Pecuarista de MS procura comprador que paga mais
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A constatação é da gestora de processos da cadeia produtiva na Câmara Setorial do Leite, Mariana Vieira Tardin, que esteve nos últimos dias em municípios como Paranaíba, Aparecida do Taboado e Três Lagoas, situados na principal bacia leiteira de Mato Grosso do Sul. "Visitei as empresas de assistência técnica aos produtores, proprietários de laticínios e cooperativas. O desânimo é grande. Houve queda na oferta de produto, de envazamento e de produção de queijo", conta.
Este mês a cotação média do leite reagiu em 12,5%, saindo de R$ 0,40 o litro ao produtor no fim de maio para os atuais R$ 0,45. Porém ainda está abaixo dos R$ 0,47 da média nacional e, pior que isso, caminha ao lado da cotação do mesmo período de 2003. Em junho do ano passado o litro do leite era vendido a R$ 0,42, chegando a R$ 0,45 em julho.
A diferença, afirma a secretária da Câmara Setorial e assessora econômica da Federação da Agricultura de Mato Grosso do Sul (Famasul), Adriana Mascarenhas, é que os custos de produção cresceram muito. Foram pressionados principalmente pelo aumento na energia elétrica, reajustes salariais e alta dos produtos para suplementação. O período de entressafra deve terminar em meados de setembro, quando a tendência é que os preços voltem a cair por conta do aumento de produção.
Fonte: Campo Grande News (Fernanda Mathias), adaptado por Equipe MilkPoint
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