Missão da Ocemg à Oceania retorna com resultados positivos
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O presidente da Ocemg e do Sescoop/MG, Ronaldo Scucato, avaliou como positiva a viagem à Nova Zelândia e à Austrália, cujo objetivo foi conhecer toda a cadeia produtiva do leite.
Segundo Scucato um aspecto que chamou a sua atenção foi a organização dos produtores de leite da Nova Zelândia e sua fidelidade à cooperativa. Neste país, existe uma única cooperativa, a Fonterra, cujo marketing internacional é muito forte. "O que faz o setor leiteiro sobressair lá é, sobretudo, essa união. É um exemplo no qual os brasileiros devem se mirar. O setor leiteiro, no Brasil, precisa evoluir para as fusões e incorporações, para garantir sua presença num mercado cada vez mais competitivo e globalizado. Esta idéia, contudo, resiste na maioria das cooperativas" diz o dirigente.
Outra constatação do presidente da Ocemg em sua visita, foi a mudança de comportamento dos produtores em relação ao trabalho no campo. "Apesar das fazendas serem modernas e mecanizadas, os produtores se queixam do trabalho exaustivo. Isto afasta os jovens, cada vez mais, das atividades dos pais, levando a opções oferecidas no meio urbano" comenta.
Orientados por pesquisas realizadas pela Massey University, de Palmerston North, alguns fazendeiros já pensam em trabalhar com jornadas menores e horários mais definidos, chegando até a reduzir o número de ordenhas para apenas uma por dia. Algumas fazendas já realizam este sistema.
Segundo as pesquisas neozelandesas, com uma ordenha diária, os resultados econômicos podem se tornar positivos, ao contrário do que é comentado classicamente. Eles indicam que há um ganho na vida útil das vacas, pois sujeitas a apenas uma ordenha, elas têm menos estresse e seu descarte é retardado.
Uma experiência enriquecedora
Durante a visita foram feitos contatos importantes, tanto na Nova Zelândia quanto na Austrália. Em Wellington, capital da Nova Zelândia, a comitiva foi recepcionada pelo embaixador Sérgio Serra e discutiu-se a possibilidade de intercâmbios culturais e comerciais entre o Brasil e aquele país.
A missão contou com a participação das coordenadoras do Sebrae/MG, Priscilla Lins e Andréa Mageste Damázio, das áreas de projeto para leite e café e de cultura da cooperação, respectivamente, que relataram a importância da experiência. Segundo as coordenadoras, o contato com a realidade dos produtores, cooperativas e instituições de países considerados de vanguarda causou no grupo um impacto muito grande. "Mesmo constatando que o caminho será longo, o Brasil tem condições bastante semelhante àqueles países e já somos eficientes em muitos pontos importantes", afirmam.
Fonte: Assessoria de Imprensa Ocemg, adaptado por Equipe MilkPoint
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