A remuneração extra pela qualidade do leite ainda é incipiente no Brasil. Fatores como gordura e proteína são alguns dos critérios usados por laticínios para pagar mais aos produtores que investem em melhoria do leite.
"Nesta ordem, quem mais paga é Paraná, São Paulo, Minas, Goiás e Rio Grande do Sul", diz o pesquisador do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada/Esalq/USP), Leandro Augusto Ponchio.
Segundo ele, o produto do Rio Grande do Sul é mais homogêneo, por isso é menos comum o pagamento extra naquele Estado do que em Goiás, por exemplo.
Segundo estudo coordenado pelo chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins, o produtor não tem muito claro quais os critérios que fazem as indústrias pagarem mais pelo leite que eles vendem. "E os produtores não recebem sinalização de que, se investirem em qualidade, terão retorno financeiro".
Para Martins, a indústria obtém ganhos quando recebe leite de melhor qualidade e tem que repartir esses ganhos com os produtores. "Eles terão desembolsos maiores com o investimento em equipamentos e em treinamento de funcionários".
Fonte: Folha de S.Paulo/Agrofolha, adaptado por Equipe MilkPoint
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