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Preço do leite recua nas fazendas, mas fica mais caro nos supermercados de BH

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 09/10/2014

2 MIN DE LEITURA

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Depois de três meses de estabilidade, o preço pago pela indústria ao produtor de leite mineiro sofreu queda de 0,5% no mês de setembro, na comparação com agosto. Na gôndola dos supermercados, no mesmo período, o produto teve um aumento de cerca de 2,62%.

A redução do preço nas fazendas foi captada por levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). Na média nacional, os produtores de leite receberam 0,7% a menos em setembro ante agosto.

Na comparação com setembro de 2013, a queda do preço em Minas foi de 3,5%. Uma das razões do recuo apontadas pelo Cepea foi a demanda desaquecida, que impactou negativamente na cotação dos derivados do leite no atacado.

Outro fator foi o aumento da captação do leite no âmbito nacional, relacionado à aproximação do período de alta da safra do Sul do país, além do início da temporada leiteira e da ocorrência de chuvas em algumas regiões do Sudeste depois de longa estiagem.

O presidente da Comissão de Pecuária de Leite da FAEMG, Rodrigo Alvim, analisa que a situação econômica do país se reflete diretamente no mercado leiteiro.

“A queda de preço é consequência do recuo do consumo. O Brasil está crescendo pouco”, afirma Alvim. “A indústria tem que reduzir preço porque o consumidor está comprando menos”.

Preocupação

Em Alfenas, no Sul de Minas, o produtor da Central Minas Leite, Manoelito Simões, comenta que as empresas compradoras alegam que o mercado não está absorvendo o leite e que é necessário diminuir o preço para atrair novamente a demanda.

“Eles afirmam que as vendas estão caindo nos supermercados. Os impactos são a redução de margem de lucro e, posteriormente, o prejuízo mesmo. A única coisa que podemos fazer é esperar que o mercado reaja”, diz Simões.

O engenheiro agrônomo da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) Wagner Hiroshi Yanaguizawa analisa que 2014 vem sendo uma consequência de 2013, ano em que o consumo por produtos lácteos se elevou e sustentou os preços em patamares mais elevados.

“A formação dos preços segue parâmetros particulares de cada empresa. Mas vale destacar que quando um aumento é absorvido pelo consumidor final da cadeia, a tendência é que as estratégias de preços se mantenham testando os consumidores no mercado”, diz Yanaguizawa.

Segundo levantamento quinzenal realizado pela Smasan (Secretaria Adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional) da Prefeitura de Belo Horizonte, o aumento do preço do produto para o consumidor final acompanha a expansão do preço da cesta básica, que passou a custar 1,41% a mais em outubro, na comparação com setembro.

O diretor executivo do Silemg (Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado de Minas Gerais), Celso Costa Moreira, informa que o mercado permanece estável, tanto no preço pago ao produtor quanto no preço cobrado do consumidor.

As informações são do Jornal Hoje em Dia.
 

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WELBER SILVEIRA

CARMO DA MATA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/11/2014

Senhores Produtores,



Sao vários obstáculos e desafios , nos últimos anos muito se falou e desenvolveu  projetos da porteira pra dentro , porem  da porteira pra fora , o produtor vira refen da industria e dos representantes e dos distribuidores ( supermercados, padarias, etc...). Enquanto o governo não cria uma politica fiscal e tributaria para o produto, a situação nao muda...Hoje o leite, custa menos que água mineral. e um absurdo.  E necessario a intervenção seria da Ministério da Agricultura para estipular níveis de preço, com base nos custos de produção e evitar a ganancia das multinacionais que tem lucro de ate 100% em cima do nosso produto.  
DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 13/10/2014

Precisamos  de uma organização  melhor, como  os sem terra, estão quietinhos, será porque? o govêrno deve estar dando alguma contribuição para isso, então é a mesma coisa , esperamos dos orgãos  ligados   ao  produtor , alguma reação em nosso favor , do contrário ,  é vergonhoso , porque os custos só  aumentam.
JOAO AURELIO

CARMÓPOLIS DE MINAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 13/10/2014

concordo com que disse o Marcello de Moura

O leite UHT deixou um rastro de prejuízo , varias empresas viram um mercado aquecido momentaneamente, aumentavam seus preços para o varejo e saiam a compra ofertando preços estratosféricos para os produtores, e rapidamente tinha mais leite no UHT que o necessário para o consumo, as empresas reagiam baixando os preços do UHT para o varejo, que não baixava para o consumidor pois não queriam que o consumo aumentasse para manter a corda no pescoço das empresas.



