Vendas de supermercados caem 3,22% em abril

Publicado por: MilkPoint

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Os resultados dos supermercados mineiros em abril superaram os do país. Enquanto em Minas Gerais os negócios cresceram 2,24% frente ao mesmo mês do ano passado, no Brasil o setor amargou queda de 3,22%. Na comparação com março, as vendas mineiras caíram 3,78%. No país, a retração chegou a 9,63%.

Essa retração nas vendas também foi sentida pela CBD (Companhia Brasileira de Distribuição), dona das redes Pão de Açúcar, Extra, CompreBem Barateiro e Sendas-, que registrou em abril um recuo real nas vendas de 8,7% na comparação com o mesmo mês de 2004.
Para a CBD, o resultado de abril foi prejudicado também por sinais de desaceleração da economia combinados à queda do nível de confiança dos consumidores. Entre os sinais de desaquecimento estariam o elevado volume de compromissos assumidos pelos consumidores e a inversão na curva de crescimento de renda.

Os resultados acumulados do setor em Minas, nos primeiros quatro meses do ano, também estão melhores que os nacionais. Em 2005, os supermercados do estado acumulam alta de 6,69% nas vendas, comparando com o mesmo período de 2004, de acordo com os dados divulgados ontem pela Associação Mineira de Supermercados (Amis). Já os supermercados brasileiros cresceram 5,45%, na mesma comparação, segundo os números da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

O superintendente da Amis, Adilson Rodrigues, informa que os resultados de abril, em relação ao mesmo período do ano passado, foram melhores para Minas porque a base de referência no estado foi mais baixa em 2004.

No acumulado deste ano, as vendas dos supermercados tanto brasileiros quanto mineiros continuam positivas, mas pioraram. "Em três meses, acumulávamos alta de mais de 8%. Agora, estamos em 6,69%", observou Rodrigues. Ele não acredita que as metas de crescimento do setor em Minas, entre 3% e 3,5% este ano já precisem ser revistas. Mas o presidente da Abras, João Carlos de Oliveira, pensa em rebaixar sua previsão, caso a taxa de juros básicos da economia suba novamente.

Fonte: Estaminas/Superávit (por Graziela Reis) e Folha (por Fabiana Futema) adaptado por Equipe MilkPoint
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