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MT: Lei divide opiniões

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 22/06/2012

3 MIN DE LEITURA

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A partir deste mês as empresas de beneficiamento e comércio de laticínios estão obrigadas a informar aos produtores de leite, até o dia 25 de cada mês, o preço que será pago pelo litro do produto entregue no mês seguinte. (Leia matéria relacionada) Em Mato Grosso, a determinação foi comemorada pelos produtores que aguardavam há meses a medida e questionada pelo segmento industrial que prevê complicações para se fazer o cálculo com antecipação.

Como explica o presidente da Associação dos Produtores de Leite de Mato Grosso (Aproleite/MT) e presidente da Comissão do Leite da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato), Alessandro Casado, a lei traz segurança ao produtor. "A venda se dá da seguinte maneira. O produtor entrega leite à indústria de 1° a 30 de cada mês e recebe um mês depois e nunca sabe quanto a indústria pagará por cada litro. Agora, saberemos de maneira antecipada o que vamos receber e assim podemos optar por outra empresa e até mesmo saber se o nosso investimento, como por exemplo em ração, será remunerado".

Com a proximidade da entressafra - que já deveria ter começado, mas foi adiada em função do bom volume de chuvas no Estado até maio - o criador investe em ração e há dois anos seguidos, neste período, o preço esteve deprimido, sem remunerar o adicional com a alimentação das vacas. Conforme ele, atualmente, a média no Estado gira em torno de R$ 0,67, enquanto que o valor ideal ao produtor mato-grossense deveria ser de R$ 0,83 por litro, cifra que cobriria custos de produção e permitiria margens.

Já para o elo industrial da cadeia, a obediência à lei poderá agradar um lado e desagradar o outro e em certos momentos até impedir que o repasse ao litro possa ser maior. "Para anteciparmos o mercado em quase um mês entre o anúncio do valor a ser pago e o pagamento efetivo, teremos de planejar com cautela e com segurança financeira, isso sem considerar outro agravante, muitas vezes produzimos e não comercializados de imediato. É complicado quando existem estoques", explica o presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínio do Estado de Mato Grosso (Sindilat), Arnaldo da Silva Alves Filho.

Em tom de crítica, Alves Filho frisa que a medida do governo federal interfere no princípio da livre comercialização e que nada faz para contribuir com o ganho de produtividade nas propriedades. "O segmento da produção primária segue sem qualquer política própria e o governo federal, quando resolve fazer algo, se intromete logo na comercialização onde se contabilizam custos e margens dos dois elos". De acordo com ele, o preço atual pago varia conforme a região e vai de R$ 0,60 por litro até R$ 0,75.

UNÂNIMES - Em um ponto ambos concordam: o governo federal deveria se importar neste momento em barrar o excesso de importações de leite em pó, especialmente vindo da Argentina e do Uruguai. "Essa enxurrada tem colocado para dentro do país um volume de cerca de 4 milhões de toneladas, o que equivale ao triplo da produção mato-grossense", alerta Casado.

A importação irrestrita, como aponta Alves Filho, tem mantido o mercado doméstico deprimido e assim se comportando de maneira atípica, com preços sem reação até mesmo na entressafra. "Diante disso, a produção nacional vai sendo estocada e por isso, repito, fica complicado anunciar preços de forma antecipada". Sem reservas ao mercado interno, a lei fica fora de contexto, destaca.

MERCADO - O Sindilat pontua que o leite longa-vida, o produto de maior demanda, de marcas locais, pode ser encontrado por até R$ 1,65 no varejo, em dias de promoções. E as marcas nacionais estão pouco acima de R$ 2. Questionado sobre a movimentação dos preços a partir da entressafra, é esperado certo ganho pontual, mas o cenário vai depender do volume das importações que poderá manter o mercado em baixa.

A matéria é do Diário de Cuiabá, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.

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SAVIO

BARBACENA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 02/07/2012

Em tempo meu caro;

Outro equívoco, ao meu ver, é achar que a indústria não trabalha com capital próprio e sim dos produtores.

