Expectativa de nova alta no mercado em junho |
ALINE BARROZO FERRO
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CLEBER MEDEIROS BARRETOUMIRIM - CEARÁ EM 01/07/2007
Prezada Aline,
A questão da redução do volume de leite produzido aqui pelo Ceará, não diferentemente de alguns outros estados do Nordeste, ocorre principalmente pela pouca precipitação pluviométrica, fato este agravado pela má distribuição das chuvas. Para se ter uma idéia, nesse ano no período das águas (jan-mai) observamos por exemplo no município de Irauçuba (Região Norte - 140 km de Fortaleza), uma pluviosidade de 174 mm, índice este bem abaixo da média histórica que é algo próximo de 600mm/ano. Podemos afirmar que grande parte de nossa produção de leite é proveniente de sistemas pouco tecnificados, predominando o extrativismo predadório, onde já não é difícil encontrar aréas de nossa rica caatinga em adiantado processo de desertificação. Outro fato que evidencia este cenário são os preços dos concentrados que justamente na época da estiagem (a partir de junho e julho) alcançam patamares estratosféricos. Ironicamente, dada tamanha procura, a medida que se vende mais concentrados menos leite é produzido. Resumindo: esses sistemas nefastos aos nossos recursos naturais não contemplam algumas técnicas milenares como silagem e fenação... Não vale a pena e todo concentrado é adquirido no imediatismo para "escapar o pobre gado". Se me permite, gostaria de ratificar a questão das baixas temperaturas mencionada no artigo. Aqui pelo Nordeste o fator temperatura é um diferencial positivo, quando da produção de forragens, pois justamente na época da estiagem temos temperatura média elevada (>27), associada a alta luminosidade, combinação perfeita para nossas gramíneas tropicais, o que em condições de irrigação nos permite com alto nível tecnológico alcançar produtividades satisfatórias. Parabéns pelo artigo e aguardamos os seguintes. Atenciosamente, Cleber Barreto |
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HELIOFRUTUOSO DE ASSISORIZONA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 01/07/2007
Acredito ser difícil aumentar a produção de leite no curto prazo por vários fatores, entre eles, a falta de animais para produção, a falta de volumoso, e o envelhecimento das matrizes com os vários anos de boi nelore nas vacas leiteiras em muitas fazendas do estado.
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IDELVAN FAGUNDES TEIXEIRAGUANAMBI - BAHIA - PRODUÇÃO DE LEITE EM 28/06/2007
Sou produtor na região de Bom Jesus da Lapa(BA), especificamente no município de Sítio do Mato. Esta região possui enorme potencial para produção de leite: solos férteis, banhados pelo Rio São Francisco e seus afluentes da margens esquerda (Rio Carinanha e Corrente).
Possui um número significativo de pequenas unidades agrícola familiares (pequenos produtores e assentamentos), cuja exploração está baseada na agropecúaria extensiva (pecuaria mista e agricultura de sequeiro), com surgimento de agregados produtivos localizado produzindo leite. O beneficiamento e comercialização de toda produção, até o momento, é direcionado para um laticinio localizado no Municípío de Serra Dourada (BA). Queijarias clandestinas e comercialização na forma in natura a consumidores e comerciantes da região. O relato não espelha a real caracterização das potencialidades e oportunidades que toda essa população local possui, mas chama atenção de todas as comunidades rurais e urbanas que o desenvolvimento das diversas cadeias produtivas passa pelo nível de organização, planejamento e cuidado com o mercado capitalisata especulativo. As pequenas propriedaes não suporta essa ocilação excessiva do mercado. A infraestrutura necessária para iniciar a produção de leite é caríssima e fica muito mais cara para sair da atividade. |
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JOSE SERGE COUTO FEITOSAJUAZEIRO DO NORTE - CEARÁ - PRODUÇÃO DE LEITE EM 25/06/2007
Com a entrada da normativa 51 no Nordeste a partir de julho, quem estiver dentro dos parâmetros de qualidade receberá o litro a R$ 0,57, com pespectiva de R$ 0,60 a partir de agosto, pois aqui no sul do Ceará estamos no inicio da estação mais seca com forte diminuição da produção local.
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COWTECH - CONSULTORIA E PLANEJAMENTOLENÇÓIS PAULISTA - SÃO PAULO - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 22/06/2007
Prezada Aline,
Ao citar preços internacionais, o que acho que é preponderante para formação de todos os preços internos e externos, seria importante que o produtor se familiarizasse com os preços finais por litro de leite reidratado. Por exemplo, como poderemos saber quanto custa para a indústria nacional o preço do leite reidratado, importado de qualquer lugar do mundo? Acho que seria de grande relevância que ao invés de simplesmente relatarmos os preços internacionais, que mostrássemos a realidade dos preços internacionais, nacionalizados, ou seja, com custo + frete + impostos + custo de reidratação, para que pudéssemos comparar com os preços internos praticados. |
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JOSÉ DE JESUS SANTOSSANTO ANASTÁCIO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 20/06/2007
Espero que agora os famosos "tiradores" de leite se organizem em associações e cooperativas, e sejam donos e profissionais dos seus negócios, para que daqui a alguns meses as empresas não venham a brigar nos mercados e baixar os preços.