a estrategia delas era comprar o leite do concorrente para diminuir a oferta deles o que gerou a seguinte politica



EMPRESAS BRIGANDO PARA VER QUEM PAGA MAIS CARO NO LEITE NO CAMPO E VENDE MAIS BARATO PARA O VAREJO



RESULTADOS: VÁRIOS FORNECEDORES SEM RECEBER



Eu mesmo levei 2 canos sendo o ultimo de quase R$50.000,00


CLÁUDIO HENRIQUE OLIVEIRA DE CARVALHO

CÁSSIA - MINAS GERAIS

EM 13/10/2014

Sobre a declaração em relação aos atravessadores, inclusive vemos em algumas regiões as empresas, que já são laticínios, repassarem seu leite a outras, para aí sim, processarem!! Como não refletir no preço final? Mas, infelizmente, o produtor não recebe por isso. E, já já, vamos ouvir a imprensa acusar o LEITE como o novo vilão da inflação.
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 12/10/2014

O preço ao produtor recua 0,5% sob alegação que a produção é elevada e não é absorvida pelo consumo, que tereia inclusive recuado em função de dificuldades econômicas no País. Mas se o consumo do UHT tivesse recuado não teria sentido um aumento de 2,62% no produto.



Parece que é um vilão, controlado pelos supermercados, que atua contra os produtores e a indústria, acabando com as margens. E mais, como muita industria de laticínios que tinha grande produção de UHT quebraram, muitos produtores tem dificuldade para receber pelo leite que forneceram. Parece que seria melhor vender o leite para laticínios que não produzam UHT ou que a produção não passe de 30% no mix de produtos.



Mas quando o Eliseu Nardido nos diz que no Paraná os supermercados vendem o queijo que compraram a R$ 12,00/kg por R$ 24,00/kg parece que o caso é de polícia.



Sugiro que a CNA e as Federações Estaduais de Agricultura, que tem muito dinheiro que arrecadam com o que os produtores compulsóriamente, contratem uma auditoria para levantar o que está acontecenno realmente no mercado e a partir daí pautem suas ações em defesa do produtor. As federações das indústrias deveria fazer o mesmo e se juntar com os produtores para evitar de serem explorados pelo grande poder econômico das redes de varejo.



Marcello de Moura Campos Filho
ANTONIO CARLOS BARBOSA

BARBACENA - MINAS GERAIS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 11/10/2014

As industrias junto com os supermercados,subirão o preço  do leite, o supermercado está vendendo o leite zero desnatado por R$ 2.40. O produtor vende por R$1,00 as industrias. Nos produtores estamos sofrendo,uma seca nunca vista de maneira igual sem água e pastagem esta tudo seco, silagem acabando e leite dese preço, não tem jeito de continuar, esta totalmente maneira erada.
ELISEU NARDINO

MARIPÁ - PARANÁ

EM 10/10/2014

O mesmo acontece aqui, o queijo revendido pela industria R$ 12,00, supermercado pra revender poem o preço em R$ 24,00 a R$ 25,00, isso o  mussarela os outros o preço esta bem mais alto, como que vai ter consumo com um preço desses?  Parece brincadeira isso














HENRIQUE PASSINI DE CASTRO

ARACÊ - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/10/2014

É muito interessante que se passe a acompanhar isso que está acontecendo, de acordo com a matéria.  Já culpamos o fabricante de embalagens, culpamos o governo pela tributação e agora estamos diante do que acredito seja o verdadeiro vilão do negócio leite, que é o SUPERMERCADO, que impõem preço a indústria e também ao consumidor,  e ainda se queixa.   
JOAO AURELIO

CARMÓPOLIS DE MINAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/10/2014

o produtor paga o pato, mercado de leite UHT muito volatil, pela ganancias dessas empressas
BRUNO EDUARDO PEREIRA RODRIGUES

RECIFE - PERNAMBUCO - EMPRESÁRIO

EM 10/10/2014

Temos que criar mecanismos para diminuir o número de atravessadores até o consumidor final!  Não faz sentido estes aumentos no varejo.  Alguém explica?  E por que não é repassado ao produtor?
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 09/10/2014

É claro que o consumo vai cair, só neste mês de setembro o UHT subiu R$ 0,30. Isto é um absurdo, estão arrebentando com o produtor e o consumidor.

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