Dois anos depois da quebra, a Parmalat voltará em breve a ser negociada em Bolsa, depois que os credores do grupo lácteo-alimentício aprovaram a troca da milionária dívida por capital, informou a magistratura de Parma (Itália). Fontes do setor asseguram que a empresa voltará à Bolsa ainda neste mês.
Os credores, em sua maior parte donos de velhas ações, aceitaram, segundo as mesmas fontes, a proposta de Enrico Bondi, administrador extraordinário da Parmalat após a declaração de insolvência, que prevê a troca das velhas obrigações por ações da Parmalat. Isso representará o nascimento de um novo conjunto de acionistas da Parmalat.
A aceitação foi divulgada três dias depois do tribunal de Milão abrir o processo contra os principais imputados na quebra da Parmalat, declarada no fim de 2003.
À audiência, assistiu o ex-presidente e fundador da Parmalat, Calixto Tanzi, que deve responder pelo delito de especulação abusiva. Ele também é acusado de quebra fraudulenta, mas a complexidade do caso levou o processo a ser dividido em dois.
A Parmalat foi declarada insolvente em dezembro de 2003, depois que se detectou um rombo financeiro de cerca de 14,5 bilhões de euros. O "crack" afetou 100 mil investidores.
Fonte: Gazeta do Paraná, adaptado por Equipe MilkPoint
Parmalat voltará à Bolsa de Valores na Europa
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