Hábitos saudáveis de alimentação e a prática regular de atividade física durante a infância e a adolescência promovem um crescimento e desenvolvimento ótimos e reduzem o risco de doenças crônicas (1). No entanto, hábitos não saudáveis e o padrão de atividades físicas das crianças atualmente estão aumentando os riscos de doenças como obesidade, diabetes e problemas de ossos (2-5).
Nas duas últimas décadas, o número de crianças e adolescentes acima do peso nos Estados Unidos quase dobrou (2). A diabetes do tipo 2, doença que normalmente afeta adultos de meia idade, está aumentando entre crianças norte-americanas (3). As preocupações referentes aos hábitos de vida das crianças, que estão levando a uma menor massa óssea e a um maior risco de fraturas ósseas na infância e à osteoporose em idade mais avançada nos últimos anos, foram recentemente discutidas pela Academia Americana de Pediatras (4) e pelo Painel de Desenvolvimento da Osteoporose, Prevenção, Diagnostico e Terapia do Instituto Nacional de Saúde (NIH) (5).
A maioria das crianças não se alimenta de forma adequada de acordo com as recomendações da Pirâmide Alimentar do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), especialmente nos grupos de frutas, grãos e alimentos lácteos (6-8). Nas últimas décadas, a ingestão de leite e produtos lácteos pelas crianças tem decrescido, enquanto sua ingestão de refrigerantes, sucos de frutas e bebidas com sabor de frutas tem aumentado (9-10). Esta mudança nos hábitos de consumo de bebidas das crianças contribui com a menor ingestão de cálcio (11,12). O leite e os produtos lácteos são a fonte primária de cálcio na dieta e a adequada ingestão de cálcio durante a infância está associada à redução de riscos de fraturas durante os primeiros anos de vida e de osteoporose em idade mais avançada (4,5). Variações na nutrição de cálcio no início da vida podem ser responsáveis por cerca de 5% a 10% no pico de massa óssea em adultos atingido na idade de 30 anos, ou antes, o que, por sua vez, pode contribuir em mais de 50% na taxa de fraturas em adultos mais velhos (13).
O leite e os produtos lácteos são alimentos densos em nutrientes que fornecem uma grande quantidade de proteínas, vitaminas e minerais necessários para o crescimento e o desenvolvimento de crianças. Como estimado em 1997, os alimentos lácteos fornecem 72% de cálcio, 32% de fósforo, 26% de riboflavina, 22% de vitamina B12, 19% de proteína, 16% de magnésio, 15% de vitamina A, 9% de vitamina B6 e 5% de tiamina, além de quantidades notáveis de vitamina D e niacina equivalentes disponíveis nos alimentos fornecidos nos EUA (18). Como o leite e os alimentos lácteos são densos em nutrientes, sua ingestão melhora a qualidade geral da dieta das crianças (19,20).
Além de dar suporte ao crescimento e ao desenvolvimento das crianças, os nutrientes dos alimentos lácteos, como cálcio, proteína, magnésio, vitamina A e vitamina K têm um papel na saúde do esqueleto (21). O cálcio é o nutriente mais importante para maximizar o desenvolvimento do pico de massa óssea juntamente com o potencial genético individual e na prevenção e tratamento da osteoporose (5,22). Além disso, a massa óssea atingida no começo da vida é o determinante mais importante da saúde do esqueleto ao longo da vida (5). Um baixo pico da massa óssea pode levar a uma reduzida massa na idade adulta com aumentado risco de fraturas relacionadas à osteoporose (4). Apesar de a osteoporose estar relacionada com adultos mais velhos, existem evidências de que se trata de uma doença pediátrica (23). Cerca de 90% do conteúdo mineral total dos ossos de mulheres são atingidos aos 17 anos de idade e 99% aos 26 anos de idade (24). As taxas de crescimento do pico de cálcio no esqueleto ocorrem na idade de 14 anos para homens e 12,5 anos para mulheres (25). Pesquisas estimam que 26% do cálcio dos adultos são acumulados por volta de dois anos da idade do pico de crescimento do cálcio (25). Durante a adolescência, aproximadamente 40% do pico da massa óssea são acumulados (22). Desta forma, é crítico que as crianças consumam cálcio suficiente durante os anos cruciais de crescimento do esqueleto para otimizar o pico de massa óssea (4,5).
