Pecuaristas goianos se animam com aquecimento do setor
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A redução da oferta no Estado, resultado do desestímulo do produtor com a baixa remuneração pelo leite, forçou uma reação dos preços. A queda de preços começou a partir do mês de outubro, quando o pecuarista recebia, em média, cerca de R$ 0,43 por litro de leite. Em janeiro, o preço caiu para R$ 0,38. "Em algumas regiões caiu ainda mais, cerca de R$ 0,35 a R$ 0,34", destaca o economista da Federação da Agricultura do Estado de Goiás, Edson Alves Novaes.
O preço pago em abril do ano passado, de R$ 0,44, é igual ao recebido pelo produtor no mesmo mês este ano. Isso significa que a perda ainda não foi recuperada, pois os custos de produção aumentaram entre 15% e 20% no período, estima Novaes.
O início da comercialização de leite brasileiro no mercado internacional é uma boa notícia para os produtores, anima-se o presidente da Sociedade Goiana de Agricultura e Pecuária, Fernando Antônio Honorato. A esperada consolidação do comércio com outros países abriria o caminho para a redução da disparidade entre a remuneração em real pelo leite e custos de produção dolarizados.
O presidente da SGPA, que também está à frente da Associação Goiana dos Criadores de Gado Holandês, acredita que o leite brasileiro possa fazer parte de um mercado globalizado, como a soja e o açúcar. A produção de leite do País é insuficiente para suprir o mercado interno, o que obriga o Brasil a importar o produto de países com a Argentina e o Uruguai. "Uma remuneração atrelada ao preço internacional de referência, US$ 0,20, no entanto, seria o suficiente para impulsionar o setor rapidamente", analisou.
Fonte: O Popular/GO (Evandro Bittencourt), adaptado por Equipe MilkPoint
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