No UHT por exemplo, os prazos médios de estoque são na NORMALIDADE de 15 a 25 dias. Ess produto é vendido com 28 dias de prazo, logo o prazo total varia de 43 a 53 dias. O prazo médio do produtor é de 45 quando não menor (adiantamentos).

Nos queijos e no leite em pó, os estoques médios são ainda maiores podendo ficar até  mais que o dobro do prazo médio do produtor.

No SPOT, as cooperativas e repassadoras recebem dois ou três dias antes do prazo médio dos produtores para terem tempo hábil de realizar os pagamentos.

Portanto, não consigo ver como a indústria trabalha com o dinheiro dos fornecedores.
Abraço
SAVIO

BARBACENA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 02/07/2012

Caro José Fernando,

Os outros perecíveis que você mencionou (hortaliças, ovos, frutas) são vendidos por produção, ou seja o produtor programa quando vai colher procura os compradores e vende pelo melhor preço possível o montante colhido de uma só vez.

O leite não permite essa programação e escolha, uma vez que é produzido todos os dias e vendido dia sim / dia não ou todos os dias de acordo com o tamanho do tanque do produtor. Dessa forma, se estabelece um vínculo mensal, uma vez que a indústria não pode simplesmente deixar de comprar sua produção dentro desse período se assim lhe for conveniente.

As indústrias da soja compram a soja a preços diários realmente, mas refazem seus preços de venda dos produtos e sub produtos com a mesma flexibilidade (dia). Um exemplo prático tem sido as cotações de farelo de soja nos últimos dois meses, remarcadas quase que semanalmente. Como faríamos isso com o leite, informaríamos o preço aos produtores semanalmente, diariamente? Não é prático, ninguém vai assumir esse risco. Estamos falando de mercado, dinheiro e não filosofia.

Sobre o mercado SPOT, se essa nova lei fosse realmente prática, seria o fim definitivo de muitas cooperativas já cambaleantes e com o fim delas, seria um péssimo negócio aos produtores antever o preço de 30 dias para frente com tanto excedente nas mãos de poucos compradores.

Não concordo com o seu argumento que o SPOT não pertence as indústrias. Se assim fosse porque o produtor não vende seus excedentes. Como faria isso? Eu sou o seu comprador e defino dos 500 litros que você produz só posso comprar 350, portanto vc entra no mercado SPOT com os 150 restantes. Chega em dezembro, janeiro você certamente ia jogar grande parte desse excedente no ralo, pode ter certeza.

Sobre o leite importado, parte (pó) é constantemente importada por grandes indústrias e fábricas de sorvete e iogurte, nessas variações para cima (volume) quem exporta os excedentes é o mercado varejista mesmo (queijos, pó, UHT).

Essa visão José Fernando, que a indústria não respeita os produtores, esse revanchismo e essa situação conflituosa histórica entre produtor e indústria no Brasil é uma cultura entranhada na nossa cadeia que em grande parte do Brasil já ficou no passado.

Indústrias sérias hoje procuram relações duradouras com fornecedores, colaboradores e clientes, pelo simples fato de ser mais barato manter relações comerciais de mais longa data.

Estamos sendo forçados a reduzir custos e melhorar qualidade para sermos competitivos no mercado global, e isso não parte da indústria ou de quem quer que seja mas sim de uma conjuntura do mercado globalizado. COMPETITIVIDADE.

Esse clima de conflito não leva a nada, bem como leis mal feitas e sem aplicação prática como essa. Os políticos deveriam gastar o seu tempo pensando em como reduzir nosso custo tributário e proteger nosso mercado e não "reinventando a roda".

Essa lei entra na soma de leis brasileiras natimortas.
JOSÉ FERNANDO ALVES HENRIQUES

MARINGÁ - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 01/07/2012

O leite tem que ser negociado como são negociados todos os produtos hortifrutigranjeiros e o produtor precisa saber quanto vai receber para ver se vale a pena investir na produção ou não.

As indústrias compram pereciveis como tomate, ovos, carne, frutas, hortaliças, etc, todos com preço negociado no ato.  ( o preço é diário).

O soja tem preço fixado diariamente e as indústrias compram o  soja, produzem farelo, retiram o ácido graxo fazendo oleo, margarinas, gordura vegetal.