A maioria dos experimentos com alimentos lácteos ou com cálcio com crianças em crescimento demonstra um efeito positivo no teor de mineral ósseo ou na densidade mineral dos ossos (21,26,27). De acordo com uma revisão, quando a ingestão de cálcio por crianças aumenta, seja na forma de suplemento, seja na forma de alimentos lácteos, o crescimento mineral dos ossos melhora entre 1% e 5% em todos os locais medidos (21). O aumento do crescimento mineral dos ossos parece ser maior quando há a ingestão de alimentos lácteos do que quando há o suplemento com cálcio (21,22,28). Além disso, ganhos na densidade mineral óssea são mantidos somente quando a maior ingestão de cálcio é mantida (27-29). Algumas evidências indicam que o cálcio dos alimentos lácteos pode ter um benefício mais durável à saúde dos ossos do que os suplementos de cálcio (30). O consumo de leite durante a infância e a adolescência pode contribuir para hábitos similares de consumo de leite durante a vida adulta, o que, por sua vez, poderia levar a uma maior ingestão de cálcio na vida adulta (28).
A maximização da massa óssea no começo da vida não somente ajuda a reduzir a perda óssea e os riscos de osteoporose em idade mais avançada, mas também, protege contra fraturas na infância e na adolescência (31,32). Todas as crianças e particularmente aquelas com histórico de fraturas, deveriam adotar um estilo de vida que otimizasse os ganhos minerais ósseos (32).
Embora seja opcional, quase todo o leite vendido nos EUA atualmente é fortificado com vitamina D. Poucos alimentos contêm naturalmente vitamina D. Pesquisas recentes identificaram raquitismo, deficiência de vitamina D que causa ossos fracos e deformados, em crianças que não eram alimentadas com leite bovino (34,35).
Ingestão de leite por crianças
As atuais recomendações de ingestão diária de cálcio são de 800 mg/dia para crianças de idade de quatro a oito anos e de 1300 mg/dia para crianças e adolescentes de nove a 18 anos (33). Entretanto, há uma substancial distância entre a ingestão recomendada e a ingestão típica de crianças em crescimento (11,12). A ingestão dietética de cálcio declina à medida que as crianças ficam mais velhas e, em todas as idades, as meninas consomem menos cálcio do que os meninos. De acordo com a Pesquisa Contínua de ingestão de Alimentos por Indivíduos do USDA (12), 71% das meninas de seis a 11 anos de idade e 62% dos meninos da mesma idade não ingerem a quantidade recomendada de cálcio. Entre meninas e meninos de 12 a 19 anos de idade, 88% e 68%, respectivamente, não ingerem a quantidade recomendada de cálcio de 1300 mg/dia (12).
A baixa ingestão de leite e outros alimentos lácteos é o principal fator que contribui para a carência de cálcio na dieta de crianças em crescimento (7,8,12). Os dados do USDA indicam que menos da metade das crianças de idade entre seis a 11 anos (ou seja, 47% de meninos e 36% de meninas) consomem o número recomendado de porções de alimentos lácteos por dia (7). Entre os adolescentes de 12 a 19 anos, menos ainda (28% de meninos e 11% de meninas) consomem a quantidade recomendada de alimentos lácteos (7). A ingestão de leite e alimentos lácteos pelas crianças começa a declinar entre seis a 11 anos de idade (7,12). Além disso, a ingestão de lácteos por crianças em idade escolar decresce sem um aumento compensatório em outros alimentos ricos em cálcio (9,36).
Sem a ingestão adequada de alimentos lácteos fica difícil suprir as recomendações de cálcio (22,33,37). Reconhecendo a baixa ingestão de cálcio pelas crianças, a Academia Americana de Pediatras (4) divulgou um enunciado político pedindo aos pediatras que recomendem leite, queijos e iogurte, além de outros alimentos ricos em cálcio, para a dieta diária das crianças a fim de ajudar a construir a massa óssea e prevenir o raquitismo. A recomendação dos pediatras é que as crianças supram suas necessidades de cálcio primariamente pela dieta porque os hábitos alimentares desenvolvidos durante a infância tendem a ser seguidos por toda a vida (4).
Fatores que influenciam o comportamento de beber leite das crianças
A decisão das crianças de consumir alimentos lácteos é influenciada por vários fatores, como:
Disponibilidade de refrigerantes e outras bebidas concorrentes. Estudos de hábitos alimentares de crianças revelam que a ingestão de leite está caindo enquanto a ingestão de refrigerantes e de sucos não cítricos está aumentando dramaticamente (9,10,36). Contratos de exclusividade de venda de refrigerantes nas escolas estimulam o consumo deste tipo de bebidas entre as crianças.
