Preço do leite em GO pode ficar estável
Publicado por: MilkPoint
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A tendência a partir de agora é que haja estabilização dos preços, embora alguns laticínios acenem com a possibilidade de reduzir os valores a serem pagos em setembro pelo produto entregue em agosto. Para o economista da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Edson Alves Novaes, se não há espaço para elevação dos preços, também não existe motivo para redução, principalmente porque a oferta está ajustada à demanda.
Levantamento realizado em 16 cooperativas mostra queda de 5,4% na captação de leite no período de janeiro a julho deste ano. Somente na virada de junho para julho deste ano, a queda do volume captado nessas mesmas cooperativas foi de 4,7%. Conforme Novaes, esses dados mostram que houve redução da oferta. Além disso, o País experimenta aumento significativo das exportações de lácteos ao mesmo tempo em que reduz as importações.
Outro aspecto positivo é a constatação de aumento do consumo de produtos lácteos, conforme levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Todos esses fatores indicam tendência de estabilidade de preços nos próximos dois meses.
Na realidade, a oferta de leite in natura começa a aumentar a partir de setembro, avançando mais em outubro. Com isso, pode ser que ocorram pequenas quedas ao longo das águas.
De acordo com Novaes, os produtores têm se mostrado conscientes em relação à questão do leite. Se o preço cai, eles procuram ajustar-se ao mercado reduzindo o custo de produção. Isso é possível limitando a oferta de concentrado aos animais.
Fonte: O Popular/GO, adaptado por Equipe MilkPoint
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