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Quase 25 mil produtores abandonaram a atividade leiteira no RS em um ano, diz Emater

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 13/11/2017

1 MIN DE LEITURA

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Em um ano, quase 25 mil produtores de leite abandonaram a atividade no Rio Grande do Sul, segundo a Emater. O principal motivo é o valor pago pelo litro nos últimos anos.  De acordo com o técnico da Emater de Lajeado, Martin Schmachtengerg, houve uma queda de 22% no número de produtores no estado. A diminuição na produção leiteira, atividade do agronegócio que mais emprega pessoas no Brasil, produz reflexos negativos também na economia gaúcha.

"Nenhuma outra atividade agrícola emprega tantas pessoas, utiliza tanta mão de obra quanto essa atividade. Então ela tem uma importância social muito grande, além da importância econômica", avalia o técnico. Além disso, conforme a professora e pesquisadora da Univates, que estuda o desenvolvimento regional no Vale do Taquari, Cíntia Agostini, o setor leiteiro também está afetado pelas crises de corrupção, fraude do leite e a crise financeira.

"No meio disso várias empresas de médio porte deixaram de existir, decretaram falência e nós temos produtores hoje que ainda não receberam o recurso de pelo menos quatro ou cinco empresas", comenta ela.

Exemplo desta situação é a produtora rural Roseli Sulzbach, de Estrela, no Vale do Taquari. Após seis anos trabalhando com a produção de leite, ela e o marido abandonaram a atividade por conta da parte financeira. A ocupação que já foi a principal fonte de renda da família e chegou a render R$ 7 mil mensais com a ordenha de 30 animais, se transformou em apenas uma vaca que fornece leite para o consumo familiar.

O casal permanece no campo, mas agora trabalha com gado de corte e criação de suínos. "Produzindo leite a gente precisa trabalhar muito. Dá muito serviço em função das vacas, tem que tratar, levar na pastagem, fazer silo e o custo é muito alto", conta a produtora rural. 

As informações são do jornal O Globo, resumidas pela Equipe MilkPoint. 

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LEONARDO BARROS CORSO

APUCARANA - PARANÁ - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 18/11/2017

Essa é uma tendência que seguirá acontecendo no Brasil, assim como aconteceu em alguns países da Europa. Produtores com menor escala de produção, menor produtividade por pessoa, por vaca e por hectare, acabam saindo da atividade. Porém, a produção total, seguirá crescendo, devido ao aumento da produtividade dos maiores e mais eficientes. A décadas atrás, 300 litros de leite por dia sustentava uma família. Atualmente, vários custos subiram, como terra, insumos, mão de obra, combustível, etc. Hoje, para ser eficiente, estamos falando de 600, 800 até 1000 litros/dia por pessoa na fazenda. Produção acima de 20.000 litros por hectare ano, (muitos já alcançaram a barreira dos 30.000l./ha/ano. Vacas devem produzir acima de pelo menos 7000 litros em 305 dias. Esses são índices que TODOS os produtores deverão acompanhar e buscar melhorar sua eficiência se quiserem permanecer na atividade. Acredito também que haverão regiões no Brasil com maior aptidão para essa atividade, por condições de clima, solo, tradição. O Leite deverá migrar para essas regiões de maior aptidão para produção.

Acredito que nada adianta evitar a importação de leite, querendo manter uma produção interna que ainda está  (na média) ineficiente. O Brasil não é um país importador, nem exportador. Os volumes importados nos ultimos anos são insignificantes quando comparado com o volume produzido e consumido internamente. Produzimos para nosso mercado interno, que ainda consome pouco lácteo devido ao (ainda) baixo poder aquisitivo da população. Atendo diversos produtores que estão obtendo Boa rentabilidade na atividade leiteira,  resultado de investimento em conforto para os animais, alimentação adequada para as diferentes categorias, treinamento e motivação dos colaboradores e assistência técnica para seguir melhorando. Em um negócio que a maioria é muito ruim, se você estiver entre os 10% melhores, com certeza obterá bons resultados.
ANA PAULA PETRY

TAPERA - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 13/11/2017

Acredito  que  muitos produtores ainda irão abandonar  a atividade, pois a  crise no setor esta se alongado, tornando impagáveis os investimentos feitos e impossibilitando novos investimentos essenciais a continuidade na atividade.Não se  vê nenhuma sensibilidade por parte do poder público no sentido de ao menos prorrogar débitos no setor,  situação que se viu por exemplo, em caso de safras ruins de soja.
DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 13/11/2017

A vaca dá o leite é para o seu bezerro , então, nós a incentivamos , devido sua genética , e com boa alimentação dar o leite em maior quantidade , para ter aí uma renda digna. Agora a alimentação que é um item caro , como também os custos de tudo para se manter a propriedade, por isso  uma renda mínima para que o produtor possa sobreviver na atividade é fundamental, e é o que acontece, vamos importar do Uruguai  .
CHARLES HUMBERTO DE OLIVEIRA

ITUMBIARA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 13/11/2017

Essa situação de saída de produtores da atividade se generaliza por todas as regioes produtoras.  Aqui no sul de Goiás, a soja e a cana concorrem diretamente com a atividade leiteira. Provavelmente nos próximos anos o Brasil se firme como grande importador de leite dado a dificuldade de se obter renda na base da cadeia.
MARCO LIBERATTI

SÃO PAULO - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 13/11/2017

No Brasil toda atividade produtiva é cara e penosa. Hoje mesmo há outro artigo publicado neste site com o título "Falta de investimentos em logística e infraestrutura: um caminho de alto custo". O Estado brasileiro é inchado, perdulário e custa muito caro. As despesas com pessoal - entre ativos e inativos - nas folhas de pagamento dos governos nos três níveis - federal, estadual e municipal - dificultam qualquer investimento relevante. O déficit público é a principal razão de todos os demais custos que compõem a cadeia de desestímulos chamada "custo Brasil". Sai caro sustentar marajás do serviço público -- sobretudo do Judiciário -- e tantos outros privilegiados com suas aposentadorias integrais e supersalários, sem mencionar aqueles que ganham sem trabalhar, os ditos "fantasmas". Não estou aqui entre os críticos do governo Temer, que tem feito reformas que visam, justamente, diminuir o tamanho do Estado a acabar com alguns privilégios. Mas ainda é pouco. E o que é pior, ninguém sabe se, a partir de 2018, a agenda de reformas do atual governo terá continuidade. Como se não bastasse, o agronegócio tem de competir com países cujos produtores estão livres de alguns outros pequenos detalhes, além dos tributos vergonhosos: não há MST terrorista, auditores fiscais do trabalho doutrinados em cartilha marxista que denunciam trabalho escravo até por motivos fúteis, índios manipulados por oportunistas que promovem tensão no campo, insegurança jurídica, infraestrutura precária, juros extorsivos e ausência de política agrícola efetiva, principalmente no setor leiteiro. O leite brasileiro não é caro; caro é o Estado brasileiro, o déficit público dessa máquina perdulária que devora os recursos da sociedade.

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