A ingestão de refrigerantes, diferentemente da de leite, pode comprometer a ingestão de cálcio pelas crianças e aumentar o risco de fraturas durante a infância e de osteoporose durante a vida adulta (4,9,38). Adolescentes do sexo feminino fisicamente ativas que consomem regularmente refrigerantes mostraram ter mais propensão a sofrer fraturas ósseas do que aquelas que bebiam leite (38). A escolha de refrigerantes e de sucos ao invés de leite também pode reduzir a qualidade geral da dieta de crianças (20,39). Outros efeitos potencialmente adversos para a saúde conseqüentes do consumo de refrigerantes ao invés de leite incluem promoção de cáries dentais e erosão do esmalte (devido ao açúcar e ao acido fosfórico, respectivamente), além de obesidade (devido às calorias extras)(9,40).
Apesar de não existirem evidências científicas de que um único alimento ou bebida cause obesidade, algumas crianças podem ganhar peso porque não são capazes de compensar as calorias extras fornecidas pelo consumo regular de refrigerantes e bebidas adoçadas. Uma recente pesquisa de 19 meses com 548 crianças de 11 e 12 anos mostrou que cada porção adicional de bebida adoçada consumida, incluindo refrigerantes, aumenta significantemente a chance de se tornar obeso (40). A Academia Americana de Pediatras, em sua recente recomendação sobre o uso inapropriado de sucos de frutas em bebês, crianças e adolescentes, afirmou que a excessiva ingestão de sucos pode contribuir para o desenvolvimento de obesidade, bem como outros problemas, como desnutrição e cárie dental (41).
O reconhecimento dos potenciais efeitos adversos conseqüentes do consumo de refrigerantes ao invés de leite está levando a esforços para limitar o acesso das crianças a refrigerantes nas escolas e a estimular as crianças a escolherem leite e outros produtos lácteos (4,42-45).
Preocupação referente ao peso corpóreo. A busca por um corpo magro, juntamente com a falsa idéia de que o leite e os demais alimentos lácteos engordam, estão levando as crianças, particularmente as adolescentes, a limitarem sua ingestão de alimentos lácteos e cálcio (4,46-48). Em uma pesquisa com 36 mil estudantes, incluindo meninos e meninas, mostrou que a dieta deles estava altamente ligada à baixa ingestão de alimentos lácteos (48). No entanto, estudos com crianças e adolescentes mostraram que os alimentos lácteos podem ser consumidos sem aumentar o peso corpóreo (49).
Hábito de comer fora de casa. O hábito de se alimentar fora de casa está associado com a menor ingestão de leite e cálcio pelas crianças (50). De acordo com um estudo feito com adolescentes, eles disseram que raramente pedem leite quando comem em estabelecimentos de fast food porque o leite não está disponível, não é promovido ou não está visível como outras opções de bebidas, como os refrigerantes (51).
Estimular as crianças a melhorar suas escolhas alimentícias fora de casa e a comerem mais em casa pode aumentar sua ingestão de alimentos lácteos e melhorar a qualidade geral de suas dietas (52). Um recente estudo piloto mostrou que um grande número de adolescentes raramente se alimenta com suas famílias e que muitos assistem à televisão durante as refeições (53). O hábito de assistir televisão enquanto come é associado com uma maior ingestão de refrigerantes e outros alimentos de baixo valor nutricional (54).
Pais. Os pais, particularmente as mães, podem influenciar a ingestão de leite por seus filhos ou ingerindo este produto ou tornando-os prontamente disponíveis (51,57-59). Um estudo recente com 180 mães e suas filhas de cinco anos de idade mostrou que o consumo de leite por parte da mãe determina a extensão pela qual a ingestão de leite é substituída pela de refrigerantes (59). As mães, ao servirem como modelos, podem formar as escolhas de bebidas de seus filhos, bem como a ingestão de cálcio e o futuro risco de osteoporose (59). Tanto para mães como para filhas, a ingestão de refrigerantes estava negativamente associada com a ingestão de leite e de cálcio (59).
