Queijo do Serro espera certificação em MG

Publicado por: MilkPoint

Publicado em: - 1 minuto de leitura

Ícone para ver comentários 0
Ícone para curtir artigo 0

Cerca de 50 produtores rurais, organizados em sistema de cooperativa, do município do Serro, localizado a 320 quilômetros de Belo Horizonte, no Alto Jequitinhonha, estão na reta final para a obtenção do certificado de qualidade do tradicional Queijo do Serro, feito artesanalmente naquela região mineira. O Queijo do Serro foi reconhecido por unanimidade pelo conselho curador do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha), em agosto de 2002, como patrimônio do estado de Minas Gerais.

Eles querem obter a certificação do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) para estender a comercialização do produto para outros mercados brasileiros e até internacionais. "Estamos na última etapa do programa de qualidade para a produção artesanal do Queijo do Serro, que compreende a análise microbiológica do produto, já que ele tem de ser feito a partir do leite cru. Depois disso, já poderemos pensar em um selo de qualidade para o queijo e na ampliação do seu mercado de consumo", afirmou ontem o diretor comercial da Cooperativa dos Produtores Rurais do Serro, Francisco Silva Neto.

Qualidade

O Queijo do Serro teve seu programa de qualidade para fabricação artesanal implantado em 1999. A produção, via cooperativa, envolve cerca de 300 trabalhadores (cada cooperado, em regime de economia familiar, ocupa seis pessoas na produção). No período de safra, que começa agora, com as chuvas de dezembro, a produção semanal da cooperativa chega a 25 toneladas. Na entressafra atinge 15 toneladas de Queijo do Serro.

Os produtores, que implantaram o programa de qualidade, passaram a receber um bônus de até 30% sobre o valor do queijo, por etapa cumprida dentro do programa. "O quilo pago ao produtor, hoje, é de R$ 3,65. Se, porém, ele tiver atingido todas as etapas do programa, passa a receber R$ 5,20 pelo quilo do queijo, que é vendido, em média, a R$ 7,00 no varejo", explicou Neto.

O programa de qualidade exige atestado de sanidade do rebanho livre de brucelose e tuberculose, uma vez que o leite cru é a matéria-prima principal do queijo artesanal; a higiene da ordenha até a fabricação, que inclui sala cimentada e tetas lavadas e enxugadas com toalha descartável, e a checagem do veterinário da cooperativa, que dá a pontuação de zero a 100, que determina o bônus de até 30% sobre o valor pago. A última etapa é a análise microbiológica do queijo.

Fonte: Hoje em Dia/MG (por Roberta Moreira), adaptado por Equipe MilkPoint
QUER ACESSAR O CONTEÚDO? É GRATUITO!

Para continuar lendo o conteúdo entre com sua conta ou cadastre-se no MilkPoint.

Tenha acesso a conteúdos exclusivos gratuitamente!

Ícone para ver comentários 0
Ícone para curtir artigo 0

Publicado por:

Foto MilkPoint

MilkPoint

O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.

Deixe sua opinião!

Foto do usuário

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração.

Qual a sua dúvida hoje?