Isso reflete diretamente no produtor, pois as empresas tiram todos os seus custos e lucros, e pagam com a sobra aos produtores. |
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COOPERATIVA AGROPECUÁRIA DE CAMPOS ALTOSOUTRO - MINAS GERAIS - EMPRESÁRIO EM 19/06/2007
Mercado em alta muito bom!
Mas como profissional que trabalha na área, me sinto um tanto decepcionado devido ao posicionamento de algumas empresas como a Nestlé e outras, que simplesmente abriram mão de seus programas de qualidade, afinal, neste momento existe mercado para tudo. Onde fica agora, perante os produtores, nossos discursos de melhoria de qualidade, que a "dona de casa" exige produtos de qualidade e que o produtor mais eficiente com relação a custos, produtividade e qualidade deve ser mais bem remunerado? E a IN 51, que a maioria dos pequenos laticínios simplesmente estão atropelando em busca de leite sob um olhar passivo do Ministério da Agricultura? Esta política será a solução para um programa duradouro e sustentável que resolva definitivamente os problemas do "sofrido produtor de leite"? Saulo A. S. Presidente da Capeca |
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JULIANO BAIOCCHI VILLA-VERDE DE CARVALHOBRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS EM 17/06/2007
No Distrito Federal a situação também é favorável para os produtores. O preço do leite vem subindo desde abril. De janeiro a maio já repassamos R$ 0,164 de aumento no preço médio da matéria-prima, equivalente a mais de 38% sobre o preço de dezembro/2006 e 10% superior à média da entressafra do ano passado.
Se a tendência de alta continuar, as margens das pequenas indústrias tenderão a desaparecer, pois os preços dos produtos frescos (leite, minas, mussarela etc.), com os quais trabalham, não estão acompanhando os mesmos ganhos do leite em pó no mercado internacional. Não vai dar para concorrer... |
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AURELIANO BRUM VARGASEUGENÓPOLIS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 15/06/2007
Fico feliz em ver o cenário promissor para nós produtores de leite. Acho que desta vez não tem como nenhuma multinacional fazer sacanagem conosco, uma vez que a falta de leite é mundial.
Acho que pelo menos desta vez, nós produtores sobreviventes de décadas de descaso, vamos colher os frutos de nosso trabalho árduo. Aureliano Vargas |
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FRANCISCO VAN RIELCARAZINHO - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE EM 14/06/2007
Em relação ao mercado spot, o que dizer de algumas pessoas, empresários ou seja lá o que for, estar constituindo empresas (não indústrias), intermediários, comprando leite do produtor em encaminhando para as industrias? Comprando a 0,50 ou 0,55 e repassando para indústrias a R$ 0,75 ou os R$ 0,85.
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GIOVANI ANTONIO FERRONATOCASCAVEL - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE EM 14/06/2007
Após duas semanas da geada aqui na região oeste do Paraná, podemos perceber com mais clareza o tamanho do estrago que causou. As lavouras de milho foram muito afetadas, quem conseguiu fazer silagem salvou uma parte do prejuízo e o restante vai dar é muito "milho ardido". Pastagens não sobraram, e a aveia está começando agora a ser pastejada, e ainda em poucas propriedades.
Ainda não sei qual foi a queda da produção, mas o preço também vai melhorar. Tem produtor com 10.000 l/mês que já vai receber R$ 0,67, o que deve ser quase a média de preço da região (0,65). |
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MÁRCIO BARBOSA LIMA DE OLIVEIRA MACÊDOITABUNA - BAHIA - PRODUÇÃO DE LEITE EM 14/06/2007
Aqui na região de Itabuna (BA), o aumento do preço do leite em relação ao mês de maio foi muito tímido algo - em torno de R$ 0,01 (um centavo). A oferta de leite no mesmo mês caiu em torno de 20%.
O preço médio pago aos produtores por aqui ficou no patamar de R$0,53 (cinqüenta e três centavos). A tendência é que haja uma recuperação na produção de leite para o mês de junho, devido às chuvas que vem caindo por aqui. Apesar da falta de leite que a Nestlé vem tendo na sua captação aqui, ela ainda não equiparou ao preço pago na região Sudeste. Márcio Macêdo. |
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