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Receitas de exportações de lácteos da Nova Zelândia cairão no próximo ano

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 15/06/2012

3 MIN DE LEITURA

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A receita com exportações de lácteos da Nova Zelândia cairão em quase 10% no próximo ano, à medida que os preços enfraquecerão, a produção se manterá estática e o dólar neozelandês continua forte, de acordo com o Ministério de Indústrias Primárias (MPI) do país.

Em seu último relatório sobre Situação e Previsões para as Indústrias Primárias, o MPI disse que o setor de lácteos da Nova Zelândia atualmente enfrenta um enfraquecimento nos preços internacionais como resultado da crise de dívidas da Europa e da expansão da produção global de leite. Os preços deverão cair mais em 2012/13, apesar de a previsão de longo prazo para o setor ser positiva.

O firme crescimento na produção doméstica e os maiores preços como resultado da boa demanda dos mercados emergentes, e uma recuperação nos países desenvolvidos, apoiariam os retornos até 2017.

"A receita com exportações de lácteos deverá alcançar NZ$ 13,9 bilhões (US$ 10,80 bilhões) para o ano que termina em 30 de junho de 2012, 5,6% a mais que no mesmo período do ano anterior, apoiado por uma forte produção", disse o MPI.

"Como resultado da alta taxa de câmbio, dos baixos preços e da produção estática, a receita de exportação deverá cair em 9,2%, para NZ$ 12,6 bilhões (US$ 9,79 bilhões) para o ano que termina em 30 de junho de 2013. A receita de exportação, então, deverá alcançar NZ$ 17 bilhões (US$ 13,21 bilhões) no ano que termina em 30 de junho de 2016 com um aumento esperado na produção doméstica, recuperação dos preços internacionais dos lácteos e uma desvalorização do dólar neozelandês".

A crise de dívidas da Europa e a expansão da oferta de leite em todos os principais exportadores de lácteos têm levado a uma queda nos preços internacionais dos lácteos desde junho de 2011, disse o MPI. Os quatro maiores exportadores mundiais de lácteos - Nova Zelândia, Estados Unidos, União Europeia (UE) e Austrália - aumentaram sua produção de leite em 2011/12. Além disso, Argentina, Uruguai e Chile, que dominam o mercado sul-americano, tiveram taxas de crescimento de duplo dígito na produção de leite.

"A fraca demanda doméstica e as baixas taxas de câmbio na UE e nos Estados Unidos aumentarão a oferta de produtos lácteos desses países. Isso poderia exacerbar o enfraquecimento esperado nos preços dos lácteos durante o ano", disse o MPI.

Os preços da manteiga declinaram mais do que o preço dos leites em pó, refletindo diferentes condições econômicas nos mercados que demanda manteiga. "Os países desenvolvidos, que foram mais afetados pela crise de dívidas, demandam predominantemente produtos à base de gordura, como manteiga e queijo. Os mercados emergentes demandam tipicamente leites em pó, o que tem ajudado a prevenir um colapso nos preços do leite em pó".

Os preços dos lácteos deverão se recuperar durante os últimos anos do período em que foi feita a previsão (até 2017) à medida que a maior demanda dos mercados emergentes alcançará a maior oferta e a recuperação da economia global suportará a demanda nos países desenvolvidos.

"Os países do sudeste da Ásia, os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e a Rússia são importadores dominantes de manteiga e leite em pó. Essa previsão econômica positiva, direcionada pelas altas taxas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) ou pelos altos preços do petróleo, deverá suportar uma maior demanda em médio e longo prazo, contribuindo para a recuperação nos preços dos lácteos".

"O preço do leite ao produtor doméstico deverá ser de NZ$ 6,08 (US$ 4,72) por quilo de sólidos do leite em 2011/12, 20% a menos do que na estação anterior. Isso é atribuído ao fortalecimento do dólar neozelandês com relação ao dólar dos Estados Unidos, bem como ao enfraquecimento dos preços internacionais dos lácteos. À medida que a alta taxa de câmbio e os baixos preços dos lácteos deverão persistir na estação de 2012/13, a previsão de preço do leite ao produtor é de NZ$ 5,73 (US$ 4,45), mais um declínio".

"Além de 2012, a hipótese de desvalorização do dólar neozelandês e a recuperação dos preços internacionais de lácteos aumentarão o preço do leite ao produtor, que foi previsto como sendo de NZ$ 7,83 (US$ 6,08) por quilo de sólidos do leite no ano que termina em 31 de maio de 2016".

A reportagem é do www.interest.co.nz, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint.

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