Programa do Leite injeta R$ 26 milhões em AL

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O Programa do Leite em Alagoas, que atende a 53.500 famílias carentes por dia, já injetou R$ 26 milhões na zona rural alagoana. Volume substancial, na avaliação do engenheiro-agrônomo e coordenador do programa, Klinger Teixeira. "Antes, não havia essa perspectiva de faturamento e os fazendeiros estavam se desfazendo das matrizes. Hoje, estamos registrando números significativos na produção de leite em regiões onde não havia tradição de pecuária", explicou o coordenador.

Lançado em Alagoas pelo governador Ronaldo Lessa, em 2002, e adotado pelo governo federal em 2003, estendendo-o aos nove estados nordestinos e mais o norte de Minas Gerais (Vale do Jequitinhonha), o Programa do Leite trouxe uma série de benefícios econômicos e sociais para Alagoas. "Na área econômica, ampliamos a oferta de empregos e renda na zona rural; na área social, o programa contribui para a redução do índice de mortalidade infantil e desnutrição no Estado, e até mesmo o índice de repetência escolar, pois, como sabemos, o leite é um dos produtos mais completos em termos nutritivos e o aluno bem alimentado assimila melhor os ensinamentos", disse Klinger.

Ele citou os municípios de São Luis do Quitunde, Murici, Capela e Pilar como exemplos da ampliação da produção leiteira em regiões sem tradição de pecuária. Essas regiões têm tradições agrícolas baseadas na produção da cana-de-açúcar e hoje ocupam lugar de destaque no ranking da produção leiteira alagoana com participação significativa. "Nunca se ouviu falar que Murici, por exemplo, produzisse leite. No máximo tinha-se lá alguém com uma vaquinha, que vendia o leite de porta em porta, sem nenhum controle. Hoje, já existe em Murici uma indústria de laticínio. Nós deslocamos o eixo de produção de leite, que se concentrava no sertão, para a Zona da Mata", completou.

Crescimento

Já são 17 indústrias de laticínios em Alagoas, assim distribuídas: Arapiraca, Major Izidoro e Batalha, com duas indústrias; seguem Delmiro Gouveia, Chã Preta, Limoeiro de Anadia, Pilar, Murici, São Luis do Quitunde, Fleixeiras, Maceió, Capela, Traipu e Coruripe (Cooperativa Pindorama), uma em cada município.

Fonte: Tribuna de Alagoas, adaptado por Equipe MilkPoint
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