Nova Zelândia: clima diminui produção de leite
Publicado por: MilkPoint
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O FAS informou que as exportações de manteiga da Nova Zelândia deverão cair 18%, para 320 mil toneladas, no ano fiscal até 31 de maio, enquanto as exportações de queijos cairão 8%, para 271 mil toneladas, e as de leite em pó integral cairão 11%, para 615 mil toneladas.
Uma queda nas exportações de lácteos da Nova Zelândia, que representa quase um quarto do comércio mundial de queijos, irá então reduzir as ofertas da mesma forma que uma menor produção na União Européia (UE) e na Austrália levou a um aumento nos preços internacionais de lácteos.
Os preços spot de queijos aumentaram cerca de 13% atingindo um recorde no ano passado e os de manteiga aumentaram 22%.
"Haverá uma outra pressão na oferta que pressionará os preços para cima", disse o analista de mercado do Dairy Australia, Michael Harvey.
A queda no volume de exportações de lácteos representa más notícias para a economia do país, à medida que o setor contribui com cerca de 16% das exportações, que constitui 30% do PIB.
O FAS espera que a produção de leite caia para 14,6 milhões de toneladas, comparado com a previsão inicial de 15,4 milhões de toneladas e com a produção do ano anterior, de 15 milhões de toneladas.
Fonte: Bloomberg, adaptado por Equipe MilkPoint
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MACHADO - MINAS GERAIS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS
EM 20/05/2005
Por isso precisamos fazer a lição de casa, já que a partir de 1º de julho entra em vigor a normativa Nº 51, então vamos nos intensificar junto com todos os elos da cadeia de lácteos para que possamos definitivamente ser também uns dos grandes exportadores de lácteos .
Hoje já podemos contar com um canal direto com os produtores, o MILKPOINT, onde podemos passar nossas opiniões para este público,e também ouvir sugestões e críticas pois elas muitas vezes são construtivas.
Dia 12/05/2005 Leandro dos Reis Sanches Pires do
Departamento da Garantia da Qualidade da CCL foi para Machado para falar da normativa. Segue abaixo um texto sobre a palestra do Leandro que vamos publicar em nosso Jornal (coopama informa)
Pontos principais da IN 51
O principal ideal da IN 51 é a melhoria da qualidade dos produtos lácteos, para que possamos competir no mercado internacional e garantir produtos seguros ao consumidor brasileiro, que está cada vez mais exigente. As medidas adotadas também visam o combate a venda de leite informal e a definição do perfil dos produtores no Brasil.
Um ponto polêmico é o fim do "Leite Cru tipo C" e do "Leite Pasteurizado tipo C". Na realidade houve a inclusão de novos padrões e exigências para este produto, que passa a ser denominado "Leite Cru Refrigerado" e "Leite Pasteurizado". Tal medida tem como objetivo futuro a harmonização da qualidade do leite no Brasil, sendo extinta a tipificação B e C.
Para o produtor de leite, o maior impacto que a IN 51 trouxe foi a alteração nos padrões de refrigeração do leite: para o "Leite Refrigerado tipo B" a temperatura de conservação foi para 4ºC, sendo que a indústria deve receber este leite no máximo a 7ºC. Uma sugestão é que o produtor resfrie o leite a temperaturas inferiores a 4ºC para garantir que no momento da coleta, o leite não esteja com temperatura superior ao padrão. Ao avaliar o padrão de temperatura para o "Leite Cru Refrigerado" teremos no máximo 7ºC para armazenamento na propriedade rural. Alguns parâmetros analíticos foram incluídos, como a Contagem de Células Somáticas e o Teor de Proteínas, além da Contagem Global para o "Leite Cru Refrigerado".
A indústria por sua vez, além de analisar o leite de conjunto diariamente e amostras dos produtores internamente, terá que analisar 1 vez por mês, cada produtor em laboratório externo pertencente a Rede Brasileira de Laboratórios para Controle de Qualidade do Leite. Obviamente isso representa custos para a empresa, no entanto permitirá a melhoria da qualidade na produção, por fornecer dados que permitirão ao produtor identificar seus ponto falhos para conduzir melhorias.
A IN 51 apresenta alguns pontos contraditórios e polêmicos, que vão muito além do exposto neste pequeno texto, assim é muito importante que os produtores leiam na íntegra tal documento e sempre que possível participem de palestras, reuniões e cursos que abordem tal assunto. Assim os produtores irão desenvolver uma visão crítica da IN 51, que é fundamental neste momento.
Dionísio Caproni