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Viagem à NZ: Grupo conhece a Fonterra, o kiwi cross e o sistema sharemilking |
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FELIPE CESARLIMA DUARTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 22/11/2013
A NZ esta muitos anos na nossa frente, nao sei como nao conseguimos ser melhor que eles temos varias vantagens a favor de nos brasileiros, condições climáticas, terra disponível, recursos naturais e etc. Temos que nos tornar o maior celeiro mundial na produção de leite do mundo, produzindo leite em quantidade e qualidade e com um custo o mais baixo possível.
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JORGE ANTONIO LOEBENSVERA CRUZ - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE EM 08/04/2013
Prezado Jaime, sem entrar nos reflexos produtivos indiscutíveis da irrigação onde tem água disponível e resguardados os aspectos de impacto ambiental (Teorias sugerem que abalo sísmico ocorrido em cidade da Califórnia com queda de pontes etc teria sido reflexo do bombeamento excessivo de água subterrânea), tenho ressalvas com relação ao discurso de produção exclusivamente a pasto por uma série de razões que não caberiam neste espaço. Só gostaria de fazer uma comparação usando alguns nº que apresentastes com alguns parámetros que conseguimos trabalhar em nossa propriedade. Nossas vacas ficam confinadas a maoir parte do dia recebendo silagem e ração e saem para pastejar aproximadamente 2 horas/dia.Nossa média é 26,7 l/d, a ração custa R$ 0,67/Kg e recebemos líquidos R$ 0,81/l de leite. Se eu não suplementasse as minhas vacas fornecendo -lhes somente forragem e silagem, provavelmente eu estaria produzindo os mesmos 13 l de média de que você fala. Assim como eu acredito que num sistema de pastoreio em pastagem irrigada e alguma suplementação concentrada facilmente atingiriam médias de 25 a 30 l/dia. Aonde está então a diferença? Se considerarmos que provavelmente o custo de produção de forragem seja semelhante para diferentes sistemas faço a seguinte conta: 10 vacas produzindo 13 l/dia = 130 l x 0,81=R$ 105,30 de receita por dia. Essas mesmas 10 vacas, comendo 8,9 kg de ração/ dia, prroduzindo 26,7 litros x 0,81=R$216,27-R$59,63 ( custo de 8,9 kg de ração)=R$ 156,64 de receita por dia. R$156,64 - R$105,30 = R$51,34. Esta é a diferença dos dois sistemas que pesa no bolso. O sistema a pasto pode requerer menos investimento inicial, talvez não exija tanto profissionalismo, mas as lucratividades são diferentes e me parece que não podes ser desconsideradas
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JAIME VAZ DA COSTAPADRE BERNARDO - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 02/04/2013
Eu queria apenas dar uma dica de pesquisa para o produtor Jorge Antonio Loebens a respeito de sistemas de produção de leite a pasto, porque o que se aplica em pivôs de 50, 100 ha, tambem pode ser aplicado em 1, 2, 10 ha. Lá eles colocam 10 vacas por ha com produção média de 13 litros por vaca, a um custo muito baixo.
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GUSTAVO PRATESNITERÓI - RIO DE JANEIRO - PESQUISA/ENSINO EM 01/04/2013
Com certeza é um investimento para poucos, porem, com retorno garantido, e com venda direta aos postos de serviço, devem estar faturando uns R$40.000,00/Dia. Em um investimento com juros baixos e prazo de 10 a 20 anos para pagar, acredito que seja viável, pois eles não começaram com esse negócio ontem, ao contrario, eles são experts no assunto "Leite".
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GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCOJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 30/03/2013
Prezado Jaime Vaz da Costa: E ter uma descomunal soma em dinheiro para poder manter os 20000 litros de leite/dia com vacas de baixa produção, comprar as grandes quantidades de terra que compraram, investir em enormes e caríssimos pivôs de irrigação, abrir laticínio próprio para não ficar à mercê do mercado e vender seu produto a preço de ouro, coisa para bem poucos, no Brasil.
Precisamos ter muito cuidado com as observações pois, como diz o adágio popular, "nem tudo que reluz é ouro". Um abraço, GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG =HÁ OITO ANOS PRODUZINDO QUALIDADE= |
JAIME VAZ DA COSTAPADRE BERNARDO - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 29/03/2013
No sudoeste da Bahia, um grupo de neozelandeses está produzindo mais de 20.000 litros de leite por dia em pastagens irrigadas. Pesquisem sobre isso e vão ver que, com a quantidade de água existente na parte norte do Brasil, aliada a luminosidade durante todo ano, só falta gente que queira copiar os neozelandeses e ter coragem de trabalhar pra ganhar muito dinheiro.
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GUSTAVO PRATESNITERÓI - RIO DE JANEIRO - PESQUISA/ENSINO EM 27/03/2013
Meu Deus! Os caras estão a anos luz a frente, e não vai ser essa seca que vai para-los. O Brasil tem todos as vantagens climáticas e genéticas para até supera-los, mas quando se considera os fatores antiprodução brasileiros: impostos, mão de obra qualificada, logística, corrupção, é que o cristão desanima.
Porem fica o exemplo Neozeolandês.... |
MURILO ROMULO CARVALHOPROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 26/03/2013
Creio que esse momento que a NZ passa seja uma fase. Assim como no Brasil sofremos no último ano com os elevados preços de insumos (e o sistema de pastagem tornou-se relativamente vantajoso), lá eles estão sofrendo com a seca. De qualquer maneira, mesmo um sistema com confinamento total dos animais sofreria muito nesse caso, provavelmente com elevados preços de insumos em um médio prazo.
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GUILHERME DAHMERSANTA ROSA - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 26/03/2013
O sistema da NZ é muito viável sim! Na seca não se produz pasto e também não se produz soja, milho, trigo, etc. Temos que produzir pasto quando chove e armazená-lo(feno). E se para alguns a NZ não é mais viável, gostaria eu de estar nessa situção de inviabilidde com 40% do mercado de lácteos do mundo.
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PAULO R. F. MÜHLBACHPORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 21/03/2013
Tudo por demais interessante, especialmente isto:
..."o alto custo da terra, dificultando a expansão; o elevado endividamento de parte dos produtores, que faz com que o pagamento de juros seja elevado; o custo de produção na faixa dos US$ 0,35-0,40/kg de leite, mais alto do que o esperado; a presença de estruturas como cochos de concreto e silagem, aspectos que, antes não faziam parte do dia-a-dia dos produtores; e o estudo de sistemas de produção com nível de suplementação mais elevado"... Então, tudo é dinâmico, mudam os tempos, os recursos, as demandas e os sistemas de produção. |
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