ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Produtores de leite dos EUA estão preocupados com acordo de livre comércio com Nova Zelândia

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 28/02/2012

3 MIN DE LEITURA

0
0
A Federação Nacional de Produtores de Leite (NMPF) dos Estados Unidos disse que o setor de lácteos norte-americano está preocupado com a inclusão do comércio de lácteos com a Nova Zelândia em um potencial acordo de livre comércio na Parceria Trans-Pacífico (TPP, sigla em inglês).

Um relatório foi preparado pelo Conselho de Exportação de Lácteos dos Estados Unidos (USDEC) e fornecido confidencialmente ao Escritório de Representação Comercial e ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Um sumário do relatório está disponível online: https://www.usdec.org/files/PDFs/ExecutiveSummary022312.pdf.

A carta de acompanhamento diz que a maior companhia da Nova Zelândia recebe privilégios especiais do Governo que permite que mantenha aproximadamente 90% de participação de mercado do leite produzido no país. Essa posição vantajosa deu a essa única companhia de lácteos um controle direto de mais de um terço do comércio mundial de lácteos, sem contar as vendas adicionais controladas através de muitas relações de produção e distribuição em todo o mundo.

A NMPF tem dado forte apoio às negociações gerais da TPP, trabalhando em busca de oportunidades favoráveis onde elas existirem para os produtores de leite dos Estados Unidos. A federação identificou a possível futura inclusão das negociações de lácteos com o Japão e o Canadá como sendo algumas das mais significantes novas aberturas que o TPP poderia oferecer, apesar de ainda não estar claro se ou quando esses países entrarão no TPP e sob que condições.

Entretanto, a NMPF também foi igualmente clara sobre a contínua e veemente oposição dos produtores de leite a qualquer expansão do comércio de lácteos entre Estados Unidos e Nova Zelândia como parte desse esforço, considerando a concentração do mercado de lácteos neozelandês e o enorme poder global de mercado da principal companhia do país. A NMPF estimou que os produtores de leite dos Estados Unidos poderão enfrentar perdas de US$ 20 bilhões durante a primeira década do acordo de livre comércio se as tarifas de lácteos do país forem totalmente eliminadas em benefício da Nova Zelândia .

"O Governo da Nova Zelândia e a indústria de lácteos se uniram para gastar recursos consideráveis para cortejar os membros do Congresso dos Estados Unidos sobre o TPP, mas nossos representantes precisam manter em mente as duras realidades da indústria global de lácteos, onde o comércio é dominado por uma companhia", disse Jerry Kozak, presidente e diretor executivo da NMPF. "E o domínio tem sido facilitado pela política da Nova Zelândia que permite a regalia de concentração de mercado a uma única companhia, permitindo que essa companhia controle os mercados interno e externo".

Kozak disse que além do suporte da NMPF às negociações do TPP, a organização também apoiou a maioria dos acordos comerciais anteriores dos Estados Unidos, que levaram a importantes ganhos que beneficiaram os produtores de leite dos Estados Unidos. A posição da NMPF com relação ao comércio entre Estados Unidos e Nova Zelândia se refere a um compromisso em resolver não somente questões referentes a barreiras tarifárias às vendas de lácteos dos Estados Unidos, mas também, importantes medidas não tarifárias que impactam negativamente na capacidade do país de competir de forma justa no mercado doméstico e externo.

A NMPF continuará trabalhando com a USDEC para pedir que o representante comercial, Ron Kirk, além de outros oficiais de comércio do Governo e membros do Congresso, insistam na importância de expandir as exportações dos Estados Unidos e facilitar o comércio. A federação continuará se opondo a qualquer expansão no comércio de lácteos entre Estados Unidos e Nova Zelândia pelo TPP, considerando as dinâmicas muito problemáticas que persistem na indústria de lácteos do país.

Os dados são da NMPF, traduzidos e resumidos pela Equipe MilkPoint.

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures