A continuidade do trabalho de melhor remuneração do leite e como conseqüência obter a maior valorização do gado jersey está entre os objetivos do novo presidente da Associação dos Criadores de Gado Jersey do Rio Grande do Sul, José Fernando Quadros De Leon. Ele foi eleito no sábado e substitui Carlos Alberto Petiz na presidência, na gestão 2005/2006. A posse ocorre no dia 1o de janeiro.
A intenção é realizar levantamento do rebanho e valor de pedigree entre os associados e, através da internet, divulgar a todas as cooperativas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. "Pretendemos criar programa de divulgação e venda do rebanho de todos os criadores associados, matrizes que todos têm anualmente para vender".
Além disso, a nova diretoria pretende manter reuniões periódicas com os núcleos a fim de discutir os problemas ligados à raça em cada região do estado. "Pretendemos ainda, congregar o setor leiteiro junto com outras raças produtoras de leite, especialmente a holandesa, para obter mais força e poder reivindicar melhores condições para o produtor de leite".
De Leon acrescenta que um dia por semana, um grupo de 12 associados estará na associação para conversar sobre os problemas do setor. Além de promover a maior congregação, discutirão os problemas da raça e de cada propriedade.
Em sua propriedade, o Sítio da Sanga Preta, localizado no 3º distrito do Capão do Leão, a atividade leiteira é a única. São 11 anos dedicados ao setor, com início em Arroio do Padre. Porém, De Leon convive com a atividade leiteira desde os seis anos, na casa da família, em Dom Pedrito.
Nos últimos dois anos, se destacou com os títulos de melhor expositor e criador e obteve grandes campeonatos. Porém, o maior destaque de seus animais tem sido nos concursos leiteiros. "O meu gado está voltado à produção de leite, sem descuidar o aspecto morfológico dos animais", acrescenta.
Em 2005, a intenção é chegar à produção de mil litros de leite ao dia. A propriedade de 80 hectares tem em torno de 120 fêmeas jersey. "Ainda há muito a ser feito e organizado para obter um rendimento bem maior do que o atual", reconhece.
O que dificultava o investimento era o baixo preço pago pelo leite. Neste ano, a partir de movimento realizado na Associação Rural, uma terceira empresa passou a comprar o leite produzido na região. "Isto ocasionou melhora no preço do leite em torno de 50% para alguns produtores e na média 30% na remuneração do produto".
Fonte: Diário Popular/RS, adaptado por Equipe MilkPoint
RS: Associação Jersey tem novo presidente
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