Sem alarde, para não chamar a atenção da concorrência, a maior empresa de alimentos do Brasil está, há um ano, elaborando um ambicioso projeto para atender a comunidade de baixa renda. A coluna vertebral do projeto se sustenta em fazer produtos que caibam dentro do bolso dos fregueses das classe C, D e E. Mais que isto: fazer com que algum dos mais de quatro mil itens fabricados pela Nestlé seja, de alguma maneira, comprado por esses consumidores. A Nestlé está atrás de um público que ganha entre um e dois salários mínimos e gasta 25% do orçamento com alimentação, seja em casa ou na rua. No Brasil, as classes D e E têm potencial de consumo estimado em US$ 11 bilhões, para ser gasto anualmente com comida e bebida, segundo a empresa de pesquisa Target, de São Paulo.
Segundo matéria do Valor, a empresa considera até a possibilidade de concessão de crédito para o pequeno comércio, como "biroscas" em comunidades.
O diretor da Nestlé, Carlos Faccina, acredita que em dois meses o projeto-piloto começará a ser implantado em São Paulo para, em seguida, ser replicado em outras regiões do país. Produtos lácteos, biscoitos, chocolates e sorvetes devem sofrer adaptações para atender a população de baixa renda. "Isso não quer dizer, necessariamente, que iremos fazer produtos em embalagens menores", diz Faccina. "Podemos fazer embalagens grandes para atender a família".
Fonte: Valor (por Christiane Martinez), adaptado por Equipe MilkPoint
Nestlé quer conquistar consumidor de baixa renda
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ERONILDO GOMES CAMPOS
NOVA MÓDICA - MINAS GERAIS - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS
EM 14/09/2014
bem, eu acredito que a maioria dos consumidores dos produtos NESTLE já vem das classes C, D , E, já que o Brasil possui uma camada maior destas classes; os ricos são minoria em relação aos demais. Será ótimo pensar no grupo que representa o bloco maior de consumidores dos produtos.
Eron Campos,
Nova Módica - MG
Eron Campos,
Nova Módica - MG