Paquistão quer know how da Índia na produção de leite
Publicado por: MilkPoint
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Uma delegação de alto nível do setor de lácteos do país representada pela Associação de Lácteos do Paquistão (Pakistan Dairy Association - PDA), juntamente com o Grupo de Trabalho Estratégico (Strategic Working Group - SWOG), uma Organização Não Governamental (ONG) financiada pela Agência para Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos (US Agency for International Development - USAID) deverá visitar a Índia em fevereiro de 2005.
Entre outras coisas, a equipe também planeja convidar os principais produtores de lácteos da Índia para investir nas plantas processadoras do Paquistão, informaram fontes do setor.
Apesar de a maior parte da agenda da PDA consistir em estudar o sistema cooperativo de aquisição de leite do país e também o manejo sanitário e a alimentação balanceada dos bovinos, a equipe também tem o objetivo de estudar os sistemas de processamento de leite, particularmente do leite fluido pasteurizado. O leite pasteurizado embalado não é muito popular no Paquistão.
A equipe também planeja visitar algumas das fábricas de lácteos mais importantes, incluindo a Dynamix Dairy de Baramati, Maharashtra; a fábrica da Nestlé India Punjab; as plantas da National Dairy Development Board (NDDB) e da Gujarat Cooperative Milk Marketing Federation (GCMMF), em Anand, Gujarat.
O interesse do Paquistão no setor de lácteos da Índia é surpreendente. A taxa de crescimento da produção de leite, de 5%, é maior no Paquistão que na Índia. O consumo per capita de leite no Paquistão também é maior do que na Índia. O Paquistão é o quinto maior produtor de leite do mundo, produzindo cerca de 28,62 milhões de toneladas de leite anualmente - atrás da Índia, que é o maior produtor do mundo.
O Paquistão, entretanto, tem carência de conhecimento sobre aquisição de leite diretamente de produtores. "Nenhuma das plantas de lácteos têm acordos para aquisição de leite diretamente dos produtores. Elas obtêm leite através de intermediários que servem de interface com os produtores", disse o porta-voz da GCMMF, RS Khanna, após retornar de sua viagem de sete dias ao Paquistão. "O maior problema para essas plantas é que elas precisam instalar uma rede rural de aquisição de leite que forneça leite não adulterado. A adulteração de leite, apesar de não ser tão extrema como no Norte da Índia, é um importante problema e preocupação para os processadores".
Do total da produção de leite no Paquistão, 70% é consumido nas áreas rurais e 30% nas grandes cidades.
Fonte: FinancialExpress.com (por Pummy Kaul), adaptado por Equipe MilkPoint
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