Uruguai: Exportações da Conaprole cresceram 43,21% em agosto
Publicado por: MilkPoint
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"Mês a mês estamos superando as exportações alcançadas em iguais períodos dos anos anteriores", disse o diretor da Conaprole, Carlos Arrillaga. Ele disse que, comparando ao mês de agosto, as exportações de lácteos passaram de cerca de US$ 7 milhões para US$ 10 milhões, com uma variação mensal de 43,21%. Segundo ele, as perspectivas para o futuro são boas, já que, para os próximos meses, "está tudo praticamente vendido, além do fato de que estão sempre aparecendo novos clientes, novos países compradores".
Destinos e produtos
Analisando os clientes, Arrillaga mencionou que está ocorrendo uma mudança na composição dos países para onde a Conaprole exporta. O principal cliente da cooperativa é o México, tanto em volume como em valor, e sua participação é cada vez maior, absorvendo entre 25% e 30% do total. Logo em seguida está o Brasil, mas com um grande crescimento dos Estados Unidos e da Venezuela nos últimos meses, recuperado este mercado tradicional.
Quando aos produtos, o leite em pó segue em primeiro lugar. "Nossa fábrica de Florida está sempre com a capacidade total, produção diária de um milhão de litros, para captação total de 2,7 milhões diários". Este produto, que é exportado principalmente ao México, tem mantido sempre uma excelente relação custo-benefício e é um dos que mais valoriza o leite. Seu preço hoje está, no mercado internacional, entre US$ 1900 e US$ 2100 à tonelada - chegou a valer US$ 1100. "Temos diferentes oportunidades na nova fábrica de Florida, que permite a produção de diferentes produtos, diferentes fórmulas de leite em pó de preparação alimentícia, com diferentes conteúdos de gordura e proteína, que valorizam mais o leite".
Após o leite em pó, a preferência da demanda internacional é dos queijos, retomando um crescimento importante, onde também o México é o principal cliente. O preço dos queijos está em torno de US$ 2600 à tonelada - já esteve em US$ 1600 - e as fábricas de queijos estão trabalhando intensamente para abastecer esta demanda. Neste cenário, o México é o cliente número um e os EUA estão crescendo. O Brasil, que era o principal, compra a preços internacionais e isso atualmente é o mesmo que vender a qualquer parte do mundo.
Fonte: El País (por Pablo D. Mestre), adaptado por Equipe MilkPoint
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