Novo ingrediente no parmesão italiano: um chip

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Alguns fabricantes de queijo de Mântua, cidade medieval da Itália, começaram a acrescentar um novo ingrediente a sua receita ancestral para fazer Parmigiano Reggiano: um chip de computador.

Em um grande armazém, onde 200 mil peças de parmesão de alta qualidade se empilham em prateleiras de cinco metros de altura, um funcionário com um leitor de rádio-frequência portátil verifica os queijos que chegam. Os chips, conhecidos como etiquetas RFID, ficam na crosta dos queijos recém-feitos.

As etiquetas contêm informações sobre onde e quando o queijo foi feito, e até sobre a alimentação das vacas leiteiras. Esses são fatores que podem alterar a aparência, o sabor e o preço do queijo.

A possibilidade de acessar facilmente essa informação começa a transformar a maneira como o negócio de queijos funciona. As etiquetas RFID ajudam a impedir a comercialização de Parmigiano Reggiano falsificado vindo do leste europeu que enche os mercados do mundo.

Para quem compra comidas especiais, inclusive fornecedores de restaurantes e lojas para gourmets, não precisa mais preocupar-se com a possível troca de queijos nobres por queijos de valor inferior, pois o chip, enterrado com segurança na crosta do parmesão, fornece a identificação completa do queijo.

"Calculamos que o RFID reduzirá nossos custos operacionais em até 50%", afirma Carlo Buttasi, diretor técnico do consórcio de produtores de leite de Mântua, que vende queijos sob a marca Virgilio.

Para os fabricantes de queijo, o RFID apresenta uma solução para alguns problemas antigos como monitorar estoques preciosos. A cooperativa de Mântua recolhe o parmesão e um queijo parecido, Grana Padano, de 94 fazendas na área e as vende a supermercados e distribuidores.

Cada peça de queijo é marcada com um número de série que é impresso na crosta, e então transferida para o armazém de temperatura controlada da cooperativa para ser curado por 6 a 36 meses.

Fonte: Estado de São Paulo (por Gabriel Kahn, adaptado por Equipe MilkPoint
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