A Secretaria Estadual de Agricultura criou o Programa Rio Genética que visa aumentar e melhorar a produção de leite no Estado. São cerca de 700 produtores beneficiados.
O principal objetivo é aproveitar o potencial expoente do mercado leiteiro do Rio de Janeiro, incentivando, principalmente, os pequenos produtores. Além de proporcionar o acesso à tecnologia de ponta, como a Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), o programa oferece financiamento em condições especiais para que os produtores possam adquirir animais de alto padrão.

A produção de leite no Rio de Janeiro se concentra, principalmente, em pequenas propriedades de até 90 hectares. Estes produtores são a ponta de uma cadeia produtiva que vem despontando no Estado. Um dos maiores consumidores do país, o Rio bebe cerca de 2,5 bilhões de litros de leite por ano - número que pode chegar aos 3,2 bilhões de litros, se considerado o consumo de derivados.

Em parceria com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), que cede tanto a estrutura do laboratório, em Valença, quanto material genético de alto padrão, a Pesagro-RJ (Empresa de Pesquisa Agropecuária do RJ) está desenvolvendo a parte do programa voltada para produção de embriões que serão repassados aos produtores participantes do programa.

"Na Pesagro, temos as matrizes de alto padrão, que doam material genético. Usamos animais de alta qualidade já existentes no estado, principalmente na Região Noroeste. Os embriões que produzimos são ofertados para os pequenos produtores", explica o coordenador-técnico do programa e professor de reprodução animal da Universidade Federal Fluminense, Luiz Altamiro Nogueira.

A matéria é do Site O dia, resumida e adaptada pela equipe MilkPoint.