque não soubemos aprender com as lições do passado.

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ANDRE DE MELO

JATAÍ - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/09/2016

Caros amigos, não basta apenas exigir que as industrias firmem um preço para um prazo mais longo, há de se perceber que, nós produtores, não temos que correr atras de colocar nosso produto no mercado, ou seja, não é nosso papel vender o produto, mas apenas produzir, e devido a isso não colocamos limites em nossa produção, buscando sempre receber mais e mais, mesmo quando o custo de produção está ate mesmo acima do preço de venda.

Portanto, para isso funcionar, deveria existir uma politica de compra e venda, um contrato, não só com os direitos dos produtores, mas com todos os deveres, incluindo a produção máxima que será negociada no periodo, impondo limite de produção, conforme a demanda do comprador, cada produtor dependendo do seu historico de produção seria estipulado um limite mínimo e máximo de produção, sendo este o responsavel pela entrega da quantidade combinada,

Então o produtor saberia que não pode produzir menos, nem mais, do que o combinado previamente.


ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/09/2016

Considerando os argumentos finais do Leonardo, Savio, Paulo e Wagner, poderíamos aprimorar  o índice CEPEA junto a essa instituição. Se conseguirmos um índice confiável como referencia de mercado já seria um grande passo para a construção de uma relação contratual mais sólida e proativa. O Milkpoint poderia contribuir nesse esforço, assim como seria fundamental a participação da Viva Lácteos, Leite Brasil e CNA para ratificação dos critérios acordados.

      
SÁVIO COSTA SANTIAGO DE BARROS

LAVRAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 14/09/2016

Com certeza Wagner;



Formalização é sempre bom,



Mas hoje não vejo um indexador confiável a ponto de dar segurança às partes;



Um primeiro passo seria tornar mais justa e amigável a relação de compra e venda no campo, e para isso é fundamental que as informações cheguem até os produtores.



Abraço
WAGNER BESKOW

CRUZ ALTA - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 14/09/2016

Contratos são uma alternativa que tenderiam a diminuir a volatilidade atual, mas eles só acontecem no horizonte que as partes conseguem vislumbrar e se posicionar.



A continuar o atual sistema que temos, não veremos nada perto do que Paulo sugere. Em 300 dias nosso mercado doméstico é um chute na lua.



Mas, Sávio, o importante aqui não é o número que ele sugeriu. É o conceito e esse precisa mais atenção das partes.
SÁVIO COSTA SANTIAGO DE BARROS

LAVRAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 14/09/2016

É Paulo Tadatoshi;



Realmente estamos muito longe então da solução no seu entender;



Imagina um contrato de 300 dias.



Em 2016, nesse período, houve uma variação de curva que vai ultrapassar 60%.



Não consigo visualizar viabilidade econômica no livre mercado com a sua proposta,
PAULO TADATOSHI HIROKI

LONDRINA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 13/09/2016

Caro Silvio, cada um tem  a sua história e eu tenho como principio respeitá-la.

Mas mesmo considerando o produtor o elo mais fraco, pela sua desorganização, por ter muitos amadores no sistema, por trabalhar muito e não fazer valer a sua importância política nem econômica. Enfim (poderia continuar citando..citando), concordo plenamente que a relação entre o produtor e a industria precisa mudar... já é sem tempo e necessário começar a discutir um plano estratégico para a cadeia, onde o planejamento gerando um contrato deve ser de pelo menos uma lactação.(300 dias)..

Acho que interessa a industria melhorar a relação e que a vida do produtor seja digna e  melhor, tenho certeza que todos estão neste negócio por que gostam muito da atividade, mas também querem e precisam ganhar dinheiro...

Acho que você defende e por que não iniciar um novo tempo de segurança....pra todos.
SÁVIO COSTA SANTIAGO DE BARROS

LAVRAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 12/09/2016

Exatamente Paulo Tadatoshi;



Muitas indústrias desesperadas com o momento de escassez fizeram compromissos de tempo acima do que podiam e agora estão tendo que voltar atrás. Isso é errado, é imprudência;



Da mesma forma que muitos produtores que tinham contratos com índices servindo como parâmetros, quando chegaram no pico dos preços em junho, desistiram dos compromissos e exigiram receber do comprador no livre mercado preços maiores;



O leite tem muito disso, de imediatismo.



Nós que estamos a muito tempo nesse mercado, sabemos que em leite, não se faz compromisso de mais que 30 dias;



Não existe, combinação, cartel, orquestração nada disso. Existe um mercado instável que nos pega pelo pé várias vezes em um mesmo ano;



Precisam amadurecer as negociações de leite, inclusive na queda. Os produtores precisam enxergar mais o mercado.



Uma curva de desvalorização como aconteceu agora, se não for absorvida pode gerar ainda mais dano na cadeia, com a quebra de indústrias e o não pagamento do leite.



Em alguns momentos é melhor receber menos do que não receber. Todos os elos do mercado devem ter viabilidade econômica;



Não concordo com essa análise de que o produtor é o elo fraco da cadeia. Em vários momentos a indústria compromete as suas margens para preservar sua captação de leite.



