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ONU aposta em projetos brasileiros no combate à fome

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 17/07/2009

2 MIN DE LEITURA

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A Organização das Nações Unidas (ONU) quer acabar com o assistencialismo no combate à fome e promover uma mudança radical na estratégia para alimentar milhões de pessoas. A ONU ainda tem mirado em projetos brasileiros - como o Bolsa Família - como exemplo para seus futuros programas.

O objetivo é não apenas entregar alimentos importados às populações na África, Ásia ou América Latina, mas também criar condições para que as pessoas possam começar a produzir e incentivar a produção local. "O tempo da ajuda alimentar está acabando. Temos de desenvolver novos programas", disse Staffan De Mistura, o número 2 do Programa Mundial de Alimentação da ONU.

A falta de programas claros acaba criando situações paradoxais. Em um país, a produção agrícola aumentou em 300%, enquanto no mesmo período a fome aumentou em 38%, exemplifica.

Na semana passada, o G-8 (grupo das oito maiores economias) anunciou US$ 20 bilhões para acabar com a fome no mundo, promessa já feita em outras ocasiões e nunca cumprida. Mesmo assim, a ONU deposita todas suas fichas nessa promessa, enquanto tenta desenvolver projetos para garantir que esses recursos tenham um impacto real. A ONU tem a responsabilidade de alimentar em 2009 cerca de 103 milhões de pessoas, principalmente na África. Mas até a semana passada só tinha 25% do valor necessário para garantir que os alimentos cheguem aos mais vulneráveis. "Precisamos de US$ 5,4 bilhões."

A ONU quer apostar em pelo menos parte do modelo brasileiro no uso desses US$ 20 bilhões. "Estamos usando a experiência no Brasil como um exemplo", disse Mistura. Segundo ele, programas como o Bolsa Família têm "efeitos multiplicadores" e vão na linha que a ONU quer adotar. A ideia é criar redes de ajuda social para permitir que os famintos possam não apenas ter alimentos, mas uma saída da pobreza. Uma das ideias é alimentar 20 milhões de crianças em escolas. Outro projeto que já está sendo viabilizado é o de garantir alimentos vinculados com a criação de trabalho.

Outra iniciativa já em andamento é o uso de US$ 1 bilhão para comprar alimentos nos próprios países onde há fome. Dessa forma, o mercado local fica aquecido e a produção local ganha um incentivo. Grande parte dos US$ 20 bilhões do G-8 serão usados para o desenvolvimento agrícola.

Até pouco tempo, grande parte dos recursos era usada para comprar alimentos produzidos por ricos fazendeiros americanos e distribuir na África. Os mais beneficiados eram os fazendeiros, que tinham venda garantida.

A matéria é de Jamil Chade, publicada no jornal O Estado de S.Paulo, adaptada pela Equipe AgriPoint.

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FERNANDO MELGAÇO

GOIÂNIA - GOIÁS - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 17/07/2009

Concordo com o que disse Steffan De Mistura, representante da ONU. Acho, no entanto, que para resolver realmente o problema tão grave da fome, mormente nos países da África Sub-Saariana, tem que ser incluído o leite nos programas de alimentação, principalmente para as crianças. Não vejo como alimentar crianças, após a desmama, sem adicionar o leite, seja ele de vaca, cabra, búfala, etc.

O problema da fome naqueles paises é tão grave, que as mães, que também são subnutridas, não têm como amamentar seus filhos, porque a mãe nestas condições não tem como produzir leite. Com enormes estoques de leite em pó existentes no ocidente, não seria possível mandar um pouco para saciar a fome dos africanos, mormente das crianças?

Como Méd.Veterinário, pesquisador na área de leite, co-autor do livro "Qualidade do Leite do Centro Oeste Brasileiro", sou um entusiasta do leite como alimento. Acredito mesmo que não existe alimento mais completo para os mamíferos na face da Terra, mormente os jóvens.

Atenciosamente, Fernando Melgaço.

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