Sabor. O sabor é um importante fator que influencia as escolhas alimentares das crianças, incluindo sua decisão de consumir leite (46,51,57). O sabor do leite afeta o comportamento das crianças de consumirem este produto (60). Um estudo recente com crianças de escolas primárias mostrou que as crianças preferem leite com chocolate (60). Desta forma, a maior disponibilidade de leite acrescido de sabor pode aumentar a ingestão de leite e cálcio pelas crianças.
Referências bibliográficas
1) The American Dietetic Association. J. Am. Diet. Assoc. 99: 93, 1999.
2) Centers for Disease Control, Office of Communication. Press release. More American children and teens are overweight. March 12, 2001. www.cdc.gov/od/oc/media/pressrel/r010312b.htm
3) Fagot-Campagna, A., and K.M.V. Narayan. Br. Med. J. 322: 377, 2001.
4) American Academy of Pediatrics, Committee on Nutrition. Pediatrics 104: 1152, 1999.
5) NIH Consensus Development Panel on Osteoporosis Prevention, Diagnosis, and Therapy. JAMA 285: 785, 2001. (http://consensus.nih.gov)
6) Lino, M., S.A. Gerrior, P.P. Basiotis, et. al. A report card on the diet quality of children. Washington, DC: USDA Center for Nutrition Policy and Promotion. CNPP-Insight 9, 1998.
7) U.S. Department of Agriculture Research Service. 2000. Pyramid Servings Intake by U.S. Children and Adults: 1994-96, 1998. ARS Community Nutrition Research Group Web site www.barc.usda.gov/bhnrc/cnrg
8) Brady, L.M., C.H. Lindquist, S.L. Herd, et. al. Br. J. Nutr. 84: 361, 2000.
9) Cavadini, C., A.M. Siega-Riz, and B.M. Popkin. Arch. Dis. Child. 83: 18, 2000.
10) Food and Nutrition Service, U.S. Department of Agriculture. Nutr. Week 31(4): 4, 2001.
11) U.S. Department of Agriculture, Agricultural Research Service: Food and Nutrient Intakes by Children 1994-96, 1998. Beltsville, MD: ARS, USDA, December 1999. www.barc.usda.gov/bhnrc/foodsurvey/home.htm
12) U.S. Department of Agriculture, Agricultural Research Service. Data tables: Results from USDA's 1994-96 Continuing Survey of Food Intakes by Individuals and 1994-96 Diet and Knowledge Survey. Riverdale, MD: ARS, USDA, February 1999. www.barc.usda.gov/bhnrc/foodsurvey/home.htm
13) Matkovic, V. J. Am. Coll. Nutr. 15: 556, 1996.
14) U.S. Department of Health and Human Services. Physical activity and health: a report of the Surgeon General. Atlanta, GA: U.S. Department of Health and Human Services, Centers for Disease Control and Prevention, National Center for Chronic Disease and Health Promotion, 1996.
15) Centers for Disease Control and Prevention. Morbidity & Mortality Report 49(SS-5): 1, 2000.
16) Centers for Disease Control. Promoting Better Health for Young People Through Physical Activity and Sports. A report to the President from the Secretary of Health and Human Services and the Secretary of Education. Fall 2000. www.cdc.gov/nccdphp/dash/presphysactrpt
17) U.S. Department of Agriculture. Eat Smart. Play Hard. Nutrition Education and Promotion Campaign. www.fns.usda.gov
18) Gerrior, S., and L. Bente. Nutrient Content of the U.S. Food Supply, 1909-97. Home Economics Research Report No. 54. Washington, DC: U.S. Department of Agriculture, Center for Nutrition Policy and Promotion. March 2001.
19) Johnson, R.K., C. Panely, and M.Q. Wang.J. Child Nutr. Management 22: 95, 1998.
20) Ballew, C., S. Kuester, and C. Gillespie.Arch. Pediatr. Adolesc. Med. 154: 1148, 2000.
21) Ilich, J.Z., and J.E. Kerstetter. J. Am. Coll. Nutr. 19: 715, 2000.
22) Weaver, C.M. Nutrition 16: 514, 2000.
23) Fassler, A.-L., and J.-P. Bonjour. Pediatr. Clin. N. Am. 42: 811, 1995.
24) Teegarden, D., W.R. Proulx, B.R. Martin, et. al.J. Bone Miner. Res. 10: 711, 1995.
25) Bailey, D.A., A.D. Martin, H.A. McKay, et. al.J. Bone Miner. Res. 15: 2245, 2000.
26) Heaney, R.P. J. Am. Coll. Nutr. 19: 825, 2000.
