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Programa Leite Saudável investirá R$ 387 milhões na melhoria da competitividade do setor

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 29/09/2015

3 MIN DE LEITURA

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) investirão R$ 387 milhões, até 2019, no programa Leite Saudável. A iniciativa visa a promover a ascensão social de 80 mil produtores e a melhorar a competitividade do setor lácteo brasileiro. O programa foi lançado nesta terça-feira (29) pela ministra Kátia Abreu durante cerimônia na sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em Brasília.

O conjunto de ações busca aumentar a renda dos produtores e melhorar a produtividade e a qualidade do leite, além de ampliar os mercados interno e externo. Farão parte do programa os cinco principais estados produtores de lácteos do país: Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Juntos, eles representam 72,6% da produção nacional.



O programa terá sete eixos de atuação: assistência técnica gerencial, melhoramento genético, política agrícola, sanidade animal, qualidade do leite, marco regulatório e ampliação de mercados.

Assistência técnica gerencial

Serão oferecidos, por dois anos, cursos técnicos e de gestão com o objetivo de melhorar a produtividade e a qualidade do leite, ampliando a renda do produtor. Com maior competitividade, será possível elevar 80 mil produtores das classes D e E para a classe C. Transportadores e técnicos dos laticínios também estão no foco do programa.

Os produtores receberão visitas mensais de técnicos, que farão supervisão das propriedades e elaborarão um cronograma de capacitação voltado ao trabalhador da cadeia de leite. Haverá ainda atualização técnica para os transportadores e um ciclo de capacitação para os operadores dos laticínios.

Melhoramento genético

Com o objetivo de elevar os índices de produtividade do rebanho leiteiro, o Mapa e o Sebrae selecionarão agricultores com potencial de adotar práticas de melhoramento genético, ampliando em 30% a 40% o uso de inseminação artificial. O programa também fornecerá embriões geneticamente melhorados a 2.400 propriedades.

Política agrícola

O Plano Agrícola e Pecuário 2015/16 tem linhas de acesso a crédito facilitado e de juros subsidiados que potencializam a produção. Os recursos programados para esta safra são de R$ 5,29 bilhões para o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), R$ 1,4 bilhão para o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (Inovagro) e R$ 28,9 bilhões para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familia (Pronaf) a taxas de juros anuais que variam de 2,5% a 7,5%.

Sanidade animal

A fim de ampliar a produtividade dos rebanhos, o Mapa intensificará o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal. Sem as doenças, o país também vai ampliar o acesso aos principais mercados importadores e reduzir os casos de transmissão a humanos.

Qualidade do leite

O programa prevê a criação, em parceria com a Embrapa, de um sistema de inteligência para gerenciamento de dados da qualidade do leite e a ampliação da unidade do Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) de Pedro Leopoldo (MG). O Mapa também vai intensificar a implementação do Plano Nacional de Qualidade do Leite e aprimorar a base de dados dos serviços de inspeção do produto.

Marco regulatório

O ministério vai atualizar e adequar as legislações do setor lácteo, a fim de garantir a qualidade dos produtos e a saúde pública, diminuir os custos de produção e gerar renda aos produtores.

Alterações no Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Riispoa), por exemplo, vão regulamentar procedimentos, instalações e equipamentos exigidos para as pequenas agroindústrias, que passarão a produzir produtos lácteos, como queijos artesanais, de fo rma legalizada e com segurança alimentar.

Ampliação de mercados

O programa Leite Saudável também visa a triplicar as exportações, com foco nos mercados da China – que compra 14% de toda a produção mundial de leite, o equivalente a US$ 6,4 bilhões – e da Rússia, que importa anualmente US$ 3,4 bilhões.

Parcerias

O Leite Saudável é resultado de uma ampla parceria com as entidades representativas do setor produtivo, que foram permanentemente consultadas durante a elaboração do programa. Além do Sebrae, apoiam o projeto a Embrapa, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), a Viva Lácteos – Associação Brasileira de Laticínios, a G100 – Associação Brasileira das Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios, a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) e associações de raças leiteiras. 

As informações são do Mapa.

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RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 03/10/2015

Parece que tem pouca teta para tanta gente querendo mamar. Os vendedores de adubo ficaram de fora. Acho que vão ter de revesar para mamar...
MAURO LUIZ GOMIDE

SACRAMENTO - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 01/10/2015

"Leite Saudável" !!!?

Todo leite é saudável, desde que seja puro; e a vaca produz leite puro, portanto ele deixa de ser saudável se for fraudado ou contaminado nos processos . A responsabilidade por produtos seguros e saudáveis deve ser das empresas e das instituições fiscalizadoras.

Há pouco tempo o MP deflagrou no Sul a nona operação leite compensado.

E por que a nona ???

Porque tem empresa que compra, processa e coloca na mesa do inocente consumidor.

Precisamos é de fiscalização séria e punição severa, melhorar a produção primária não quer dizer que chegará na mesa do consumidor, produtos saudáveis.

DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/09/2015

Mais uma enganação do govêrno para com o produtor, sendo a necessidade maior do produtor é o seu leite valorizado, saindo dos centavos, agora se tivermos um crédito  com juros barato , e apoio dos orgãos como Emater, Ruralminas  ou outros,  é bem vindo.

TARSO QUEDI PALMA

PALMEIRA DAS MISSÕES - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 30/09/2015

E uma ótima iniciativa por parte desses orgãos uma vez que vai diretamente ao encontro das maiores necessidades que os produtores de leite precisam ou seja uma assistência técnica prolongada para poder verificar os resultados das técnicas empregadas.

Fico muito feliz quando vejo esse tipo de preocupação,Parabens.
MICHEL KAZANOWSKI

QUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS

EM 29/09/2015

Política. Mais uma política para o setor leiteiro nacional. Todos sabemos onde vai acabar.

Mais uma vez nosso dinheiro soado dos impostos irá para o ralo.

A intenção é boa. O problema que estas instituições querem juntar todos os ingredientes da cozinha em uma panela, botar para ferver e fazer um prato gourmet. Não há foco no que é realmente importante.

Embriões de alta genética?! Pelo amor de Deus. 90% das vacas passam fome em algum momento do ano. A taxa de lotação média é medíocre.

Foquem no que realmente importa como o mais básico do básico que é fazer uso correto da terra e seu potencial.
RONALDO NOGUEIRA MARTINS

EM 29/09/2015

O Estado do Rio, de Janeiro produz menos de R$ 600 milhões de litros de leite ano e tem um consumo superior a 2,8 bilhões de litros de leite equivalente ano . Também conta com  uma indústria de lácteos já instalada e com grande capacidade ociosa,

Definitivamente não faz sentido como política pública excluir o Rio deste programa.

Estas condições são únicas e, provavelmente, seria a Unidade da Federação que proporcionaria os melhores resultados do programa.
CAROLINA CASTELLO BRANCO BARROS

VALENÇA - RIO DE JANEIRO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 29/09/2015

Parece um programa maravilhoso, que será de grande valia para os pequenos produtores. Infelizmente  o Estado do Rio de Janeiro está fora.

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