Setor leiteiro analisa filiação ao ICONE e FIL/IDF
Publicado por: MilkPoint
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Diversas entidades participaram da reunião de trabalho realizada em abril, como a ABILD (Associação Brasileira das Indústrias de Leite Desidratado), ABIQ e FAESP, além da Nestlé-DPA.
Nessa ocasião, Jank fez uma exposição da evolução, das principais atividades e das perspectivas de ação do ICONE. Discutiu-se como o setor lácteo poderia unir-se aos demais setores que já são mantenedores do ICONE, como soja e derivados, açúcar e álcool, carne bovina, carne de frango, carne suína, arroz e tradings.
No caso de lácteos, a participação seria por intermédio de entidades já constituídas e não de empresas isoladas. Segundo Jank, todos os presentes manifestaram interesse em tentar viabilizar, junto às suas entidades, a participação no Instituto.
FIL-IDF
Durante a última Tecnoláctea, no final de abril, houve uma reunião para criação de um comitê nacional para filiação à Federação Internacional de Lácteos (FIL/IDF). Esta reunião teve como intuito motivar a associação do Brasil a FIL, explica Pedro Braga Arcuri, chefe adjunto de pesquisa e desenvolvimento da Embrapa Gado de Leite.
Arcuri relata que há interesse das instituições do agronegócio de lácteos em participar nas decisões da FIL em relação à padronização de produtos lácteos, normatização de critérios de segurança alimentar, comercialização, além de outras questões relacionadas com a metodologia na análise de produtos de laticínios. Ele ressalta que a FIL produz os manuais técnicos que são utilizados nos laboratórios e que parte da metodologia de análise de leite recomendada pela Instrução Normativa 51 foi desenvolvida pela FIL.
Arcuri analisa que é importante o Brasil fazer parte da FIL, uma vez que o país está se tornando exportador líquido de lácteos. Ele explica que a tarefa da Embrapa é motivar as demais instituições do agronegócio a decidir pela criação de um comitê brasileiro. Segundo Arcuri já ocorreram três reuniões, as quais resultaram na conclusão de que realmente é um momento oportuno para que o Brasil associe-se a FIL.
No entanto, a associação implica no pagamento de anuidade. Ele ressalta que caso o Brasil decida se tornar um membro pleno, implicaria no pagamento de 33.000 euros de anuidade. Com isso o Brasil teria direito a voto na assembléia geral que é o órgão soberano da FIL. Segundo ele, há uma segunda opção, que é o Brasil se tornar membro associado. Neste caso, o pagamento seria de apenas 25% dessa anuidade, porém sem direito a voto.
A Embrapa entende que seria interessante para o Brasil tornar-se membro pleno exatamente para ter direito a voto em questões que implicassem na defesa dos interesses do país, afirma Arcuri.
Segundo Arcuri haverá uma quarta reunião, a qual provavelmente ocorrerá durante o 22o Congresso Nacional de Laticínios, organizado pela Epamig. Nesta reunião será proposta às instituições algum tipo de cota de participação no pagamento desta anuidade. Também serão discutidos a formação do comitê brasileiro, quais serão as instituições que estarão presentes e quais serão os critérios para composição da diretoria deste comitê.
Fonte: Equipe MilkPoint
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