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Roberto Jank Jr., da Agrindus: "IN-51 é o único caminho para o primeiro mundo e exportação"

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 01/03/2011

1 MIN DE LEITURA

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O leitor Roberto Jank Jr., diretor da Agrindus, em Descalvado (SP), enviou um comentário a nossa enquete: "Você acha que os novos limites da IN51 devem ser colocados em prática?".

Para Jank Jr., "É inadmissível rediscutir esse assunto. O embrião dessa iniciativa é de 1996, portanto já se vão 15 anos; está mais do que na hora desse programa estar implantado.

Os índices de qualidade previstos certamente serão cumpridos pelos produtores porque a demanda por leite dentro das normas será alta e a cadeia toda vai se movimentar para que os critérios sejam atendidos.

Todos temos a ganhar com isso, desde o produtor até o consumidor. A indústria séria e formal interesasada em leite dentro das normas vai sinalizar ao produtor o que precisa e pagar por isso; é simplesmente a lei da oferta e da procura atuando. Ninguém tem sensibilidade para saber neste momento com que velocidade o setor primário vai responder, mas tenho certeza que será muito rápido.

Esse é o único caminho para o primeiro mundo e para a exportação; não existe outro.

Certamente surgirão exclusões pelo caminho e isso faz parte do processo, como aconteceu em qualquer país que passou por isso ou em qualquer cadeia agroindustrial modernizada.

Não tem volta e temos que lutar por isso. Não implantar a IN51 é o retrato do passado."

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RAMON BENICIO LIMA DA SILVA

NITERÓI - RIO DE JANEIRO

EM 25/03/2011

Prezados amigos debatedores,

Gostaria de parabenizar o Roberto por sua defesa na aplicação da IN51. Acredito que somente com sua aplicação a cadeia de produção poderá se beneficiar. Dizer que os pequenos produtores serão prejudicados não é razão para postergar ainda mais sua implantação, os pequenos produtores já são prejudicados pelo fato de sofrerem pressão dos laticinios inescrupolosos que compram qualquer leite, bom ou ruim, misturam tudo e mandam para o mercado consumidor.

Qualquer norma ao ser aplicada traz desagravos de algumas partes, temos vários exemplos como a lei seca, a lei antitabagismo, mas se estas não fossem aplicadas com rigor cairiam em descrédito.

A IN51 deve ser aplicada sim e sua fiscalização deve ser rigorosa, punindo aqueles que insistirem na sua inobservância.

Muitos serão os beneficiados, em primeiro lugar os consumidores que terão a garantia da qualidade do produto, os produtores, os laticinios sérios, os técnicos, os médicos veterinários, os trabalhadores rurais e etc.

Exemplos de exclusão já tivemos vários, algumas vezes por questões mercadológicas, em outras por questões de qualidade, café, algodão, soja, frutas, só pra citar alguns segmentos.

Cabe aqui a seguinte ressalva, aquele produtor que desejar produzir dentro dos padrões da norma deve contar com assistência técnica e financiamento para faze-lo e cabe a toda a cadeia exigir que estes mecanismos estejam disponíveis para todos.

Cada vez mais mercado e qualidade estão intrinsicamente ligados vejam o exemplo no setor automobilistico, onde a falta de qualidade dos carros nacionais junto com a abertura de mercado permitiu a entrada de uma enorme quantidade de fabricantes, hoje GM, Ford, Fiat e Volkswagem correm atrás do prejuízo

Um grande abraço a todos
Ramon Benicio
RENATO CALIXTO SALIBA

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 24/03/2011

Parabéns peloartigo Senhor ROBERTO JANK,
Não vejo outra saída para os grandes, médios e pequenos produtores, ou temos qualidade em nossos produtos ou estamos fora.
Que não é fácil cumprir a instrução normativa 51 não é, mas não é impossível,
Se todos os laticinios implantarem a IN 51, serão obrigados a investir em insistencia técnica e mudar a cabeça do pequeno produtor. Acredito que com incentivo financeiro(pagando por qualidade) e fazendo contas de quanto o produtor perde por cada centavo perdido por causa da qualidade, chegaremos lá.
A QUALIDADE é um caminho sem volta , não só o exterior é exigente, no Brasil também está cada vez mais exigente, o consumidor prefere pagar um pouco mais e ter um produto de qualidade.
Renato Saliba
Presidente da Cooperativa Agropecuária de São Sebastião Ltda
DISTRITO FEDERAL
ROBERTO ANTONIO PINTO DE MELO CARVALHO

