UE: aftosa no Brasil é falta de preparo
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A comissária agrícola da UE, Marianne Fischer Böel, afirmou que o embargo não pode ser considerado uma ação protecionista, mas uma forma de defesa sanitária. A medida européia abrange de 55% a 60% das exportações brasileiras para a UE. O embargo entrará em vigor em cerca de dez dias e valerá para carne desossada e maturada. 'A decisão pode ser revista quando houver novas informações sobre a situação no País', afirmou Philip Tod, porta-voz da UE.
A restrição impedirá que as carnes de bois abatidos a partir de 30 de setembro em Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná entrem no mercado europeu. Os carregamentos que já estiverem a caminho da Europa serão devolvidos, ainda que a opção da destruição possa ser considerada por alguns países da UE. O bloco deixou claro que espera que o Brasil aceite a devolução.
O embargo não abrange as importações provenientes do Espírito Santo, Santa Catarina, Goiás e Minas Gerais (exceto algumas municipalidades) e partes do Mato Grosso. 'A defesa fitossanitária é crucial para a UE e temos de nos proteger. O Brasil não deve encarar essa medida como uma ação protecionista, até porque estamos importando cada vez mais carnes e precisamos de fornecedores', afirmou Marianne ao Estado.
Antes da votação de ontem, os delegados europeus se reuniram com a missão brasileira em Bruxelas e voltaram a insistir que o Brasil adote um plano de ação fitossanitária. Eles disseram que estavam decepcionados e preocupados com o comportamento do governo.
A UE quer um plano claro de rastreabilidade e certificação e alerta que os problemas são os mesmos identificados há anos no Brasil. Um relatório sobre o País será preparado e deverá ser publicado em uma semana.
Os europeus admitem que podem rever a decisão. Isso dependerá das informações passadas pelo Brasil e das medidas tomadas pelo governo. Bruxelas, porém, deixou claro que não gostou de não ter sido notificada diretamente sobre o foco de aftosa e de ter sido informada pela imprensa.
Fonte: O Estado de S.Paulo (por Jamil Chade), adaptado por Equipe BeefPoint
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CAMPO GRANDE - MATO GROSSO DO SUL - PESQUISA/ENSINO
EM 15/10/2005
Todo mundo sabe que o Brasil está incomodando o mercado exportador de carnes e que qualquer deslize será punido com barreiras às exportações.
Quando será que vão aprender que para exportar um bilhão de dólares deverão aplicar pelo menos 10% desse valor em vigilância e garantir a exportação e a entrada de divisas?
O Governo precisa aprender a fazer o B-A-BA.

GUANAMBI - BAHIA - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE
EM 13/10/2005
A grande verdade é que os sucessivos governos nunca reconheceram ser a agropecuária a grande alavanca deste país! Chega de tanto desinteresse pelas coisas do campo, abaixo a "pequenez" dos economistas que só pensam em números frios. O campo vem mostrando que é capaz, sozinho, de desenvolver-se. Basta o governo não atrapalhar, como está fazendo agora! Os pecuaristas investem em genética, pastagens e a única parte que fica para o governo ele não faz!
O Brasil é o maior produtor de carne do mundo e não investe em vigilância sanitária! A cadeia da carne deve investigar minuciosamente se houve ou não omissão do Governo Federal pois, em caso positivo, deve se unir para buscar o ressarcimento pecuniário dos prejuízos.

PARANÁ - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS
EM 13/10/2005
É impressionante a falta de interesse do governo federal em preservar este esforço e outros que houveram na época.
O governo Lula esta de parabéns por ajudar a tornar ainda mais difícil a vida do pecuarista brasileiro.
Vergonha!