RS: prefeitos se articulam para atrair fábrica da Nestlé

Publicado por: MilkPoint

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O local ainda é mantido em segredo, mas detalhes da nova fábrica de alimentos da Nestlé no Rio Grande do Sul já saem do forno. Segundo o principal articulador das negociações para a instalação do novo empreendimento da multinacional suíça nos pampas, o secretário estadual da Saúde, Osmar Terra, a unidade vai condensar leite para produzir a bebida em pó posteriormente. O grupo não descarta a idéia de aproveitar a planta para trabalhar com iogurtes, cereais e água mineral, diz o secretário.

A informação não é confirmada oficialmente pela empresa, que, na terça-feira da próxima semana, envia ao estado seu presidente, Ivan Zurita, para participar de um jantar da Associação Gaúcha dos Supermercados na Capital. Segundo Terra, o encontro será apenas uma confirmação do interesse de instalar a fábrica no Rio Grande do Sul. O valor do investimento e a estimativa de empregos e produção devem ser anunciados em setembro. "O Estado é a terceira maior bacia leiteira, perde apenas para Minas Gerais e Goiás, onde a Nestlé já tem fábricas. Faltava uma aqui. Além disso, a posição geográfica, favorável para exportações ao Mercosul, é muito atrativa", avalia Terra.

Além de articular a instalação da unidade da Nestlé, especialmente em Santa Rosa, sua base eleitoral, o secretário é amigo do diretor do grupo no Brasil, Carlos Faccina. "Há cinco anos o trouxe para Santa Rosa. Mas não serão critérios políticos que definirão a escolha do local. Além da bacia leiteira, localizada nas regiões norte e noroeste, a logística de transporte do leite será levada em conta", destaca.

Em Santa Rosa, o clima é otimista. O prefeito Alcides Vicini (PP) afirma que ofereceu uma área de 20 hectares para a Nestlé instalar a fábrica. Ele, que almoçou com Faccina há duas semanas em São Paulo, acredita que antes do início da Expointer, no dia 27 deste mês, o local escolhido seja revelado.

O prefeito de Carazinho, Alexandre Goellner (PSDB), terra da Parmalat nos pampas, tem encontro com a Nestlé hoje. Ele e uma comissão de quatro prefeitos levam a São Paulo as potencialidades da região e a disponibilidade de um distrito industrial de 42 hectares.

Os benefícios oferecidos pelo Estado também estão às claras, segundo o secretário do Desenvolvimento e Assuntos Internacionais, Luis Roberto Ponte. "Temos o Fundopem (Fundo Operação Empresa). É só conversar", avisa.

O presidente da Cooperativa Central Gaúcha de Leite (CGCL), Caio Vianna, avalia que a vinda da Nestlé contribui para o produtor. "Eles vão precisar do nosso leite, o que vai ajudar a melhorar o preço da matéria-prima e a renda do trabalhador", considera.

Fonte: Zero Hora/RS, adaptado por Equipe MilkPoint
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