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/03/2011

Prezados colegas da pecuária leiteira.
Os pontos de vista conflitantes despertaram minha vontade de contribuir nesse debate.
Acho que o conflito continuará, no tema da qualidade e em outros, enquanto não ficar bem clara a abissal diferença entre os extremos, de porte e de práticas de manejo, que compõem a enorme gama de fazendas produtoras de leite.
Para simplificar: pretender tratar igualmente o produtor de 100 litros, o de 3.000 litros (eu) e o de 50.000 litros, equivale a exigir práticas gerenciais iguais do McDonalds e do dono da carrocinha de cachorro-quente na esquina.
Qualidade deve ser buscada e exigida. Mas a abordagem para, gradativamente, consegui-la, deve ser diferente para cada segmento.
A partir do reconhecimento dessas colossais diferenças poderemos ter modelos e ferramentas aplicáveis a cada grupo. Usando uma palavra da moda, não existe uma comunidade dos produtores de leite. São diversas. E diversas são suas aspirações e possibilidades. Pretender igualdade é discriminação viciosa, não levando a resultados.
Abraço.
Roberto (mais um roberto ...)
ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/03/2011

Agradeço aqui a todos que se manifestaram.
O Sr Claudio Bufulin pergunta se os laticínios vão investir na capacitação e aparelhamento do pequeno produtor. Tenho certeza que sim. A medida que a normativa "pegue", isso certamente vai occorrer com os vocacionados, assim como foi com o resfriamento do leite nas fazendas.
Respeito a indignação sincera do Sr Jose Getulio Wingert, mas é ingenuidade supor que não existe exclusão na evolução de qualquer cadeia agroindustrial.
A China tem 50% de gente na área rural e "exclui" todo ano uma "grande São Paulo" do campo para a cidade e aqui, com os atuais 15% no campo, não foi, não é e não será diferente, até atingirmos os 1 a 5% de população rural verificados no primeiro mundo; vale dizer que normalmente a mudança é para melhor.
A auto reflexão sobre a viabilidade econômica da nossa atividade deve caminhar sempre consosco e a "exclusão" sempre deve ser avaliada. A palavra não deve ser vista como pejorativa porque nem sempre a mudança é para pior ou é forçada; muitas vezes é um processo de "auto-exclusão". Muitos deixam o campo para um emprego na cidade como o Sr José Getulio mesmo o fez ao assumir a presidencia de duas cooperativas.
Elitismo é aceitar e acomodar-se com o atual modelo do segmento lácteo, sem insistir em sua na evolução; não é o que os leitores acima sugeriram.
Um setor que cresce 4,5% ao ano é um sucesso; não dá para dizer que não aconteceu nada em 15 anos. mas certamente falta lapidar e a IN51 certamente ajuda nisso.

ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 03/03/2011

Prezado Roberto Mesquita,
Respeito seu ponto de vista mas a meu ver o marketing sugerido (iniciativa que apoio integralmente) e a IN51 são complementares e não excludentes.
As normas não são obsoletas. A CCS e o % mínimo de sólidos englobam a sanidade de úbere, a qualidade do leite e o manejo estratégico do rebanho; a CBT engloba qualidade de ordenha, da refrigeração, armazenamento e transporte.
O que mais é preciso sob a ótica da normatização pública?
Qualquer outro ítem que fuja as estes parâmetros, como pagamento por sólidos, por volume, por distância, etc... são critérios meramente comerciais entre indústria e produtor.
Me lembro quando foi oficializada a coleta a granel no final da década de 1990. As pesoas diziam que essa lei "não pegaria" e que "90% das estradas do Brasil não permitiam o uso de caminhões tanque". O resultado foi o oposto; considerada uma das implantações mais rápidas do mundo, a coleta a granel já atingia 80% do leite nacional em 2003, volume muito acima da expectativa.
Não tenha dúvidas da capacidade do produtor em responder ao estímulo da demanda; todo o setor deve apoiar e a lei tem que pegar. Não há porque continuar com fraudes e baixo padrão no mercado formal; a indústria séria também sabe disso.
Você citou a carne. Quer melhor exemplo de evolução? Não existe mais aquele boi de 4 anos, gado sem cobertura, leve, magro, TF ou sem padrão que não seja rigorosamente classificado no abate. A evolução da qualidade foi fantátisca e a pecuária de corte repondeu muito rapidamente mesmo em períodos de crise.
É um ótimo exemplo a seguir; tanto no marketing, quanto na normatização e fiscalização do produto.
um abraço,
Roberto



GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 03/03/2011

Prezado Roberto: Sempre defendi que a Instrução Normativa 51, se implantada, nos moldes em que se encontra, vai causar uma verdadeira peneira no mercado, já que o pequeno produtor não possui meios econômicos e físicos para atendê-la. Em resumo, só os mais abastados e profissionais é que sobreviverão. Se isso é bom, ou não, para o mercado só se vai saber se houver sua implantação. Por outro lado, é uma vergonha que ainda se veja transporte do produto em latões - o que não é raro - e que a grande maioria do leite produzido seja extraído manualmente. Sou adepto da implantação imediata da Instrução, mas, tenho a certeza que muitos laticínios, que se alimentam do pequeno produtor e são os donos dos latões que acima descrevi, não estão querendo que ela vire realidade, mesmo sabendo que, no mundo inteiro, as medidas que nela constam já são normas há muito tempo.
Um abraço,


GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO
FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG
CLAUDIO BUFULIN

CASTILHO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/03/2011

A agrindus é grande produtora, portanto com certeza possui seu proprio laticinio e não depende de ninguem para produzir com qualidade, sou pequeno e estou e adapitando a IN 51 com muita dificulade. Será que um grande laticinio não quer investir nos pequenos para melhorar a qualiade do leite?
ROBERTO TRIGO PIRES DE MESQUITA

ITUPEVA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 02/03/2011

Com todo o respeito que o Roberto merece, afinal ele é um dos mais importante produtor de leite da atualidade no Brasil, não vejo qualquer possibilidade da IN51 contribuir significativamente para a introdução do setor leiteiro no caminho da modernidade como ele afirma.

