O crescimento chinês do leite brasileiro |
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VALTER GALANPIRACICABA - SÃO PAULO - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 09/07/2014
Prezados Senhores,
Agradeço bastante os comentários sobre o artigo! O objetivo principal da comparação feita com a China foi o de mostrar que a velocidade do crescimento do consumo de lácteos aqui no Brasil (3,3% ao ano no período analisado) não foi tão menor do que o crescimento observado naquele país (4,1% ao ano no mesmo período). Certamente há muitas oportunidades de crescimento no consumo de lácteos chinês e a questão de maior incidência de intolerância à lactose naquele mercado deve, obrigatoriamente, ser contemplada para que estas oportunidades sejam aproveitadas. Grande abraço a todos! Valter |
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EDMUNDO MONTALVAOBRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PRODUÇÃO DE LEITE EM 09/07/2014
Prezado Valter,
Só para complementar meu comentário a respeito do seu artigo, concordo inteiramente com sua análise a respeito da oportunidade de negócio que o mercado chinês representa para os produtores brasileiros. Meu comentário derivou do fato de eu mesmo sofrer de intolerância à lactose, e por isso, ter-me interessado pelo assunto. Minha alimentação, durante décadas, baseou-se no consumo de leite e derivados. Subitamente, e muito a contra-gosto, vi-me obrigado a limitar enormemente meu consumo de leite e derivados. Mas eu seria um grande consumidor de produtos lácteos sem lactose. Só para ficar no mercado brasileiro, é enorme a quantidade de pessoas que padecem dessa intolerância. Mas faltam produtos com esse perfil. Conheço apenas um leite longa vida da Piracanjuba com baixo teor de lactose. É muito pouco. Já tomei leite fresco sem lactose nos Estados Unidos, e ele ma caiu muito bem. Infelizmente, não o temos aqui no Brasil. Há um gigantesco mercado, em nosso País, de potenciais consumidores de produtos sem lactose, que poderia ser explorado, antes mesmo de avançarmos em direção à China, cujo mercado deixa o nosso no bolso. Para os empreendedores que pretendem dar esse salto, há uma máxima a ser considerada: é preciso conhecer o perfil de seu cliente antes de lutar por uma fatia de mercado. Por isso, é importante saber que o chinês tem muito mais intolerância ao leite do que nós. Se nossos empreendedores começarem a desenvolver produtos para os brasileiros com intolerância, logo poderão vender produtos na China sem qualquer restrição dos clientes asiáticos. É uma enorme oportunidade, como bem destacou o seu artigo. Cordialmente, Edmundo |
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EDMUNDO MONTALVAOBRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PRODUÇÃO DE LEITE EM 09/07/2014
Prezado Fernando,
Obrigado pelo comentário. Coincidentemente, há um artigo da Milkpoint que trata do assunto, com muito mais detalhes técnicos. Veja em http://www.milkpoint.com.br/cadeia-do-leite/leite-saude/intolerancia-a-lactose-parte-1-etiologia-epidemiologia-e-prevalencia-25559n.aspx Cordialmente, Edmundo |
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FERNANDO MELGAÇOGOIÂNIA - GOIÁS - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA EM 07/07/2014
Estou de pleno acordo com o Sr. Edmundo, do DF.
Eu sei, como Veterinário que sou, que os orientais têm realmente muito mais intolerância à lactose que os ocidentais. Não somente eles mas, também os africanos. Só não sabia que este índice era tão alto assim. Acredito que este alto nível de intolerância à lactose esteja mais ligado a baixa ingestão de leite desde tenra idade, ou seja logo após o desmame, do que a problemas de órdem hereditários ou de raças. Sabemos que o leite materno também contém lactose em quantidade até superior ao de vaca e que, mesmo assim quase todas as crianças são amamentados no seio materno até certa idade. Acredito ainda que, se as crianças orientais passarem a receber leite de vaca ou derivados dele, logo após a desmama, esta percentagem de intolerância à lactose seria bem menor. Tenho vontade de saber a opinião dos "experts" no assunto, que é muito interessante e precisa ser melhor explicado. Outra dúvida que tenho é se o leite sem lactose é totalmente livre dela ou a possui em baixas quantidades. Atenciosamente, Fernando Melgaço. |
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FERNANDO MELGAÇOGOIÂNIA - GOIÁS - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA EM 06/07/2014
Parabens, professor Valter, pelo artigo tão bem escrito e com tantos dados estatísticos.
Sou um defensor ferrenho do leite e produtos lácteos como alimentos. Acredito que o consumo citado por V. Senhoria, seja de leite e produtos lácteos e não de leite apenas. Quando se fala em aumento do consumo de leite ou litros consumidos, tem-se a impressão que se trata somente de leite. Percebe-se pelos comentários esta interpretação dúbia. Atenciosamente, Fernando Melgaço. |
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EDMUNDO MONTALVAOBRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PRODUÇÃO DE LEITE EM 05/07/2014
A prevalência de um maior consumo de chá na china, assim como em toda a Ásia é porque é altíssima a intolerância à lactose entre os asiáticos adultos (90%). Não é sem razão que as receitas asiáticas dificilmente contêm leite. Esse quadro é diferente na Europa, onde a intolerância à lactose é muito baixa (< 20%), e nas Américas (50%). Talvez o caminho para a exportação de leite para a Ásia passe por vender produtos sem lactose.
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NERY REPRESENTAÇÕES COM.FEIRA DE SANTANA - BAHIA - DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS (CARNES, LÁCTEOS, CAFÉ) EM 04/07/2014
No Brasil a realidade é os custos , se o leite continuar com os preços acessível ao bolso da população de baixa renda, teremos um consumo acelerado , pois é bem diferente da realidade chinesa, eles se preocupam mais com o que está consumindo do que o preço ofertado, eles tem a cultura do chá para subististuir o leite.
Pessoal nós não precisamos exportar nossas riquezas, precisamos concentrar mais qualidade aos nossos produtos e uma boa oferta e assim a procura aumenta cada vez mais, nossas crianças precisam de produtos de qualidade e preços acessível a nossa realidade. |
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CARLOS ALBERTO T. ZAMBONIMOCOCA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS EM 03/07/2014
Parabéns Valter. Brilhante artigo.Didático, de fácil entendimento
Realmente transitamos nos últimos anos em uma trajetória com equilíbrio entre o aumento de Produção e o Consumo Brasileiro. A partir de 2014 deveremos ter um olhar um pouco mais apurado sobre a manutenção desse equilíbrio. No meu entendimento poderemos estar entrando em uma rota onde a Produção estará mais aquecida do que o Consumo. abs Zamboni |
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