Ao longo dos últimos anos, o leite brasileiro passou por grandes transformações, muito relacionadas à difusão de novos conhecimentos e maior disseminação das informações. No campo, podemos destacar profundas modificações estruturais na produção de leite, novas técnicas de manejo e um processo acelerado de tecnificação das propriedades, por exemplo.
Porém, apesar de toda a evolução do setor nos últimos tempos, tanto no elo industrial quanto no campo, ainda existem desafios. Apesar de todo crescimento, a escala de produção ainda é baixa para permitir que muitos produtores tenham uma saúde econômica. Há produtores que estão entre os melhores do mundo e outros que produzem como se fazia há décadas. Muitos deixam a atividade, ainda que a produção total tenha crescido — resultado do acesso desigual as tecnologias, por exemplo.
Ao olharmos para fora das porteiras, ainda somos pouco competitivos no mercado internacional. Diferentemente de outras commodities estamos na retaguarda. Sendo assim, será que o que trouxe o leite brasileiro até aqui é o que continuará nos levando adiante?
Não só! Não existem soluções rápidas e simples. A resposta para essa pergunta, embora complexa e desafiadora, requer um profundo conhecimento dos aspectos essenciais das transformações do setor até aqui e uma visão futurista.
Um melhor entendimento das mudanças estruturais no campo, frutos da inserção dos novos sistemas de produção. Quais são os índices de eficiência ideais e o que os melhores estão fazendo? Como adequá-los à heterogeneidade das fazendas de leite em um país com dimensões continentais?
A percepção do ambiente de negócios que a cadeia láctea está inserida também é fator determinante. Ao contrário de outros produtos agropecuários, o leite tem receita mensal, mas, por outro lado, não existem ferramentas de proteção de preços ou margem.
Um terceiro pilar refere-se à agenda do futuro, como os comportamentos de consumo sustentáveis, que começam a se tornar presente. Como o leite foi produzido? Qual a sua origem? Sua história? Sua narrativa de consumo? Como serão, então, o leite e produtor do futuro?
Por último, mas não menos importante, a gestão. Não basta ter acesso à tecnologia, crédito, assistência técnica, se a gestão da propriedade é a falha, independentemente do tamanho. Todo avanço requer gerenciamento.
Todos os pontos citados acima serão pautas de discussão do Interleite Brasil 2022, que será sediado pela primeira vez em Goiânia, nos dias 03 e 04 de agosto, com os apoios do Sistema Faeg/Senar - GO, do Sebrae-GO e do Governo de Goiás e outros parceiros.
O Interleite Brasil 2022, simpósio referência sobre pecuária leiteira no Brasil, chega a sua 20ª edição para fazer desta a maior e melhor já realizada! No dia 02 de agosto, teremos três eventos paralelos: workshops temáticos exclusivos ministrados por especialistas, Fórum MilkPoint Mercado e Jantar dos Top 100.
Serão três dias de networking, negócios, trocas intensas, abertura ao novo e uma jornada sobre o futuro do leite brasileiro. Estamos esperando mais de 1500 pessoas em Goiânia e você não pode ficar de fora! Para se inscrever e conferir a programação completa, clique aqui.
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