O sistema de cotas seria algo interessante pois ele já existe há muito tempo em outros países, se a industria compra e paga preço justo eu produzo mais caso contrário eu reduzo a produção ou paro.

Só que  o fato principal é que nada disso interessa à indústria que não está acostumada a trabalhar com seu capital próprio e sim com o capital do produtor e gosta também de fazer promoção à custa somente do produtor.

A indústria precisa se planejar e repassar ao produtor sua necessidade e este por sua vez dirá a industria se poderá atende-la dentro dos parametros exigidos.

E com o passar do tempo irá se formar uma verdadeira cadeia produtiva pautada pelo respeito de todos os envolvidos.

O leite na verdade já tem um preço diário no mercado entre indústrias chama-se " mercado spot", só que esse leite na verdade não é da industria, ela não pagou por ele.

A partir do momento que ele pertencer a industria, ela pagar por ele ou tiver o preço definido ao produtor, os critérios de negociação vão mudar.

Ouço falar muito no leite importado, mas gostaria de saber quem é que importa esse leite? Por acaso é o governo que importa ou são as próprias industrias de laticínios que importam esse leite e que se danem os produtores?

AS INDÚSTRIAS DE LATICÍNIOS PRECISAM APRENDER A VALORIZAR SEUS PRODUTORES DE MATÉRIA PRIMA, EXIGIR QUALIDADE E REPASSAR ESSA QUALIDADE AO CONSUMIDOR.
SAVIO

BARBACENA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 29/06/2012

Luciano Lacerda,



O leite hoje é negociado como uma comoditie, portanto a indústria não põe o preço como se imagina e sim se submete ao mercado do dia. Alguns tem a falsa idéia que a indústria funciona como um comércio que põe sua margem fixa no produto e espera o comprador.



O prazo médio é de 28 dias, mas a maioria dos produtos lácteos não são produzidos e colocados para a venda instantaneamente. O longa vida, por exemplo tem que passar por uma quarentena de 7 dias no mínimo, queijos variam até entre 15 e 180 dias de maturação, somado ao prazo médio fica em muitas vezes até pior que o prazo médio dos produtores. Ainda assim no UHT os estoques médios nas indústrias variam entre 7 e 30 dias de acordo com a frequência de vendas sendo na crise maior.



Quanto a projetos de preços pré-fixados e futuros, no leite isso não vai dar certo enquanto não houver uma política tributária coerente e proteção ao mercado nacional.



Ninguém vai ser louco de negociar preço futuro e incorrer em um risco de queda em momento atípico como em 2012.



Abraço

LUCIANO LACERDA

CUIABÁ - MATO GROSSO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/06/2012

Bom dia Maikel.

Quero parabenizar por vosso comentário. Acredito que você usou a palavra certa "UNIÃO".

Quanto à lei, é apenas um passo e acredito que superado esse detalhe, se olharmos mais profundamente perceberemos que realmente estamos todos no mesmo "barco" chamada cadeia do leite.

Não sei como são as coisas em SC mas aqui em MT a distancia entre industria e produtor é notória e clara. Penso que é hora de todos que estamos ligados direta ou indiretamente por esse produto (leite) juntemos forças em prol da cadeia como um todo. Além da importação temos que fazer um marketing forte para o consumo, o melhoramento genetico, convencer o governo e instituições de crédito que não se compra vaca leiteira por R$ 1.500,00, etc. Abraço Maikel e estamos a disposição.
SAVIO

BARBACENA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 27/06/2012

Caro José Fernando,


A lei foi mal feita, explico a seguir o porque dessa afirmação:


O leite não tem o preço antecipado como os outros produtos que você citou, simplesmente porquê é perecível e por isso não pode ser negociado todos os dias.


Essa característica força o comprador (indústria) a comprar o leite por um período (mês) e apurar as médias de preço de vendas nesse período para programar o preço a ser pago 15 ou 20 dias após o fim do mês.


Imagina como seria se o leite fosse cotado dia a dia. O produtor ficaria com o produto em seu tanque aguardando a cotação e a indústria poderia comprá-lo ou não. O produtor teria que vender pra várias indústrias dia a dia correndo o risco de não ter pra quem vender em determinados momentos.