27) Wosje, K.S., and B.L. Specker. Nutr. Rev. 58: 253, 2000.
28) Teegarden, D., R.M. Lyle, W.R. Proulx, et. al.Am. J. Clin. Nutr. 69: 1014, 1999.
29) Lee, W.T., S.S. Leung, D.M. Leung, et. al.Am. J. Clin. Nutr. 64: 71, 1996.
30) Smart, E.J., N.L. Gilchrist, J.G. Turner, et. al.Diet & Health Dialogue (New Zealand) 29: 1, 1999.
31) Goulding, A., R. Cannan, S.M. Williams, et. al.J. Bone Miner. Res. 13: 143, 1998.
32) Goulding, A., I.E. Jones, R.W. Taylor, et. al.J. Bone Miner. Res. 15: 2011, 2000.
33) Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for Calcium, Phosphorus, Magnesium, Vitamin D, and Fluoride. Standing Committee on the Scientific Evaluation of Dietary Reference Intakes. Washington, DC: Food and Nutrition Board, National Academy Press, 1997.
34) Tomashek, K.M., S. Nesby, K.S. Scanlon, et. al.Pediatrics 107(4): e45, 2001.
35) Carvalho, N.F., R.D. Kenney, P.H. Carrington, et. al.Pediatrics 107(4): e46, 2001.
36) Lytle, L.A., S. Seifert, J. Greenstein, et. al.Am. J. Health Promotion 14: 222, 2000.
37) U.S. Department of Health and Human Services. Healthy People 2010 (Conference Edition, in Two Volumes). Washington, DC: January 2000.
38) Wyshak, G. Arch. Pediatr. Adolesc. Med. 154: 610, 2000.
39) Harnack, L., J. Stang, and M. Story. J. Am. Diet. Assoc. 99: 436, 1999.
40) Ludwig, D.S., K.E. Peterson, and S.L. Gortmaker. Lancet 357: 505, 2001.
41) American Academy of Pediatrics, Committee on Nutrition.Pediatrics 107(5): 1210, 2001.
42) The American Dietetic Association. J. Am. Diet. Assoc. 100: 108, 2000.
43) U.S. Department of Agriculture and U.S. Department of Health and Human Services. Nutrition and Your Health: Dietary Guidelines for Americans. 5th edition. Home and Garden Bulletin No. 232. Washington, DC: U.S. Government Printing Office, 2000. www.ars.usda.gov/dgac/
44) Committee on School Health. Ohio Chapter, American Academy of Pediatrics. Ohio Pediatrics. February 2001, pp. 8-9.
45) The Better Nutrition for School Nutrition Act of 2001. http://thomas.loc.gov/ (type S745 in the "By Bill Number" search box).
46) Barr, S.I. J. Am. Diet. Assoc. 94: 260, 1994.
47) Story, M., D. Neumark-Sztainer, N. Sherwood, et. al. J. Am. Diet. Assoc. 98: 1127, 1998.
48) Neumark-Sztainer, D., M. Story, L.B. Dixon, et. al. J. Nutr. Educ. 29: 12, 1997.
49) Cadogan, J., R. Eastell, N. Jones, et. al. Br. Med. J. 315: 1255, 1997.
50) Lin, B.-H., J. Guthrie, and E. Frazao. Food Review 22: 2, 1999.
51) Neumark-Sztainer, D., M. Story, C. Perry, et. al. J. Am. Diet. Assoc. 99: 929, 1999.
52) Gillman, M.W., S.L. Rifas-Shiman, A.L. Frazier, et. al. Arch. Family Med. 9: 235, 2000.
53) Neumark-Sztainer, D., M. Story, D. Ackard, et. al. J. Nutr. Educ. 32: 335, 2000.
54) Coon, K.A., J. Goldberg, B.L. Rogers, et. al. Pediatrics 107: e7, 2001.
55) Food and Nutrition Service, U.S. Department of Agriculture. Nutr. Week 31(3): 4, 2001.
56) U.S. Department of Agriculture, Office of Analysis, Nutrition, & Evaluation. The School Nutrition Dietary Assessment Study - II. www.fns.usda.gov/oane/MENU/Published/ CNP/CNP.htm
57) Novotny, R., J.-S. Han, and I. Biernacke. J. Nutr. Educ. 31: 99, 1999.
58) Birch, L.L., and J.O. Fisher. Pediatrics 101: 539, 1998.
