Na semana passada o BNDES aprovou um financiamento de R$ 48 milhões à Vigor. Estes recursos servirão para consolidar uma série de investimentos na modernização do processo de captação de leite, atualização de maquinários e aumento da produção de laticínios e óleos vegetais. O aporte total nesses projetos deve somar R$ 106 milhões, incluindo recursos próprios e uma futura emissão de debêntures.

Os investimentos, que já estão em curso nas unidades do grupo Vigor em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás, foram destinados em parte para a implantação de novas linhas de produção - como leite fermentado e sobremesas - e em parte para a ampliação da capacidade de linhas existentes - como leite longa vida e requeijão. Segundo Vinícius Vieira Ramos, vice-presidente da Vigor, a maior parte dos investimentos começou há cerca de seis meses e está em fase de conclusão. Um exemplo é o programa de granelização do leite da empresa. Até o fim do ano, Ramos espera que todo o leite captado seja mantido em resfriadores nas fazendas e coletado por caminhões-tanque.

Além da Vigor, fazem parte do grupo paulista as empresas Leco, ROB e Dan Vigor - parceria com a dinamarquesa MD Foods.

Segundo Ramos, a sexta unidade do grupo - que deve entrar em operação no final de outubro e beneficiar 190 mil litros de leite por dia - não está incluída no montante. A nova fábrica em Santo Inácio (PR) deverá custar R$ 7,6 milhões e aumentar em 25% a produção de leite longa vida da Vigor, que passará de 7 milhões de litros por mês para 10 milhões.

Fonte: Valor Online (por Giuliano Ventura), adaptado por Equipe MilkPoint