Produtos de origem animal podem ser prejudicados com Guia Alimentar

O Ministério da Saúde lançou, recentemente, uma versão preliminar para avaliação crítica do Guia Alimentar para a População Brasileira. Este guia contém recomendações de consumo de alimentos e, segundo o ministério, objetiva promover a saúde da população, através da prevenção das doenças crônicas não transmissíveis e das doenças infecciosas, além da prevenção das carências nutricionais. O lançamento do Guia Alimentar, previsto para esse semestre, foi adiado para o próximo ano.

Após o lançamento desta versão preliminar, a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA) elaborou um relatório contendo uma avaliação, observações e sugestões para o guia. Neste trabalho, a ABIA levantou os pontos questionáveis, tais com a abordagem superficial de questões como deficiência de ferro e vitamina A, em contrapartida à grande importância dada ao problema da obesidade. Outro tema abordado pela associação foi a orientação à restrição geral de consumo de produtos de origem animal, entre eles os produtos lácteos.

É interessante notar que, mesmo em países nos quais a obesidade é um problema bem maior do que a desnutrição ou a má nutrição, as recomendações oficiais caminham no sentido de elevar as recomendações de lácteos (veja notícia recente sobre os Estados Unidos - Pesquisa nos EUA mostra que pais escolheriam restaurantes por oferecerem alimentos lácteos)

Para ler o Guia Alimentar e as recomendações da ABIA, clique aqui.

Para ler artigo de Almir Meireles e Daniela Rodrigues Alves sobre o tema (Guia alimentar - por que desestimular o consumo de produtos lácteos?), clique aqui.

Fonte: MilkPoint