Um brinco para monitoramento do gado movido a luz do sol, com baixo custo e longa duração, foi lançado em maio pela empresa americana GSE. A inovação conta com a integração de um conjunto de satélites que acompanha os animais em tempo real e permite benefícios à pecuária.
Depois de colocar os brincos nos animais, os gestores podem acessar uma plataforma online da GSatTrack que permite a visualização e a emissão de relatórios através dos dados emitidos pelos brincos, atualizados até quatro vezes ao dia. “Antes do GSatSolar, não havia rastreador de gado baseado em satélite com boa relação custo-benefício”, explica Justin Vizaro, gerente de produto da Global Satellite Engineering (GSE).
O brinco é feito de materiais adequados a ambientes externos e ao bem-estar animal. A peça foi projetada para ser implantada em cada animal por um período de três anos, sem a necessidade de manutenção ou suporte de qualquer espécie.
A empresa atua principalmente na América do Norte em fazendas, inclusive, sem cobertura de internet graças aos sinais dos satélites. “Nossos clientes rastreiam a pecuária em áreas de pastagem ao ar livre que estão 100% fora da rede e fora da cobertura celular”, conta.
Manejo do pasto
O objetivo é rastrear animais a fim de encontrar os padrões de movimento e identificar ‘pontos quentes’ onde os animais vão com frequência ou ‘zonas frias’ que eles normalmente evitam em as áreas de pastagem.
Fonte: Imagem GSE
O monitoramento mostra exatamente a movimentação dos animais pelos pastos e áreas da propriedades. Deste modo, os gestores podem obter insights sobre o manejo das pastagens e comportamento do gado em cada propriedade.
Custo-benefício
Em termos de custo total, a GSE tem um preço padrão de US$ 130 por unidade inclui três anos de tempo de antena de satélite, mais a licença do software.
Com clientes com até 10 mil cabeças, eles projetam um retorno certo ao investimento. “A investimento inclui uma série de vantagens, mas focamos nos benefícios quantificáveis como economia de tempo e combustível, prevenção de perdas e recuperação e o preço premium na venda de animais”, disse o responsável.
As informações são do AgEvolution do Canal Rural, adaptadas pela equipe MilkPoint.