A própria estrutura conceitual da normativa é obsoleta pois apenas estabelece obrigações restrititivas aos limites admissíveis para a CCS e CBT esquecendo que provavelmente cerca de 40% dos produtores nacionais estão funcionalmente incapacitados para cumprir essas novas exigências preceituadas pela instrução.

Sugiro a todos a leitura no BeefPoint da matéria que divulga os resultados alcançados por ações de marketing estritamente privadas implementada pela MLA no mercado da carne australiana e pergunto se uma entidade similar adaptada às peculiaridades da produção não contribuirá muito mais efetivamente para apresentar o caminho da modernidade aos desestimulados produtores de leite no país?

Afinal a única base sólida para promover o aprimoramento da qualidade do leite a meu ver são ações de marketing bem planejadas através de alianças estratégicas entre associações de criadores e a indústria processadora sempre orientadas para agregar valor na comercialização de produtos que atendam plenamente as exigências dos consumidores finais.

Abraços,

Roberto
JOSE GETULIO WINGERT

RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/03/2011

Bom Dia,
Parece que somente eu ando nadando contra a corrente, ou será que somente eu ando olhando para o próprio umbigo?
Ler na carta acima que "certamente surgirão exclusões pelo caminho..." é o retrato puro da soberba e do descaso social que certo tipo de gente tem neste País (de todos?).
Essa choradeira de que fazem 15 anos que se fala nisso, parece coisa de acadêmico e não de quem trabalha no campo. O que se fez em 15 anos? Quase nada!
Quem tem dinheiro investiu e se adaptou, quem não tem continua tirando leite na mão. E é a estes que tais elitistas (100% dos que aqui se pronunciaram), dizem que devemos propor o "caminho da exclusão" conforme mencionado?
Barbaridade, isso sim!
Vamos descer do pedestal e trabalhar muito para mudar o quadro geral, que não é bonitinho como querem fazer crer. As desigualdades são muitas e grandes e é dever primário do poder público tratar todos com igualdade. Primeiro, arrumamos toda a casa. Depois, posamos de bonitinhos. sds,
Getúlio,
Presidente da Cooperativa Mista Barra do Guarita
Presidente da Central de Cooperativas da Região Celeiro Yucumã
localizadas no Noroeste do RS
MARCOS JOSÉ REZENDE

POÇOS DE CALDAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 02/03/2011

Acredito que essa seja a maneira mais rápido e sem volta de mudarmos o valor de referencia do produto. Como diz o Roberto há 15 anos esta rolando esta normativa, é passado de hora.
ELIZARIO PEDROZO

ENÉAS MARQUES - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 01/03/2011

A implantação da IN 51 é irreversivél, a não implantação é retroceder no processo, a exigência de qualidade não é só do mercado externo, o consumidor Brasileiro esta mudando de comportamento em relação a exigência de produto saúdavél e de qualidade, não podemos perder nosso próprio mercado. Essa preocupação de não perder alguns na atividade a custo da qualidade, cuidado... podemos perder todos, a Industria experimente pagar pela qualidade a concientização muda pelo bolso.
NILSON ANDRÉ C. MENEZES

ITABUNA - BAHIA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 01/03/2011

Após 15 anos, discutir se deve ou não implantar a IN 51 é um verdadeiro retrocesso, é a prova cabal do nosso atraso. No campo se fala em IATF, FIV, intensificação de uso do pasto, silagem, irrigação de pastagens, etc. e não somos capazes de implementar ações para produzir um leite com o mínimo de qualidade? O produtor deve exigir dos órgãos de assistência técnica do seu estado, dos laticínios que compram o seu leite, do Ministério da Agricultura, do Senar, do Sebrae apoio para resolver esse problema, afinal, qualidade de leite é uma questão estratégica para toda cadeia. Será que levamos para casa qualquer leite que encontramos na prateleira dos Supermercados?
SEBASTIÃO POUBEL

NATIVIDADE - RIO DE JANEIRO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 01/03/2011

Boa tarde.

È de opiniões como a do Roberto que deveríamos nos espelhar e levantar a bandeira. È brincadeira voltar a discutir uma coisa decidida.

Sebastião Poubel
DANIEL DE MIRANDA FURTADO GOMES

RIO GRANDE - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 01/03/2011

concordo plenamente.nao deveriamos nem estar discutindo isso.problema que parece que os laticinios nao tem interesse em ter um leite de melhor qualidade.nao consigo entender o porque , mas é a impressao que da!!!A IN 51 tem que ser colocada em pratica sim.ja era p ter sido.obrigado

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