Esse é um momento que essa verdade aparece com mais clareza. Se fosse para abaixar o que mercado está impondo nesse momento para preservar margem industrial, as quedas ficariam na casa de 0,40 a 0,50 em um mês. Isso obviamente não vai acontecer;



Defendo um mercado de mais diálogo e percepção da realidade, possibilitando melhores saídas para a cadeia láctea.



Desentendimento na cadeia produtiva só causa atraso;



Abraço
LEONARDO DE ALMEIDA BRAGA

FORMIGA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 12/09/2016

Todas as analises tem parcela de verdade. Mas o que propiciou seguramente a queda do preço do UHT e consequentemente a do leite ao produtor foi o excesso de produção do UHT pela indústria. Sempre foi assim. A indústria tem uma capacidade instalada ociosa na linha de produção de UHT. Desta forma a velocidade de virada de pó, queijo, spot....  para UHT é muito rápido e com as margens que o UHT estava deixando p indústria não tem filho de Deus que deixaria de produzir UHT. O reverso já esta em curso. É só aguardar que o mercado normaliza em função do cenário atual que foi dito com muita ênfase acima por diversas pessoas. Sabemos que o varejo é oportunista, mas a indústria precisa de um melhor planejamento de produção. O produtor perdendo a indústria perde. A indústria perdendo o produtor perde. Quem sabe a Viva Lactea pode tentar de alguma forma ajudar neste processo???? O certo que se permanecer este amadorismo vamos patinar o tempo todo, Parabéns Roberto por proporcionar este debate e aos demais e quem sabe daqui saia alguma "ATITUDE" salutar para o nosso mercado e negocio.
PAULO TADATOSHI HIROKI

LONDRINA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 12/09/2016

Caro Sávio Barros...

Entendo que algumas colocações que não condizem com a realidade devem ser desconsideradas. Concordo que alguns as insinuações não ajudam, principalmente no atual momento as negociações (alguns lacticínios prometeram pagar um valor e não estão cumprindo), pelo menos aqui no Estado do Paraná, e as negociações produtor industria não são muito transparentes. Também considero muito forte a afirmativa de relatar algumas impressões possam causar conflito...o conflito está na forma como o mercado lácteo é construído todos os dias e de formas diferentes para cada produtor...

Pelo menos, esta é a minha opinião.
MOACYR BOGADO

INDÚSTRIA DOS LACTICÍNIOS

EM 12/09/2016

A velocidade de subida de preço mais rápida costuma ser proporcional ao de queda. O UHT subiu mais rápido que a muçarela (ele vai sempre primeiro) e agora caiu também mais rápido. Infelizmente, acredito, a queda mais lenta da muçarela não será capaz de ancorar a queda do UHT e consequentemente do Spot. Penso que por ser bem mais pulverizada, a produção de muçarela é menos capaz de se impor diante de um varejo com tamanho poder de fogo como é o nosso. Como pequeníssimo produtor de muçarela que sou, torço para estar errado.
EDVALSON DE SOUSA MARTINS

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/09/2016

Vai levar todos os produtores,que já estão endividados, a não ter mais chance de recuperação, é lamentável em dizer isso, pois será fatal, é só esperar para ver !
SÁVIO COSTA SANTIAGO DE BARROS

LAVRAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 09/09/2016

Caro Paulo Tadatoshi;



Ainda consigo ficar surpreso com essas "sugestões" de cartel ou atitude orquestrada;



Não é mais fácil acreditar que se as indústrias anunciaram queda é porque todas estão precisando cair?



Não é mais fácil verificar que as indústrias não tem tamanha "organização" como sugere uma vez que esse ano elas literalmente se confrontaram no campo por leite? Nunca tivemos um ano de tanta concorrência no campo;



Seria também uma "combinação" as altas de junho e julho na casa dos 0,10 a 0,20 cada mês? Combinariam também a alta, mesmo brigando por leite??



Não é mais provável dizer que o mercado de fato caiu e que da mesma forma que subiram 0,20 elas também estão aptas a cair 0,20? Não parece óbvio que o movimento de mercado esse ano está mais agressivo tanto na alta como na baixa, devido a instabilidade.



Existe a falsa ideia que a indústria ganha dinheiro quando abaixa preço do leite. O momento de ganho das indústrias é na alta, assim como no campo.



Mercado desvalorizando na velocidade que está representa grande risco de perda em toda a cadeia produtiva;



Esse discurso insinuativo só eleva o conflito na relação produtor/indústria sem necessidade;  
ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 09/09/2016

Sobre a importação acredito que GDT a 2.8  mil dólares com câmbio a 3.25 já está inviabilizando a entrada de leite nos novos patamares do spot. A esperança sempre é que quem importou perca dinheiro. Também está ocorrendo um desequilíbrio nos vasos comunicantes entre produtos. A dose de retração do preço no uht foi muito além do necessario considerando que está no mesmo patamar de há um ano, enquanto o  pó e a muçarela continuam entre 20 e 30% acima dos patamares de um ano atrás. Deverá acontecer um reequilíbrio no curto/médio prazo.
VALTER BERTINI GALAN

