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Venda da Vigor atrasa por disputa de preço

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 04/10/2017

2 MIN DE LEITURA

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Uma queda de braço sobre o valor da Itambé atrasou a conclusão da venda da Vigor, que pertence aos irmãos Joesley e Wesley Batista, para a mexicana Lala. O negócio, que deveria ter sido fechado no dia 20 de agosto, teve que ser rediscutido. A expectativa, no entanto, é que a operação seja concluída nos próximos dias.

No dia 3 de agosto, a J&F, holding que reúne os interesses dos Batista, anunciou a venda da Vigor para a Lala por R$ 5,7 bilhões. O valor também incluía a Itambé, subsidiária da Vigor, que pertence metade à J&F e metade à CCPR (Cooperativa de Produtores Rurais de Minas Gerais).

Na oferta dos mexicanos, a Vigor foi avaliada em cerca de R$ 4,5 bilhões, bem acima do valor da Itambé, que ficou em R$ 1,2 bilhão. A CCPR, que receberia R$ 600 milhões por sua fatia, não concordou com esses números. Pessoas próximas à cooperativa disseram que as duas empresas deveriam valer praticamente o mesmo, porque faturamento e geração de caixa são equivalentes. Também argumentaram que a distribuição da Itambé atinge diferentes regiões do país, incluindo o Nordeste, enquanto a Vigor é forte apenas em São Paulo.

Os mexicanos responderam que a Vigor tem uma marca reconhecida e um portfólio com produtos de maior valor agregado, como o iogurte grego, no qual é líder de mercado. Já a Itambé estaria muito focada em “commodities”, como leite em pó e leite longa vida. Sem acordo, a CCPR comunicou sua intenção de exercer o direito de preferência e recomprar a fatia da J&F na Itambé. 

No dia 21 de agosto, a Lala informou, em fato relevante, a decisão da CCPR e estimou o valor da Vigor em R$ 4,325 bilhões, um pouco abaixo do que vinha sendo discutido. No comunicado, os mexicanos reforçaram que estão focados em “segmentos de valor agregado” e que “a Vigor tem marcas amplamente reconhecidas”.

A Itambé, no entanto, também tem um valor estratégico importante para a Lala: sua bacia de captação de leite. Graças à ampla rede de produtores, principalmente em Minas Gerais, a empresa tem mais acesso à matéria-prima de qualidade por um melhor preço do que a Vigor.

Segundo pessoas próximas às tratativas, a Lala deve seguir em frente com a aquisição da Vigor, até porque o contrato assinado com a J&F prevê penas pesadas em caso de desistência. Os mexicanos ainda apostam que a CCPR não vai conseguir exercer o direito de preferência por falta de recursos. A cooperativa tenta estruturar um financiamento para a compra de 50% da Itambé, com apoio do governo de Minas Gerais, e já consultou algumas instituições financeiras, incluindo o Banco do Brasil. 

As informações são do jornal Folha de São Paulo, resumidas pela Equipe MilkPoint. 

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