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Pesquisadores argentinos reciclam os gases das vacas para usar como combustíveis

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 17/01/2014

2 MIN DE LEITURA

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Pesquisadores argentinos reciclam os gases das vacas para usar como combustíveis
 
Um grupo de pesquisadores do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA) da Argentina conseguiu reciclar os gases emitidos pelas vacas para usá-los como combustíveis. O invento já está dando a volta ao mundo.

Isso porque essa inovação soluciona dois problemas: a dependência do petróleo e a contaminação gerada pelas vacas durante sua digestão, já que liberam gases que produzem efeito estufa. As emissões associadas com a pecuária representam 14,5% de todas as emissões de origem humana. Segundo um relatório da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), 18% dos gases de efeito estufa provém dos gases emitidos pelos bovinos.

De fato, em Córdoba, as vacas contaminam mais que os automóveis. Segundo a FAO, em um dia, uma vaca contamina o mesmo que um carro que percorre 60 quilômetros. Cada animal emitiria o equivalente em metano a 4,8 toneladas anuais de dióxido de carbono, o mesmo liberado anualmente por uma caminhonete 4x4 das mais poderosas.

De uma maneira muito simples, os pesquisadores conseguiram coletar, purificar e comprimir os gases das vacas para utilizá-los como fonte de energia. “Propomos uma forma econômica e prática de sequestrar essas emissões e utilizá-las como substituto energético”, disse o coordenador do grupo de Fisiologia Animal do INTA em Castelar, Guillermo Berra. Os pesquisadores afirmam que essa energia poderia ser usada para cozinhar, iluminar casas e até mesmo, dirigir carros.

“Uma vaca emite cerca de 300 litros de metano por dia, que podem ser utilizados para colocar em funcionamento uma geladeira de 100 litros de capacidade a uma temperatura entre dois e seis graus durante um dia inteiro”, disse o integrante do grupo de pesquisa, Ricardo Bualo. Mais concretamente, com um dia de emissões de uma vaca, enche-se uma garrafa de 45 quilos de gás. O gás produzido por um animal durante uma semana gera gás natural comprimido suficiente para que um automóvel percorra 100 quilômetros.

Para a captura do gás, foi utilizado um sistema de cânulas que comunicam o interior do rúmen (estômago) da vaca com uma bolsa plástica que, na forma de mochila, fica no lombo do animal.

Como o animal gera diferentes gases, a iniciativa propõe o uso de um composto industrial como a monoetanolamina para extrair o dióxido de carbono e o ácido sulfídrico e purificá-los até obter uma concentração de cerca de 95% de metano.
Para esse processo, utiliza-se um sistema similar aos dos aeradores de aquários que produzem bolhas. Comprime-se esse gás filtrado de maneira simples para armazená-lo em garrafas.

“Utilizou-se uma bici-bomba, uma bicicleta fixa com um pistão incorporado que permite mobilizar o gás e comprimi-lo”, disse o responsável por essa parte do desenvolvimento, Diego Mena. Assim, esse gerador de quatro patas oferece uma solução dupla, gerando energia de maneira eficiente e sustentável e evitando a contaminação do planeta com gases de efeito estufa.

Veja abaixo um vídeo sobre o sistema (em espanhol):



A reportagem é do Infocampo e do https://www.lacapital.com.ar, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint.

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