PIRACICABA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 09/09/2016

Prezado Moraes,



Obrigado pelas observações e pela indicação do artigo. Com relação à análise e aos argumentos por ela apresentados, pondero que:



- Os estados do sul do país, que respondem por cerca de 36% da produção de leite do país, tem curva de chuvas e sazonalidade de produção diferentes daquela descrita pelo artigo. Assim, a produção naqueles estados já vem crescendo, fato comprovado pela projeção de preços em queda dos Conseleites do RS, SC e PR



- A atratividade da relação de troca entre o concentrado e o leite, medida pelo indicador RMCR (Receita Menos Custo da Ração), aumentou significativamente, principalmente nos meses de julho e agosto, em função das fortes subidas de preço do leite. Nossa visão é que este efeito tende a gerar estímulo a um maior fornecimento de concentrado pelos produtores de leite, fazendo reagir a produção de leite



- É correto dizer que os preços internacionais estão reagindo de forma mais rápida, principalmente nos dois últimos leilões GDT, mas o produto importado, trazido a equivalente leite fresco para o nosso mercado, ainda é mais competitivo em relação ao equivalente nacional (notadamente o produto com origem no Mercosul), mesmo nestes novos patamares de preços.



-  A observação que temos feito do mercado é de que o leite spot já teve queda significativa a partir da 2ª quinzena de julho e de que há empresas já aplicando quedas de preços ao produtor para o leite fornecido em agosto (pago agora em setembro). Com relação ao leite fornecido em setembro (a ser pago em outubro), a tendência de queda tende a ser mais generalizada ainda.



Forte abraço!



Valter
PAULO TADATOSHI HIROKI

LONDRINA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 09/09/2016

Muito bom o artigo, parabéns. Tenho acompanhado com grande interesse o mercado neste ano, e ainda consigo me surpreender com as "coincidências". Acho que a data do grande "acordo" dos compradores (só os compradores ou compradores e industrias?) deve ter ocorrido na ultima semana de agosto, pois as industrias relataram queda ao mesmo tempo e no mesmo valor, segundo compradores da região central do Paraná...vamos diminuir o preço em R$ 0,20...enquanto nos supermercados, o leite longa vida vendido é de processamento entre 10 a 25 de agosto..

A grande razão apresentada é que as grande redes só compram leite pagando a R$ 2,90.
FLAVIO SUGUIMOTO

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 09/09/2016

Prezado Antonio,



Mesmo não sendo nenhum dos tres referendados, gostaria de dar meu pitaco. O aumento de 13% é referente ao fechamento do CEPEA, pagamento agosto referente a julho. Onde se viu aumentos individuais até maiores que 13%. A queda que estamos trabalhando e ouvindo é para o pagamento de setembro referente a agosto.



Quanto ao preço internacional o descolamento do mercado interno esta muito grande. Estamos falando após a alta de preços de R$ 1,14 para EUA e o leite em pó processado na faixa de R$ 1,14 equiv. leite fluido ( o preço ao produtor é isso menos os descontos da Fonterrra pelo processamento).
RAFAEL GUSTAVO

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 09/09/2016

Caro Antonio Moraes Rezende



este artigo só veio confirmar o que a maioria de nós já sabíamos.

Manobra de industrias e supermercados para baixar os preços pagos ao produtor.

Infelizmente somos o elo fraco da cadeia...
EDUARDO AMORIM

PATOS DE MINAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 08/09/2016

Roberto e companheiros (as) produtores



Porque vários produtos mudaram de patamar de preços ao longo dos anos como a arroba do boi e o leite fica eternamente aprisionado nos mesmos patamares desde 2008? Não conseguimos repor nem as perdas com inflação! Será que o consumidor realmente não pagaria R $ 1,50 a R$ 2,00 a mais no UHT?  
ANTÔNIO MORAES RESENDE

GOIÂNIA - GOIÁS

EM 08/09/2016

Prezados senhores: Roberto Jank Jr. / Marcelo Carvalho / Valter Galan



Não sei se já leram no "Blog do DANIEL DIAS", a matéria com o titulo "Leite: Preço ao produtor sobe 13%. Preços internacionais sobem 35%. Erra quem aposta em baixa dos preços!"

Publicado por: danieldias em 07/09/2016 às 19:09



Segue link:

https://blogs.canalrural.com.br/danieldias/2016/09/07/leite-preco-ao-produtor-sobe-13-precos-internacionais-sobem-35-erra-quem-aposta-em-baixa-dos-precos/



Gostaria que comentassem a matéria acima citada.



Abraço a todos
EDVALSON DE SOUSA MARTINS

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 08/09/2016

Além de tudo o que foi falado,a logística da indústria está falha, uma rota chega a rodar 900km,uma vez que poderia melhorar na compra,reduzindo custos no frete, fazendo com que um grupo de produtores próximos pudessem fornecer para uma mesma indústria , evitando assim fracionamento para várias indústrias, onerando a coleta fracionada! O atrativo seria maior para a indústria e para o produtor ! Um preço justo, toda a cadeia sobreviverá!

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