59) Fisher, J.O., D.C. Mitchell, H. Smiciklas-Wright, et. al.J. Nutr. 131: 246, 2001.
60) Conners, P., C. Bednar, and S. Klammer. J. Nutr. Ed. 33: 31, 2001.
61) Ruiz, J.C., C. Mandel, and M. Garabedian. J. Bone Miner. Res. 10: 675, 1995.
62) Bailey, D.C., H.A. McKay, R.L. Mirwald, et. al. J. Bone Miner. Res. 14: 1672, 1999.
63) Jones, G., and T. Dwyer. J. Clin. Endocrinol. Metab. 83: 4274, 1998.
64) Bass, S., G. Pearce, M. Bradney, et. al. J. Bone Miner. Res. 13: 500, 1998.
65) Khan, K.M., K.L. Bennell, J.L. Hopper, et. al. Osteop. Int. 8: 165, 1998.
66) Weaver, C.M. Am. J. Clin. Nutr. 72(suppl): 579s, 2000.
67) Anderson, J.J. B. J. Bone Miner. Res. 15: 1437, 2000.
68) Haapasalo, H., P. Kannus, H. Sievanen, et. al. J. Bone Miner. Res. 13: 310, 1998.
69) Bradney, M., G. Pearce, G. Naughton, et. al. J. Bone Miner. Res. 13: 1814, 1998.
70) McKay, H.A., M.A. Petit, R.W. Schutz, et. al. J. Pediatr. 136: 156, 2000.
71) Teegarden, D., W.R. Proulx, M. Kern, et. al. Med. Sci. Sports Exerc. 28: 105, 1996.
Fonte: Baseado em artigo do National Dairy Council (http://www.nationaldairycouncil.org)
Papel dos alimentos lácteos para crianças em crescimento
Publicado por: Juliana Santin
Publicado em: - 16 minutos de leitura
Material escrito por:
Juliana Santin
Médica veterinária formada pela FMVZ/USP. Contribuo com a geração de conteúdo nos portais da AgriPoint nas áreas de mercado internacional, além de ser responsável pelo Blog Novidades e Lançamentos em Lácteos do MilkPoint Indústria.
Acessar todos os materiaisDeixe sua opinião!
ANTONIO J. XAVIER
SÃO PAULO - SÃO PAULO
EM 06/07/2004
O artigo da Dra. Juliana é um excelente contraponto ao documento do Ministério da Saúde/ANVISA entitulado "Proposta de Guia Alimentar para a População brasileira" que informa em sua pág. 72:
Um copo de leite por dia contribui para você atingir suas recomendações de cálcio. Prefira o leite desnatado.
Os óleos vegetais são melhor escolha que a manteiga ou margarina, use óleos vegetais insaturados na cozinha e à mesa.
Segundo informações, esse guia, que não necessita ser submetido a consulta pública, será publicado em outubro.
Suas recomendações, no geral, desestimulam o consumo de lácteos (e demais produtos de origem animal) e vai contra os objetivos do setor, principalmente àqueles da Láctea Brasil.
Preocupa-me a falta de reação do setor a essa iniciativa que provocará efeitos irreversíveis no consumo de leite e derivados.
O artigo da Dra. Juliana, a bibliografia citada e a nefasta proposta do guia, devem ser de leitura obrigatória e urgente por todos que se preocupam com o setor ou dele dependem.
Atenciosamente,
Antonio José Xavier
AEX Consultoria
Câmara Setorial de Leite e Derivados do Est. SP
Um copo de leite por dia contribui para você atingir suas recomendações de cálcio. Prefira o leite desnatado.
Os óleos vegetais são melhor escolha que a manteiga ou margarina, use óleos vegetais insaturados na cozinha e à mesa.
Segundo informações, esse guia, que não necessita ser submetido a consulta pública, será publicado em outubro.
Suas recomendações, no geral, desestimulam o consumo de lácteos (e demais produtos de origem animal) e vai contra os objetivos do setor, principalmente àqueles da Láctea Brasil.
Preocupa-me a falta de reação do setor a essa iniciativa que provocará efeitos irreversíveis no consumo de leite e derivados.
O artigo da Dra. Juliana, a bibliografia citada e a nefasta proposta do guia, devem ser de leitura obrigatória e urgente por todos que se preocupam com o setor ou dele dependem.
Atenciosamente,
Antonio José Xavier
AEX Consultoria
Câmara Setorial de Leite e Derivados do Est. SP