O vice-governador e secretário da Agricultura do Paraná, Orlando Pessuti, destacou ontem a importância de unir esforços em prol da qualidade do leite produzido no Paraná e em outros estados, durante visita à nova sede da Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (APCBRH), em Curitiba.
"A união entre as iniciativas pública e privada é necessária para que haja um maior desenvolvimento e eficiência dos trabalhos realizados, através de parcerias, em benefício do agronegócio", disse.
Segundo o diretor-geral da secretaria, Newton Pohl Ribas, o Mapa cooperou com equipamentos. "Já a secretaria contribuiu com R$ 300 mil para a construção do laboratório".
Pessuti elogiou a estrutura de 1.400 metros quadrados da associação, onde vai funcionar o novo laboratório centralizado de análise da qualidade do leite. "Era um sonho dos criadores e das indústrias de leite do Paraná. Sonhávamos em ter uma infra-estrutura como esta para analisar a qualidade do leite cru do produtor e do processado, proveniente da indústria", disse Ribas.
Para o diretor-geral, o investimento no novo laboratório vai refletir positivamente na cadeia produtiva do leite. "A iniciativa acaba estimulando o controle sanitário dos animais, o gerenciamento do rebanho, a rastreabilidade, enfim, todas as ações que devem ser praticadas para que a pecuária leiteira seja, cada vez mais, de melhor qualidade. Criadores de todas as raças bovinas leiteiras, como de caprinos, poderão se beneficiar com o laboratório. Não apenas criadores da raça holandesa", ressaltou.
O presidente da associação, Nélio Ribas Cento, lembrou que ainda não há previsão para inaugurar as novas instalações. "Esperamos que seja ainda este ano", torce. Segundo ele, a associação aguarda a liberação oficial dos órgãos competentes para que a estrutura possa atender produtores e indústrias de leite do Paraná e de outros estados.
No laboratório, serão realizadas análises físico-químicas, que envolvem gordura, proteína, lactose e sólidos totais, contidos no leite. No local, também será feita a contagem de células somáticas, necessária ao controle de mastite nos rebanhos. Segundo Ribas, a estrutura também vai servir para realizar a contagem bacteriana e comprovar a existência ou não de resíduos no leite, como antibióticos.
"O laboratório utiliza tecnologia canadense. Isto foi possível através do convênio entre a Universidade Federal do Paraná e a MC Gill Universitly, de Montreal, Canadá", comentou Ribas. "Para haver uma maior eficiência, transferimos tecnologia do programa de análise de rebanhos leiteiros de Quebec", lembrou. Segundo ele, o laboratório será referência no Paraná. "Todos os produtores vão ter leite analisado uma vez por mês", destacou.
Fonte: Agência Estadual de Notícias/PR, adaptado por Equipe MilkPoint
PR investe para melhorar qualidade do leite
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MARCOS KOCH ORTIZ
CASTRO - PARANÁ
EM 28/10/2005
Realmente, estamos vendo agora o reconhecimento que temos por ter investido e estarmos trabalhando para melhorar a qualidade. Estamos sofrendo consequências devido as suspeitas da febre aftosa que nem são confirmadas, que mais parece uma jogada política do que qualquer outro quadro.
Trabalho na região sul do estado no município de Castro, e estamos sem perspectivas de quais serão os rumos ou opções que teremos a seguir, isto pelo menos a curto prazo. Porém se este cenário persistir a longo prazo pode-se afirmar que será uma catástrofe, pois nenhum setor produtivo hoje esta preparado para suportar tanta variação assim.
Marcos Koch Ortiz
Asst. Téc. de produção pecuária.
Castro - Pr.
Trabalho na região sul do estado no município de Castro, e estamos sem perspectivas de quais serão os rumos ou opções que teremos a seguir, isto pelo menos a curto prazo. Porém se este cenário persistir a longo prazo pode-se afirmar que será uma catástrofe, pois nenhum setor produtivo hoje esta preparado para suportar tanta variação assim.
Marcos Koch Ortiz
Asst. Téc. de produção pecuária.
Castro - Pr.

RINALDO FERREIRA DE PAULO
MALLET - PARANÁ
EM 19/10/2005
Interessante melhorar a qualidade, isso realmente é importante, mas não vamos esquecer dos preços, pois aqui na região de Mallet/Pr. se paga R$0,31 por litro de leite. Não cobre nem as despesas com a alimentação dos animais.
Rinaldo
Rinaldo