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O diagnóstico do leite em Goiás: como voltar a crescer com rentabilidade?

De certo modo, apesar das características regionais, o retrato do leite em Goiás também é a fotografia do leite brasileiro. Entenda melhor, leia e saiba mais!

Publicado por: MilkPoint

Publicado em: 23/05/2022 - 5 minutos de leitura

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Assim como o de outras regiões, o leite goiano, também avançou nos últimos anos, com a inserção de tecnologias, maior gestão e profissionalização das propriedades, novas técnicas de manejo e maior acesso às informações e conhecimentos técnicos. Por outro lado, ainda indo ao encontro do leite brasileiro, existem desafios. De certo modo, apesar das características regionais, a situação do leite em Goiás é semelhante ao leite no Brasil. 

Para entendermos melhor o retrato do leite goiano, conversamos com Antônio Carlos de Souza Lima Jr, Engenheiro Agrônomo, formado pela Universidade Federal de Viçosa, Mestre em Agronegócio pela UFG/UNB e atualmente consultor na SL Consultoria em Agronegócios.

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Antônio Carlos trouxe os dados de um estudo realizado em 2019 sobre a situação do leite no estado de Goiás, comparando-o com dados de 2009. Em 10 anos, de acordo com ele, é possível observar pequenas melhoras, mas também alguns avanços importantes:

 

  • A média de produção por produtor entrevistado em 2019 foi de 343,43 litros por produtor por dia, contra 245,05 litros em 2009;

 

  • Em 2009, a área de milho e sorgo para silagem eram 8% da área utilizada para volumosos. Em 2019, a pesquisa revelou que 60% dos produtores entrevistados utilizaram a silagem de milho para alimentação do rebanho em 193 dias do ano, indicando claramente que este volumoso passou a ser mais utilizado pelos produtores no estado de Goiás.

 

  • O capital investido pelos 23 produtores estudados na pecuária leiteira foi de R$ 1.589.373,71 sem o valor da terra e R$2.657.279,51 com o valor da terra. O valor da terra foi de 40% em relação ao capital imobilizado total. Em 2009, o valor da terra representou 74% do capital total investido. Isso permite inferir que em 2019 o produtor possui mais capital imobilizado em benfeitorias, máquinas, animais de produção e forrageiras não anuais.

 

  • Em 2009, apenas 41% dos produtores possuíam tanque de refrigeração. Em 2019, 86% dos produtores entrevistados possuíam tanques de refrigeração individual. Os demais produtores, refrigeram seu leite em tanques coletivos. Apenas 2 produtores não refrigeram o leite. Isto evidencia que o processo de coleta a granel foi emancipado. Compete à cadeia apenas administrar a qualidade em especial do leite resfriado coletivamente.

 

  • Em 2009, eram 24,2% os produtores que ordenhavam mecanicamente. Em 2019, 61% dos produtores responderam que utilizam a ordenha mecânica. Esta evolução é um forte indicativo de que os produtores inovaram em tecnologia e que também pode ser explicado pela diminuição da mão de obra no meio rural.

 

  • Em 2019, a pesquisa revelou que um total de 37% de mulheres executa algum tipo trabalho na produção de leite. Em 2009, eram apenas 23,9%. Isto mostra que as mulheres estão ocupando participando mais da atividade. A presença da mulher na frente do negócio da produção leiteira, aumenta visivelmente.

 

  • Em 2009, a maioria dos produtores não possuía controles escritos sobre a produção de leite. Apenas 20,80% faziam anotações de despesas e receitas com o gado. Em 2019, 33,6% dos produtores responderam que registram despesas, receitas e fluxo de caixa A falta de controles contribui para as deficiências na administração da atividade leiteira e o entendimento das melhores oportunidades para ganhos de rentabilidade.

 

  • A principal fonte de informação sobre a produção de leite, citada pelos entrevistados, em 2009 foi "programas de televisão". Os vizinhos foram a segunda fonte mais citada pelos entrevistados. Em 2019, as respostas para esta pergunta foram semelhantes. Em primeiro lugar com 17% aparece a televisão, em segundo lugar, com 16,8% o técnico de laticínios e em terceiro lugar os vizinhos com 13,7%. Este cenário é indicativo da ausência de informações sistematizadas para desenvolver o produtor.

 

Apesar dos avanços, Antônio Carlos destacou que ainda existem dois desafios estratégicos que devem ser considerados para o desenvolvimento do leite na região. “O primeiro é a assistência técnica e gerencial aos produtores. O diagnóstico revelou que apenas 21% dos produtores de leite recebem uma assistência técnica continuada. Outro ponto que deve merecer uma atenção especial do setor é sucessão familiar. O estudo mostrou que segundo os pais 49% dos filhos irão trocar de atividade (20%) ou deixarão o meio rural (18%) ou irão vender a propriedade (11%).”

Em relação à forte crise vivida pela cadeia leiteira em 2021, o consultor ressaltou que o setor leiteiro no estado de Goiás, foi mais um, dentro outros do agronegócio, que não parou. “As agroindústrias continuaram suas atividades com os devidos cuidados requeridos pelos protocolos da ANVISA e o leite foi retirado das propriedades, industrializado e comercializado normalmente,” disse.

Questionado sobre as principais estratégias para voltar a crescer de forma rentável, o Engenheiro Agrônomo apontou ser essencial que os segmentos da cadeia produtiva se integrem mais, buscando soluções e mais sinergia nas ações.

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“Podemos destacar na cadeia produtiva do estado de Goiás, duas ações que devem ser estrategicamente trabalhadas. A primeira é a necessidade que a própria indústria precisa melhorar sua escala de produção e seus processos de gestão. A segunda é a necessidade de aumentar a escala de produção dos produtores que é muito baixa.”

Antônio Carlos de Souza Lima Jr será um dos palestrantes do Interleite Brasil 2022, evento que ocorrerá em Goiânia nos dias 03 e 04 de agosto. Em sua palestra, “O diagnóstico do leite em Goiás: como voltar a crescer com rentabilidade?’’ no segundo painel do evento, no dia 03 de agosto, Antônio Carlos adiantou que “os participantes poderão entender o quão importante e necessário representa o conhecimento da realidade para se planejar estrategicamente o setor.”

O Interleite Brasil 2022, maior simpósio sobre a cadeia do leite nacional, ocorrerá pela primeira vez em Goiânia, nos dias 03 e 04 de agosto. Com os apoios do Sistema Faeg/Senar - GO, do Sebrae-GO e do Governo de Goiás e demais parceiros, o evento trará 23 palestras ministradas por técnicos, especialistas e produtores, distribuídos em cinco painéis temáticos.

No dia anterior, 02 de agosto, também em Goiânia, ocorrerão três eventos paralelos: Fórum MilkPoint Mercado, Jantar dos Top 100 e workshops exclusivo ministrado por especialista. O melhor conteúdo, o melhor networking, a melhor feira de negócios, a melhor experiência: Interleite Brasil 2022!

Ainda não fez a sua inscrição? Clique aqui, confira detalhes e faça agora sua inscrição! Vamos juntos viver essa experiência?

Para mais informações ou compra de pacotes de ingresso com desconto: (19) 99247-5347 ou thais@agripoint.com.br

Para patrocinar o evento e estar na melhor feira de negócios do leite: (19) 99817-4091 ou mariana.paganoti@agripoint.com.br

Siga nosso Instagram: @interleitebr

Figura 1

Figura 2

 

*Fonte da foto da matéria: Freepik

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O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.

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