RS: produção 15% maior em fevereiro sobre 2004
Publicado por: MilkPoint
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Nos dois primeiros meses de 2005, apesar da deficiência hídrica nas pastagens e lavouras em território gaúcho, houve elevação da atividade leiteira em relação ao mesmo período de 2004, segundo o coordenador do Núcleo Gestor de Tecnologia Pecuária da SAA, economista rural Darcy Bitencourt. Em janeiro, a produção de leite teve acréscimo de 8% e em fevereiro de 15%.
Bitencourt alerta, entretanto, que possivelmente ocorrerá diminuição em abril e maio, além de dificuldades na reprodução do rebanho. "O crescimento se deve à boa remuneração dos produtores, à queima da reserva de forrageiras destinadas ao inverno e ao fato de 30% dos produtores gaúchos de leite serem responsáveis por 70% da oferta, com maior emprego de tecnologia".
O presidente das comissões de Pecuária Leiteira e de Grãos da Federação da Agricultura (Farsul), Jorge Rodrigues, concordou com a análise da SAA. "A seca na produção de leite ainda não ocorreu no estado, mas começa a se refletir a partir do final deste mês até maio, quando não há mais pastagens".
Além de Rodrigues, o secretário executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat/RS), Jones Raguzoni, considerou que é necessário destacar a perspectiva de perdas na produção do leite nos próximos meses a fim de evitar a especulação de preços do produto em decorrência do bom momento da indústria no começo deste ano.
Raguzoni também elogiou, no encontro da cadeia produtiva, o papel que a SAA e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) desempenham na fiscalização da atividade leiteira, na conscientização dos produtores sobre a vigência da Instrução Normativa 51 do Mapa, a partir de 1º de julho nos três estados do Sul. A medida, publicada em 18 de setembro de 2003, é um conjunto de regras que definem procedimentos técnicos para a modernização da produção, armazenagem e transporte de leite no país.
Atualmente, o Rio Grande do Sul é o terceiro maior produtor de leite do Brasil, responsável pela exportação de 60% da bebida e derivados, com nove empresas habilitadas a exportar o produto.
No fórum, também foram debatidos o comércio interestadual de lácteos e as funções do Conselho Estadual do Leite (Conseleite).
Fonte: Diário Popular/RS, adaptado por Equipe MilkPoint
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