O leite tem que ser negociado período a período e antecipar seu preço, ao meu ver, fere o princípio do livre comércio e da lei maior de mercado que é o preço determinado pela relação "oferta e procura".


Seguem argumentos práticos sobre a minha posição:


Indústrias de UHT tem preços diferentes semanalmente, quando não diáriamente. COMO PREVER.


Cooperativas repassadoras tem preços quinzenais quando não semanais, e ainda tem programações canceladas constantemente durante o mês quando recorrem a outros compradores se saber se o preço será o mesmo de seu(s) compradore(s) mais frequentes. COMO PREVER.


Muitas empresas tem planos consolidados de pagamento por qualidade. COMO PREVER OS RESULTADOS DE ANÁLISES.


Indústrias de queijo tem o tempo natural de maturação, ainda maior que os 45 dias de prazo médio de vencimento dos produtores em alguns casos. COMO PREVER.


Enfim, na minha opinião essa lei não vai ser boa nem para os produtores e nem para as indústrias. Simplesmente ela não é prática e foi formulada por quem não entende do negócio leite.


Está muito claro que as indústrias anunciarão um preço base mais suas bonificações, de forma que não incorram em risco de trabalharem no vermelho uma vez que muitas já estão combalidas em virtude da redução crescente de suas fatias comerciais.


Assim a nova lei se torna mais uma imposição burocrática sem efeito prático pra ninguém.


Seria muito mais eficiente que a obrigação fosse a de informar o preço no final do período de compra (mês/quinzena) aferido pelas médias de venda por parte das indústrias e projeções de mercado flexíveis para o mês seguinte (estabilidade, queda ou alta).


Abraço  
LUCIANO LACERDA

CUIABÁ - MATO GROSSO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/06/2012

Parabenizo a iniciativa da lei. Como tudo temos pontos positivos e negativos portanto respeito a opinião de todos, mas é inegável, ao meu ver, que a medida irá no mínimo tornar mais justa a relação, desde que o Estado cumpra e faça cumpri-la. O leite é um dos poucos produtos (se não o único) que é vendido a prazo e não se sabe o quanto irá receber, mas os custos e riscos são certos.

Para aplacar os ânimos eu digo: ""será que as indústrias negociam da mesma forma com seus clientes? Entregando o produtos aos supermercados e só no vencimento, dependendo das vendas do supermercados, é que estes dirão quanto "vai dar pra pagar" e detalhes aqui o prazo médio não passa de 28 dias.""

O risco de uma vaca morrer, mastite, trabalhistas, calote, nutrição, oferta e procura, etc da produção leiteira é por conta do produtor; chegou a hora da industria, robusta e com maior capacidade gerencial assuma tambem os riscos do seu negócio, hoje recebe a materia prima - industrializa - comercializa - recebe - e depois das contas feitas é que dirá como irá remunerar seu principal fornecedor. Se alguem tiver argumento convincentes de que isso é justo e perfeito para uma boa relação, por favor me apresente.

Acredito até que poderia manter duas opções: preços pré-fixados antes da entrega (inicio de mes) e quem quiser arriscar no mercado com preço futuro possa ter essa opção, daí o produtor escolhe, quem tem mais estrutura financeira e desejar, poderá fazer a opção, mas correrá um risco consciente. CONCORDO COM A QUESTÃO DA IMPORTAÇÃO E QUE HAVIA PASSADO DA HORA DO GOVERNO ACORDAR PARA ESSE SETOR QUE GERA NOSSO PRIMEIRO ALIMENTO, mas são coisas distintas, a questão aqui é o direito de vender e saber por quanto. Sou produtor de leite, estou cansado de ouvir que o produtor é ineficiente, relapso, amador, incompetente  e outros termos. Sei que temos muitas falhas, queremos nos especializarmos mas em MT não temos muitas opções. Quem tiver proposta para mais capacitação e profissionalização, favor entrar em contato.

