Parmalat do Brasil promete contratações

Publicado por: MilkPoint

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O presidente da Parmalat do Brasil, Nelson Bastos, deu uma boa notícia para o mercado nacional. A empresa está conseguindo estabilização financeira e, em breve, deverá retomar as contrações para preencher as vagas de quem foi demitido no período de crise, que teve início na Itália, em dezembro, e se espalhou pelas unidades do grupo em todo o mundo. A queda na produção, em todo o país, chegou a 80%.

O anúncio das novas contratações ocorreu durante visita à fábrica de biscoitos instalada no Distrito Industrial de Jundiaí, onde o presidente conversou com os trabalhadores da produção, na semana passada.

Bastos disse que o maior desafio da Parmalat do Brasil hoje, depois das reestruturações, é o de retornar ao mercado nacional na posição que ocupava antes.

Para contornar a dívida, a empresa teve de adotar medidas drásticas, como a demissão de funcionários em todas as suas unidades, de biscoitos, leite, sucos e enlatados. Foram dispensados desde executivos a vendedores e equipes de produção. Só em Jundiaí 111 pessoas foram afastadas, sem contar os terceirizados das áreas de segurança e faxina.

Naquele período, muitos trabalhadores deixaram a Parmalat com pedidos de demissões espontâneos. A empresa se preocupou em pagar todas as indenizações trabalhistas corretamente.

Para que possa ocupar novamente as gôndolas dos supermercados, Bastos comentou que a Parmalat se estruturou de tal forma, que pretende honrar os pagamentos de suas dívidas no Brasil e vem conseguindo, junto aos fornecedores, uma garantia de confiança.

Segundo Bastos, a expectativa é de que a Parmalat volte a contratar em Jundiaí a partir de setembro ou outubro. Ela vai dar prioridade aos ex-funcionários que ainda estão desempregados.

O presidente da Parmalat do Brasil afirmou que "nas outras unidades da empresa no país, ninguém mais deverá ser demitido", já que a multinacional recuperou metade da produção desde o início da crise. O maior desafio mesmo, a partir de agora, é reconquistar os fornecedores que se afastaram por causa da crise, para que continuem colaborando e reconquistar o mercado consumidor.

Fonte: O Estado de S.Paulo (por Ivan Marcos Machado), adaptado por Equipe MilkPoint
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