Nestlé do Chile potencializa plano de exportações

A Nestlé está apostando firme no Chile. Nos próximos cinco anos a multinacional suíça pretende investir de US$ 150 milhões a US$ 170 milhões no Chile, com o objetivo de melhorar as plantas e a capacidade de produção. Além disso, parte desse dinheiro será destinada a melhorar os sistemas de informática e a modernizar a cadeia de abastecimento.

O gerente de planejamento da Nestlé do Chile, Claudio Sarah, explicou que grande parte dos investimentos está voltada ao desenvolvimento das exportações, já que a multinacional escolheu o Chile como centro produtivo. Isso implica que o Chile abastecerá vários países da América Latina, além da Austrália e do Japão.

Sarah afirma que a Nestlé está apostando no Chile devido à estabilidade econômica, à capacidade de seus recursos humanos e também ao desenvolvimento das telecomunicações. Como parte desse processo, nos últimos meses, a Nestlé inaugurou uma fábrica de cereais para café da manhã e também uma fábrica de leite condensado. Ambas as instalações serão utilizadas para exportar seus produtos.

Sarah explica que por trás dessa estratégia está a colocação de produtos no exterior com maior valor agregado. Sob este prisma, ele concorda com a visão do restante da indústria, que considera que o Chile se converterá nos próximos anos em uma potência alimentícia.

Ele disse que atualmente a Nestlé apresenta vendas anuais de US$ 600 milhões, das quais US$ 40 milhões são gerados pelas exportações de produtos. A idéia da companhia é que essa relação mude com o passar dos anos, já que quer duplicar as exportações.

Sarah disse que apesar de a filial chilena da gigante neozelandesa Fonterra, Soprole, ser uma das companhias com um plano exportador de leite, a Nestlé também está envolvida nesta estratégia. Ele disse que a multinacional confia no potencial de contar com um "Chile leiteiro".

Fonte: El Mercurio, adaptado por Equipe MilkPoint