Nilza negocia parceria com Parmalat

Publicado por: MilkPoint

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A Cooperativa Leite Nilza negocia o uso de sua estrutura, em Ribeirão Preto (SP), para processar leite longa vida para a Parmalat. O acordo seria uma forma de reduzir a capacidade ociosa da empresa, diluir o custo fixo e fazer caixa para o pagamento de compromissos.

A informação foi confirmada por Eduardo Freitas, presidente da Cooperativa Nacional Agro-Industrial (Coonai), empresa que, ao lado da Cooperativa de Laticínios de Piumhi (Cooperlat), forma a Nilza. Porém, Freitas não deu mais detalhes sobre o acordo Nilza-Parmalat.
"Vamos destinar de 10% a 20% da nossa captação diária, de cerca de 100 mil litros, para essa operação, numa estratégia para não ficar sujeito às oscilações do mercado", disse. "Quero deixar claro que nós continuaremos com a Nilza e fornecendo leite para a empresa", destacou Freitas. Daniel de Felippe, presidente da Nilza, é procurado há um mês para comentar a reestruturação na empresa, mas informa, por meio de sua assessoria, que não há novidades no caso.

Segundo informações da Agência Estado, pelo acordo negociado com a Parmalat, a Nilza seguiria processando cerca de 150 mil litros por dia para suas marcas próprias e utilizaria a estrutura ociosa da unidade de Ribeirão Preto, de até 300 mil litros de leite dia, para processar o produto para a outra empresa. Com isso, enxugaria de vez a estrutura que a levou a ser a maior produtora de leite longa vida de São Paulo, com 750 mil litros de leite por dia, ter oito cooperativas associadas e outras dez parceiras.

Além do acordo com a Parmalat, a Nilza negocia com credores uma dívida de R$ 55 milhões e no mercado a informação é de que vem tendo sucesso.

Tentativa de acordo

Conforme apurou o MilkPoint, no início do mês, a Nilza realizou reunião com os credores, na qual foi feita a seguinte oferta aos produtores que continuarem enviando leite à empresa: garantia de 49% do preço de venda do longa vida, 4 meses de carência e 44 meses para saldar a dívida. Já quem deixou de entregar terá a seguinte condição: 12 meses de carência e 72 meses para pagar, ambos com correção via IPC-A.

Fonte: Estadão/Agronegócios (por Gustavo Porto) e MilkPoint, adaptado por Equipe MilkPoint
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Roberto Jank Jr.
ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/04/2005

Em algum momento é importante que se esclareça a efêmera participação do fundo Laep na Leite Nilza. Apareceram no primeiro soluço da Central em setembro/outubro e foram apresentados como "salvadores da pátria".



No impasse atual, aparentemente desapareceram após desastrada negociação com o banco BBM e o passivo da empresa foi redirecionado aos produtores e demais credores. Gostaria que a direção da Central esclarecesse como se deu a entrada e saída da malograda experiência com este grupo de investimentos.
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