Neozelandesa Fonterra quer ampliar presença no mercado brasileiro
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Gent foi ontem à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para discutir o impacto da liberalização do comércio na cadeia de lácteos. Para ele, o formato de joint venture é o mais acertado para a expansão da cooperativa, que tem sede na Nova Zelândia e presença em 94 países. O negócio envolve 12 mil produtores e um volume de 13 bilhões de litros de leite por ano, sendo 95% direcionados à exportação.
"Precisamos de parceiros que conheçam o mercado local e esses, por sua vez, precisam da gente para entrar no mercado internacional. Todos ganham", acrescentou. Hoje, por meio da Dairy Partners América (DPA), que nasceu da parceria com a Nestlé, a Fonterra já consome entre 8% e 10% da produção leiteira nacional.
A cooperativa, responsável por 6% a 8% do Produto Interno Bruto da Nova Zelândia, também quer o Brasil ao seu lado na briga contra os subsídios agrícolas na Organização Mundial do Comércio (OMC). "O Brasil e a Nova Zelândia são aliados. Queremos as mesmas coisas", disse ontem o conselheiro de política comercial da cooperativa, Mike Moore.
Ex-secretário geral da OMC e ex-primeiro ministro do país, Moore ressaltou que não acredita na conclusão da Rodada de Doha até o fim de 2005. "É possível que isso aconteça, mas não é provável". Para ele, essa é a primeira vez que a agricultura está no centro das discussões. "As negociações não terminarão sem resultados nesta área", acrescentou.
Moore disse que é, por princípio, um "multilateralista", o que não quer dizer que não aprove acordos bilaterais, como o que está sendo negociado entre o Mercosul e a União Européia. "O Brasil é vasto e tem capacidade para fazer as duas coisas".
Fonte: Gazeta Mercantil (por Gisele Teixeira), adaptado por Equipe MilkPoint
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