O Bank of America, tido como o maior credor da Parmalat do Brasil (especula-se em 500 milhões de euros) foi excluído da lista de credores apresentada à Justiça pela holding Parmalat Participações. Também foram excluídos vários outros bancos e empresas que celebraram com a Parmalat operações consideradas suspeitas, sem fechamento de câmbio.
Em outras palavras, esse dinheiro nunca poderia ter entrado oficialmente no Brasil, sendo contabilizado em paraísos fiscais.
Caberá ao juiz Núncio Theófilo Neto, da 29ª. Vara Cível, decidir até a próxima semana se acolhe ou não o pedido de concordata da Parmalat Alimentos e da Parmalat Participações.
O indeferimento implicaria a decretação da falência das duas empresas.
Ao todo, a holding reconhece dever R$ 1,047 bilhão a instituições financeiras. Já a Parmalat Alimentos confessa dívidas com os bancos que somam R$ 584,158 milhões. Os maiores credores são o Banco do Brasil, que emprestou R$ 94,99 milhões, e o Bank of America, que fez 2 empréstimos de R$ 99,333 milhões cada e mais um terceiro de R$ 42,669 milhões.
Fonte: O Estado de São Paulo (por Thelio de Magalhães), adaptado por Equipe MilkPoint
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