Shefa busca espaço no mercado internacional

Publicado por: MilkPoint

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A indústria de laticínios Shefa recebeu do Ministério da Agricultura (Mapa) nota A pelas condições de fabricação de leite. Desta forma, a empresa se tornou apta a exportar para todos os países que mantêm acordos comerciais com o Brasil.

A expectativa da Shefa é iniciar seus negócios no mercado externo por países do Caribe, Oriente Médio e Ásia.

Por exigência do mercado interno e externo, o Ministério da Agricultura concede aos laticínios, desde 2001, notas de A à D pelas condições de fabricação.

Segundo dados do Mapa, apenas 24,24 % das empresas do estado de São Paulo obtém a nota mais elevada. Cerca de metade delas, 53,03%, tem a nota B. A parcela de indústrias que receberam nota C representa 12,12% do total e com notas D, 10,61%.

"Só as empresas com excelência no controle de qualidade e no monitoramento do serviço obtém nota A", explica a chefe do Setor de Laticínios do Mapa, Vera Lúcia Braga Isidoro. A nota é concedida após uma inspeção na fábrica, realizada por técnicos do Mapa para avaliar as condições de higiene, sanitárias e tecnológicas.

A indústria paulista melhorou suas condições de fabricação de leite longa vida de forma significativa, segundo Isidoro. No primeiro semestre de 2001 nenhuma empresa conseguiu obter nota A e 70% delas receberam D, a pior nota concedida pelo Ministério. Boa parte das empresas avançou muito, mas ainda nem 30% das empresas alcançaram a maior nota.

"Atingimos um padrão internacional de qualidade e podemos exportar para qualquer parte do mundo com exceção da União Européia que não tem convênio com o Ministério da Agricultura", comemora o empresário Eduardo de Benedicts.

A empresa tem testado seus produtos em países com potencial de importação. "No Caribe, por exemplo, detectamos uma boa aceitação de nossa linha de bebidas a base de soja", afirma Benedicts.

Além do leite UHT e das bebidas a base de soja, a Shefa deverá exportar leite condensado, cujo início de produção está previsto para meados de 2005. Para atender às necessidades dos mercados interno e externo, a empresa lançará leite condensado em embalagem Tetra Pak e em lata.

A expectativa da empresa é consolidar a marca no exterior. "Não vamos simplesmente vender o produto", explica o empresário. A empresa deverá criar nos países importadores uma infra-estrutura de atendimento ao consumidor. "Vamos criar um serviço, como o 0800, e fazer um trabalho constante para criar fidelização da marca lá fora", acrescenta Benedicts.

Fonte: MilkPoint
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