Medidas como essa dá SERIEDADE E RESPEITO AO NEGÓCIO, abraço fraterno a todos. Luciano Lacerda - MT
MAIKEL WILLIAM GRASEL

PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 26/06/2012

Sou da indústria de laticínios e vejo isso além da questão do anuncio do preço. Acho correto o produtor saber a que preço vai vender o leite, porém, também é certo a indústria saber qual vai ser a quantidade e principalmente a qualidade do leite que será entregue pelo produtor. Tirando méritos ou deméritos de ambas as partes, acredito que o Brasil é um país com uma cultura erronea(como mostrado nos comentários acima), de que o empresário é o grande mal de toda cadeia. Enquanto esse país continuar pensando assim, continuaremos importando um monte de produtos lácteos ano após ano, pois é mais fácil achar culpados do que melhorar nossos processos e principalmente qualidade. É uma pena que os produtores não saibam as dificuldades e intempéries que desanimam também as indústrias, não somente a eles. Ao invés de lascar o pau na indústria, vamos nos unir e pedir a essa porcaria de governo, que faça algo para o desenvolvimento de toda a cadeia, para que possamos ser competitivos mundialmente e assim poder remunerar melhor o produtor. Infelizmente a ótica está errada.
DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/06/2012

Precisamos, nós produtores  e os laticínios de todo o Brasil,  fazer um movimento contra as importações desenfreadas de produtos lácteos que entram em nosso país e também diminuir ou até mesmo isentar esses produtos básicos de qualquer tipo de imposto que incida , por parte principalmente do govêrno Federal. Como está ,  é uma verdadeira baderna, uma falta de consideração ao produtor nacional , só mesmo no Brasil, alguém está ganhando muito com isto. Outra fiscalização necessária seriam os mercados, onde visando o lucro excessivo , atrapalham as vendas.
CINCINATO MENDES FERREIRA FILHO

MONTANHA - ESPÍRITO SANTO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 26/06/2012

Seria legal esta lei, mas esqueceram de colocar para o produtor manter o mesmo volume o ano todo e informar também qual volume ele vai mandar no mês seguinte, e mais o nosso governo não consegue controlar nem o volume importado.Laticinio não tem culpa do preço pago ao produtor a culpa é do mercado, porque então que as cooperativas que são dos produtores não conseguem pagar mais que as empresas particulares.
JOSE RONALDO BORGES

CUIABÁ - MATO GROSSO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/06/2012

Planejar é a palavra. Se antes era o produtor que tinha que arcar com erro de planejamento ou com sobressaltos do mercado, agora os laticionios que terão que ter um planejamento melhor. Já me falaram que agora os laticinios vão colocar o preço bem baixo para não ter erro, tudo bem, mas cabe ao produtor a decisão de produzir ou não com o preço oferecido.
JOSÉ FERNANDO ALVES HENRIQUES

MARINGÁ - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 23/06/2012

As desculpas esfarrapadas da indústria perante o produtor tem que acabar.


Se o milho, o farelo de soja, o sal mineral, os salários dos funcionários, a energia elétrica, ou seja,  todos os insumos tem preço fixo no momento de sua aquisição, então é justo e ( MUITO JUSTO ) que o leite entregue naquele momento tenha seu preço definido.


Será que a indústria também vende para depois definir o preço?


Tenho certeza que não.


Tem que acabar essa verdadeira palhaçada da indústria querer  fazer graça com a mercadoria que não lhe pertence.


Pois quem compra uma mercadoria e não paga,  não define preço no ato da compra SIMPLESMENTE NÃO É  DONO DELA.


O leite deveria ter seu preço definido como todo  e qualquer produto agrícola ou pecuário.


É JUSTO E MUITO JUSTO, É HONESTO, É TRANSPARENTE É TER VERGONHA NA CARA, É DAR VALOR AO PRODUTOR.
ROSICLEITON GARCIA DA SILVA

SANTA HELENA DE GOIÁS - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 22/06/2012

E COMO JA DISSE NO BRASIL SO NO PAPEL, JA SABEMOS QUE OS LATICIONIOS NÃO VÃO CUMPRIR A DETERMINAÇÃO.

CADE A FISCALIZAÇÃO PARA ESTA DETERMINAÇÃO FUNCIONA, QUAL A PENA PRA LATICINIO QUE NÃO CUMPRIR.

SE FOSSE PARA OS PRODUTORES TAVA TODO MUNDO COBRANDO EM.

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